I Always Think Of You

Capítulo 13 – Espionagens e quedas


POV Austin

Fiquei aliviado por deixar aquela dor aliviar um pouco, a Ally me ajudou tanto! Eu me sinto tão bem com ela, ela cuidou de mim, me ajudou e não me julgou por me desabar em lágrimas em sua frente. Até que eu me acalmei e lembrei a ela da faxina, ela me colocou para lavar o banheiro e limpar os móveis. Mas estava com ela e é isso que importa. Achei muito estranho quando ela falou em piquenique, mas amei a ideia. Ficar perto dela é sempre tão incrível!

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Fomos tomar café e ela fez panquecas! Ai eu amo panquecas! Conversamos e rimos muito, foi muito bom, e ficava melhor ainda quando ela me olhava com aqueles olhos lindos. Eu não sei o que esta acontecendo comigo. Porque eu não paro de pensar nela? Porque sempre que eu a vejo meu coração dispara? E porque eu me desespero em pensar que ela não sente o mesmo. Acho que vou acabar enlouquecer!

Estava na hora de ir buscar a mãe dela no aeroporto, nós a encontramos e ela é muito legal, e lembra muito a Ally. Nós a ajudamos com a bagagem e seguimos para casa.

Quando chegamos em casa meu pai estava na sala e pelo o que eu percebi ele estava bastante nervoso. Será que ele ainda a ama?

–Oi pai! – eu disse

–Oi filho – ele disse e mesmo me respondendo, não tirava os olhos da Penny. A Ally também percebeu e me mandou um olhar cúmplice.

–Bom nós vamos levar as suas malas, tá bom mãe?

–Tá filha. – ela disse sem nem olhar para a Ally. – eu pisquei pra ela e nós pegamos as malas e subimos deixando os dois sozinhos.

Deixamos a bagagem no corredor e ficamos escondidos no topo da escada. Eu ainda sussurrei para a Ally:

–Ally isso é errado... – ela olhou pra mim e disse

–Eu sei, mas fica quieto! – ela me olhou com uma cara de brava e eu ri baixo. Mas nos concentramos na conversa que acontecia na sala.

–Oi Lester. – A Penny disse, eu não a conhecia há muito tempo, mas seus olhos brilhavam.

–Olá Penny, quanto tempo. – Meu pai eu conhecia sim, e ele tava nervoso pra caramba.

–Pois é – ela disse sem jeito, ele ficou sem saber o que fazer, mas tomou coragem e andou em sua direção a abraçou e ela correspondeu. Não dava para um ver o outro, mas eu vi que eles fecharam os olhos como se estivessem aproveitando o momento. Aproveitaram tanto que nem perceberam o tempo que estavam ali. A Ally olhou para mim, e eu levantei as mãos em sinal de que eu não tava entendendo nada. Voltamos a olhar para eles, que sumiram da sala.

–Mas já? Como eles são rápidos hein? – levei uma cotovelada da Ally – Ai Ally, doeu! – Fiquei alisando minha barriga, ela riu.

–Deixa de ter ideias precipitadas garoto, eu vi, eles foram para a cozinha. – ela disse

–Ah... Já sei o que nós vamos fazer.

POV Ally

Ele tava me olhando com um olhar travesso, sabe aqueles que as crianças ficam quando vão aprontar algo? Então era esse mesmo!

–Austin o que ‘’vamos fazer’’? – Enfatizei no ar aspas no ‘’vamos’’-

– Vamos ajudá-los! Você não está vendo, eles ainda se amam! – ele exclamou feliz

–Concordo Austin! Vamos dar um empurrãozinho então. – Nós rimos.

– Beleza! Mas antes vamos ver o que eles estão conversando! – e ele começou a descer as escadas bem devagar, tentando não fazer barulho, eu coloquei a mão na boca para não rir alto e o segui. Austin ia descendo olhando pra mim e sem ver ele desceu dois degraus de uma só vez, por um momento me desesperei ao pensar que se ele tivesse caído logo no início podia ter batido a cabeça, a sorte é que faltavam apenas quatro degraus para a escada acabar, resultado? Uma cena hilária! Ele tentou se segurar na parede, mas acabou levando um quadro consigo. Ficou deitado no chão com as duas mãos no peito encarando o teto. Meus pais vieram correndo e quando viram ele ali daquele jeito controlaram o riso.

–Filho o que aconteceu? – O Lester falou tentando não riso.

–Pai eu nunca notei que a cor do teto daqui de casa era amarela. - Tá, essa foi de mais pra mim, não me segurei e gargalhei alto, eu ri tanto que a minha barriga chegou a doer – Isso Ally zomba de mim. – Ele falou irônico já de pé e me olhando, mas não conseguiu ficar sério por muito tempo e caiu na gargalhada também, todos nós rimos.

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–Ally seu pai nos convidou para jantar fora hoje filha. - minha mãe falou depois que todos tinham parado de rir.

–Que legal pai! – O Austin disse- Espera aí eu fui convidado né?- Minha mãe riu

–Claro que sim Austin, bom eu vou tomar um banho e descansar um pouco, está bem?

– Vá Penny, eu tenho que voltar ao trabalho. Beijo crianças!

–Crianças? – eu e Austin falamos em uníssono, e rimos. Lester assentiu sorrindo e saiu. Minha mãe subiu e ficamos eu e Austin na sala.

–E aí vamo fazer o que? – eu perguntei

–Já sei! Vou te levar na Sonic Boom!

–Sonic Boom? O que é isso?- perguntei confusa.

–A loja do nosso pai. – ele falou. Era estranho ouvir ‘’nosso pai’’, soava como se eu e Austin fossemos irmãos, e isso para mim era horrível. Afinal eu estou afim dele. Espera. Eu estou afim dele? Cara eu estou afim dele!- Ally você tá ouvindo? – ele perguntou bem na minha frente, seu rosto estava a centímetros do meu, me hipnotizei naqueles olhos de chocolate.

–Eu estou- Eu falei desorientada, as borboletas a mil na minha barriga. Ele também estava me fitando e estava perto, e foi se aproximando cada vez mais e fechou os olhos e eu fechei os meus também, Até que...

–Ally você me empresta sua Pranchinha mais tarde? - Minha mãe falou no topo da escada. Tive um susto tão grande, e o Austin também. Ele caiu do sofá, e ficou olhando para mim assustado.

–Claro mãe ela tá lá na minha bolsa, em cima da cômoda. – Falei imediatamente para ela. Meu coração estava disparando!

–Tá bem obrigada. – ela falou desconfiada e olhou para mim com cara de: Como assim?? Depois subiu nos deixando a sós.

–A-austin é melhor a gente ir pra Sonic Boom. - Eu disse tentando sair daquela situação.

–Tá vamos então. – Ele falou sua voz saiu meio triste. Espera aí será que ele queria mesmo me beijar?