Ruptura Mental

Vosmicê


Porque não cogitar a nossa história? Não vislumbrar esse alvoroço que éramos nós?
Eu e ela, nos infiltramos, agentes secretos, dentro do peito, um do outro.
Acho que nossa história não poderia ser mais por acaso, tão casual que não é digna de lhes ser contada.

O Desfecho? Mais insensato, porem de maior interesse para contar-lhes:

Fui flagelado durante 3 anos ao lado desta falsa puritana. Durante esse tempo, eu fiz tudo, tudo por ela, eu era um pai-namorado. Ela era uma menina problemática, rebelde, enjoativa, infantil, com tantas desprazeres, mas que nunca fizeram-me recuar de seus braços. Eu ensinei-a a melhorar, aprendi muito com ela também, admito, mas não fora 30% do que havia aprendido comigo.
Saqueou minha experiência, sabedoria e fugiu com o que lhe apeteceu, maldita!

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Capítulos de desabafos, mal-interpretado e desconformado autor, pobre autor, coitadinho. Mas quem poderia desvendar que seria este o "grandioso" FIM de tudo? Talvez fosse exagero, mas quem nunca exagerou, exacerbou fatos, quem nunca fora auto-destrutivo e suplicador de atenções. Mas não era de qualquer ser no qual almejava um doce amor e mãos suaves em minhas costas, indo da curva mais alta de minha coluna, até o fim. Era o dela.

A memória vívida é sofrida, não exagerada, mas quando tudo evapora, o que resta é a indiferente lembrança, mas ao tempo que ele está fresca, consome nossa carne, transformando-na em carne putrefata, carne da alma, carne que precisa ser arrancada, para se recompor novos pedaços, nova carne, nova alma.