A Escolhida II

The normal night


Caroline pov's
– Meg, você está bem? - digo
Damon a colocou sentada no sofá e ela ficou encolhida. Como se estivesse com medo.
– Estou. - Meg diz
Clary senta ao lado dela e a abraça.
– Não precisa mentir. - Clary diz
– As bruxas te machucaram muito? - Matt diz
– Não. Eu estou bem. - Meg diz
– Vamos acabar com essas bruxas. - Damon diz
– Elas deve mais ou menos trinta bruxas. Eu posso mata-las. Com ou sem a ajuda de vocês. - Lucy diz
– Não. Nós vamos ajudar. - Jeremy diz
– Vocês não podem se arriscar por mim. - Meg diz
– Claro que podemos. Somos seus amigos. - Stefan diz
– Por mais que você sinta raiva de mim, eu não odeio você. Eu também vou ajudar. - Elena diz
– E deixamos você matar a Sophie. - Lucy diz
– Eu não posso. - Meg diz
– Por que não? - digo
– Porque não sou uma assassina. Eu não posso ser quem elas querem que eu seja. - Meg diz
– Megan, elas querem te matar. - Alexia diz
Clary desfaz o abraço e olha para Meg.
– Eu sei que você não quer ser um monstro, mas ou você mata elas ou elas matam você. - Clary diz
– Eu não posso. - Meg diz
– O que está acontecendo? - Damon diz
– Eu sei. - Bonnie diz
Ela nos conta que as bruxas estão invadindo a mente da Meg para ela passar de louca. Ela conta que tem alguém querendo o sangue da Meg, mas ela não disse quem.
– Quem está por trás disso? - Jeremy diz
– Não posso falar. - Bonnie diz
– Megan, olha para mim. - Damon diz
– O que foi? - Meg diz olhando para ele.
– Ninguém vai te machucar, entendeu? E você não vai precisar matar mais ninguém. Eu mesmo vou matar a Sophie. - Damon diz
Megan assente.
– Vamos sair. - Damon diz
– Não estou no clima para isso Damon. - Meg diz
– Não perguntei, eu afirmei. Vamos sair. - Damon diz e a pega no colo
– Lucy, você fica bem? - Meg diz
– Fico - Lucy responde
– Tudo bem. Cuidado. - Meg diz
Damon sai com ela.
– Isso não vai dar certo. - Jeremy diz
– Eles sabem o que fazem. - Alexia diz
Eu estou preocupada com essa garota que ano passado em tão pouco tempo virou minha amiga. As bruxas não podem machucar a Megan.
Megan pov's
Damon entrou na minha casa, me levou até meu quarto e me colocou no chão. Quando passamos pela sala Katherine e Rebekah estavam assistindo um filme de romance. Achei estranho, mas ignorei.
– Muda de roupa para irmos. Enquanto isso, eu vou sair para fazer algo. - Damon diz
– Tudo bem. - digo
Entro no banheiro e tomo banho. Saio do banheiro, me arrumo e fico sentada na cama esperando-o.
Ele entra pela janela e me olha dos pés a cabeça.
– Uau! - Damon diz fitando minha roupa
Sorrio de canto.
– Vamos? - digo
– Vamos. - Damon diz
Descemos e sinto o olhar de tia Rebekah e Katherine queimado em mim.
– Aonde vão? - Bekah diz
– Relaxa Bekah. Vou sair com o Damon. - digo
– Para onde? - Kath diz
– Não sei. Ele ainda não me disse. - digo
– Vem Megan! - Damon diz
Saímos da minha casa e vejo uma moto parada em frente a casa.
– Que moto é essa? - digo
– Uma que eu comprei. - Damon diz e pisca para mim.
– Gostei. - digo sorrindo
– Vem. - Damon diz
Ele sobe na moto e eu faço o mesmo. Abraço-o e ele sorri de canto.
– Vai demorar para chegarmos? - digo
– O lugar é em uma cidade aqui perto. - Damon diz
– A última vez que fomos a uma cidade perto, Josh e Lauren tentaram me matar. - digo
– Relaxa. Eu te protejo. Eu prometo. - Damon diz
Sorrio de canto.
– Eu preciso fazer algo. - digo
– O que? - Damon diz
– Você vai ver - digo.
Coloco minhas mãos nos ombros dele e fico de pé na moto. Abro os braços e a sensação do vento batendo em meu rosto é incrível.
– E nesse momento, eu juro, nós somos infinitos. - digo
Damon da risada e rio também.
– Sempre quis fazer isso. - digo
– Você não bate bem da cabeça. - Damon diz
– Eu sei. Só uma coisa, as pessoas loucas são mais legais. - digo
– Eu não sou louco. - Damon diz
– Não. Por isso você é chato. - digo
– Ei! - Damon diz e rio.
– Estou brincando. As pessoas normais também são legais. - digo
Ele sorri.
– I believe I can fly. I believe I can touch the sky. - digo e Damon da risada
– Megan, menos por favor. - ele diz rindo e sorrio
Sento de novo na moto. Esse cheiro do perfume do Damon é maravilhoso.
– Estamos perto. - Damon diz
– Claro. Você está correndo que nem doido com a moto. - digo
– Você não estava com medo enquanto estava de pé. - Damon diz
– Eu não iria morrer se caísse. - digo
Ele concorda e ficamos quietos. Não era um silêncio chato.
Damon estaciona a moto em frente a uma balada.
– Bem vinda a primeira e única balada sobrenatural! - Damon diz
– Eu não sabia que isso existia. - digo
Saímos da moto e vimos uma fila enorme. Damon ignorou e foi direto falar com o segurança.
– Damon Salvatore. Vampiro. - Damon diz
– Está cheio. Espera na fila. - ele aponta a fila.
Damon já ia avançar no cara, mas segurei seu braço.
– Megan Mikaelson. - digo
– Senhorita Mikaelson, pode entrar. - o segurança diz
Damon me olha surpreso e entramos.
– Como? - Damon diz
– O sobrenome Mikaelson é poderoso. - digo
Ele revira os olhos. Na balada tinham vários seres sobrenaturais e alguns humanos servindo de "alimento". Fumaça de gelo seco cobria minha visão, luzes coloridas brilhavam, a pista de dança estava lotada com pessoas dançando e mordendo huanos.
– Aqui é... Interessante. - digo
– Está com sede? - Damon diz
– Você não tem noção do quanto. - digo
Ele assente e se afasta de mim. Sento em uma mesa e vejo que ele se aproxima com um cara.
– Meg, esse é o Chad. - Damon diz
Levanto da mesa e abraço o Chad.
– É um prazer conhece-lo. - sussurro no ouvido do tal do Chad e o mordo.
Isso era nogento para mim a um ano atrás, mas agora é tão bom.
Senti que o cara estava ficando mais fraco e escutei me chamarem de assassina. Olhei para todos os lados e não vi Aria ou qualquer pessoa que já fiz mal. Eu não vi ninguém.
Damon dava sangue para o tal do Chad e eu o olhei assustada. Eu estou ouvindo coisas?
Dei dois passos para trás e esbarrei em alguém. Virei para trás e tinha um cara mais alto que eu me encarando.
– Olha por onde anda. - ele diz
– Desculpa - digo
Damon fica ao meu lado e coloca o braço envolta da minha cintura.
– Sai cara! E não fala assim com ela. - Damon diz olhando para o homem.
Eles tem a mesma altura, mas o cara era mais musculoso que o Damon.
– Está defendendo a namoradinha? Que bonitinho, Salvatore! Até que enfim arrumou uma namorada. Ou essa é mais uma namorada do seu irmão? - o cara diz com um sorriso debochado no rosto.
O empurro e ele cai sentado no chão.
– Quer mesmo mexer com uma Mikaelson? Se quiser eu ligo para o Klaus agora. - digo - Quem sabe para o Elijah? Ele gosta de tirar corações.
O cara levanta e sai.
– Você está bem? Você parecia nervosa. - Damon diz
– Estou bem. Vamos dançar? - digo
Ele sorri de canto e assente.
Tocava Et da Katy Perry e eu dançava. Atrai alguns olhares, mas ignorei. Senti o olhar de Damon em mim, mas também ignorei.
Ele dança com seu corpo próximo ao meu e minha vontade era de beija-lo.
Ele fica a centímetros de distância de mim e me beija.
Eu correspondi o beijo na mesma intensidade de Damon. Novas linguas estavam em sintonia uma com a outra. Havia tanta paixão e desespero, como se precisassemos disso para sobreviver.
Infelizmente eu tive que parar o beijo já que estamos na rua. Damon me olhava como se me "comesse" com os olhos e eu sabia muito bem o que ele queria.
– Vamos para casa? - Damon diz
– Vamos. - digo
Saímos da balada e voltamos de moto para Mystic Falls. Entramos no quarto aos beijos e eu soltei-o por alguns segundos para contemplar o quarto todo, não demorou muito para ele me agarrar com força e me encostar na parede ao lado da porta, nos beijando . Ele acariciava minha cintura com uma das mãos e a outra em minha nuca, tornando nosso beijo cada vez mais intenso.
A sintonia entre nós se tornou perfeita naquela noite. Nós pertencemos um ao outro e ninguém pode negar. Eu o amava e ele sentia o mesmo por mim. Mas não era só por isso que estamos juntos, estamos juntos porque todo dia ele me escolhia e eu o escolhia.

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