“CORVINAL”

Assusto-me com aquela fala, imediatamente olho para James e vejo que esta com a mesma cara de espanto que a minha. Como assim Corvinal? Minha família toda foi da Grifinória e eu estou a caminho da Corvinal. Ando em direção à mesa da Corvinal e recebo os aplausos e vivas, mais não canso de olhar para a mesa da Grifinória onde vejo James, Fred, Victoire, Roxanne, Lucy, Louis, Dominique e Luky o melhor amigo de James e Fred, que ficaram sorrindo e aplaudindo para mim, o que só me deixou pior, mas penso que talvez não esteja tudo perdido, Rose é muito inteligente ela pode vir para a Corvinal, e eu não vou ser o único da família aqui, fico aguardando esperanço para que Rose venha para Corvinal.

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Finnegan, Brian... “CORVINAL”

McGregor, Emily... “LUFA-LUFA”

Após diversos nomes que pareceu uma eternidade o nome dela finalmente chega.

Weasley, Rose... “GRIFINORIA”

A única ponta de esperança que eu tinha se esvai tão rápido quanto chegou, Rose como todos os outros, esta na Grifinória.

Malfoy, Scorpion... “GRIFINORIA”.

Carrow, Zachary... “SONSERINA”. Quando tem o chapéu seletor tirado da sua cabeça consigo ver ele me encarrando com um sorriso malvado, o tipo de pessoa que ira tornar minha vida em Hogwarts um inferno, provavelmente.

Quando todos já estavam acomodados, a diretora Minerva McGonagall disse:

– Que se inicie o banquete! – e na mesma hora todos os pratos e taças que estavam postos nas mesmas se encheram com comidas de todos os tipos.

Quase não consigo comer, o que não é normal pra mim, enquanto estou ali sinto uma vontade tremenda de sair correndo daquela mesa e ir para a mesa da Grifinória atrás da minha família me juntar e sorrir com eles. O jantar termina e somos levados pela monitora Anna Beckett do 7 ano , uma menina de cabelos grandes, loiros e ligeiramente cacheados para o salão comunal da Corvinal. Anna nos conta que a senha para entrar no salão comunal da Corvinal é um enigma, sempre muda, então fico pensando será que eu vou conseguir responder todas às vezes o enigma? E se eu não conseguir alguma vez, vou ter que ficar esperando até alguém chegar? Ela diz a resposta do enigma que eu não consigo escutar por culpa da quantidade de pessoas que estão conversando ao meu redor.

– Então esse é o salão comunal da Corvinal. – diz Anna. – Ao lado direito fica o dormitório das meninas, ao esquerdo o dos meninos, suas coisas já foram levadas para as suas camas, se precisarem de qualquer coisa, podem me chamar que ficarei feliz em ajudar, espero que gostem da nossa casa e que se adaptem rápido. – Ela solta um sorriso radiante e sobe para o seu dormitório.

Nem ao menos olho o salão comunal e subo direto para o meu quarto, caindo com tudo na cama, penso que queria tanto que o meu novo amigo Scorpion estivesse comigo dividindo o dormitório da Grifinória, mas não adianta pensar nisso agora, sou da Corvinal e tenho que me orgulhar da minha casa, só não entendo o que logo eu estou fazendo ali. Perdido nos meus pensamentos nem vejo quando um garoto magricela de cabelos e olhos negros entra no quarto.

– Ei você, Alvo! - diz o garoto que sorri pra mim, seu sorriso me lembra de relance os sorrisos travessos que sempre vejo meu irmão fazer. – Tudo bem com você? Sou Brian Finnegan!

– Hum... Tudo bem sim, obrigado, mas me chame de Al se quiser. – digo meio aturdido ao ser acordado de meus pensamentos bruscamente.

– Sei. – diz ele me avaliando. – Olha, não precisa se preocupar, Corvinal é uma ótima casa, e além do mais sua família pareceu muito feliz e orgulhosa de você ter entrado aqui.

– Co... Como você – faço uma pausa como se uma parte de um peso enorme tivesse saído de cima de mim, mais a outra parte permanecendo e falando "é mentira, eles estão decepcionados" e não querendo me deixar acreditar no que Brian estava me dizendo. – Você pode saber? Eu simplesmente queria estar lá com eles, entrar no salão comunal da Grifinória e ficar jogando xadrez com a minha prima, ouvindo as histórias de como meu irmão, Fred e Luky fugiram do Filch ou qualquer outra coisa, mas estar lá. – despejo isso como se tivesse um rio jorrando de dentro de mim.

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– Eu sei, na verdade não sei, só tem eu da minha família em Hogwarts, mais deve ser difícil para você ter todos lá e ser o único aqui, só que você não esta sozinho, eu estou com você, serei seu amigo Al! – ele me estende a mão, e pela primeira vez desde que aquele chapéu idiota me colocou na Corvinal me sinto bem, e dou um sorriso para Brian apertando sua mão.

– Finnegan... eu já ouvi o seu nome antes, ah me lembrei – digo. – Meu pai me contou seu pai Simas foi um de seus companheiros em Hogwarts.

– Sim, exato. – Diz ele – Meu pai foi da Grifinória e nunca foi muito esperto, mais minha mãe da Corvinal, e bom, acho que puxei a ela na minha personalidade, mas pela aparência dizem que sou igual o meu pai, desde o começo quis entrar nessa casa.

– Você gosta de Quadribol? – pergunto.

– um pouco, mais a única posição que jogo é como goleiro e a vaga já esta ocupada e você?

– Adoro, quero jogar como apanhador.

– Soube que eles estão procurando um, quem sabe você entra?

–Só vou conseguir entrar se for a última opção, alunos do primeiro ano nunca jogam no time das casas, só se eles estiverem bem desesperados por um apanhador.

– Seu pai conseguiu.

– é – respondo, mas não gosto muito que tentem me comparar ao meu pai, quero conseguir as coisas sozinho e mostrar o meu valor como Alvo Potter e não o filho do Harry Potter.

– Ei quem é esse ai? – pergunta Brian apontando para a gaiola que esta em cima do meu malão e percebo que tinha esquecido ela.

– Ah ela é a Win. – mostrando a gaiola com uma linda coruja branca.

– Legal, olhe esse é o Tomp – diz ele soltando um furão que começa a correr pelo quarto todo e destruir as coisas. – Tomp, não! – o furão não lhe da ouvidos e continua.

Os dois começam a correr atrás do furão tentando agarra-lo mais só acabam destruindo ainda mais as coisas no dormitório.

– Immobulus – grita Alvo, apontando sua varinha para Tomp, que fica imóvel enquanto Brian o pega e coloca na gaiola novamente.

– Oh, você é incrível Al, como você conhece esse feitiço ainda nem tivemos aulas? – diz o garoto surpreendido.

– Minha prima Rose e eu estudamos juntos alguns feitiços antes de vir para Hogwarts, mais não sou nem perto tão bom ou inteligente quanto ela.

– Talvez seja, você esta na Corvinal! – diz ele – mas agora vamos dormir, porque amanhã temos que acordar cedo. Só mais uma coisa, você não tem um feitiço para consertar tudo isso, tem?

– Não sou tão bom assim – digo antes de adormecer.