Releen

capítulo 29- BÔNUS MIUS


*Miranda*

Caí na minha cama cansada.

Dar conselhos para Lee sobre Alec me ajudava a esquecer um certo loiro. Releen e Alec vão ficar juntos, é minha única certeza.

Alguém bateu na minha porta e quando eu abri me assustei com a pessoa que estava do outro lado dela: Caius.

– O que faz aqui? Estou muito ocupada.

– Ainda sou seu superior garota.

– Minha preocupação é do tamanho do meu salto... eu to de sapatilha.

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– O que? - ele jogou a cabeça para o lado confuso.

Suspirei com paciência, não posso misturar coração com meu compromisso com os Volturi.

– O que posso fazer por você Caius?- falei educada.

– Primeiramente você pode me convidar para entrar.

– Eu não quero ser chata, mas você pode ser bem direto com o que você quer?

– Eu tenho uma missão para você- ele disse entrando no meu quarto.

– Minha primeira missão? - sorri com meus olhos brilhando.

– Exato, mas é bem simples- ele se aproximou fazendo eu ficar entre ele e a parede.

– E o que é?- perguntei olhando em seus olhos.

– Isso aqui.

Sem falar mais nada ele colou nossos lábios e eu quase gritei de felicidade se não estivesse tão ocupada...

Caius me levantou e eu entrelaçei minhas pernas na cintura dele. As duas mãos dele estavam nas minhas coxas e as minhas estavam em seu rosto.

Eu separei nossos lábios e fiquei encarando ele assustada.

– O que foi?- ele perguntou com um sorriso que eu nunca vi.

– Qual era minha missão? - foi tudo que perguntei.

– Fazer eu ter certeza que estou apaixonado por você.

– O quê? - ele me soltou e eu caí no chão.

– Sei que você me ouviu.

– Não achei graça dessa brincadeira- coloquei as mãos na cintura brava- Por que você me beijou?

– Não é brincadeira Miranda, eu tentei ficar longe de você, mas não deu certo.

– Tentou? Por que?

– Não fique chateada, mas não achei que fizesse sentido alguém da corte se apaixonar por uma novata.

– Você devia ter me falado- eu segurei sua mão- Por que eu sinto o mesmo.

– Que bom- ele acariciou meu rosto.

– Mas mesmo assim, ainda não faz sentido você e eu.

– E minha preocupação é do tamanho do seu salto- ele disse sorrindo.

– Você é um idiota.

– Que continua sendo seu superior.

– E o quer que eu faça?

– Que fique bem calada.

Ele voltou a me beijar e me jogou na cama com velocidade e força sobrenatural. Ele arrancou aquela capa Volturi e ficou em cima de mim.

Caius tirou minha blusa e beijou meu pescoço, fazendo eu soltar gemidos que eu tentava controlar.

– Ficar calada envolve não gemer?- perguntei em um sussurro.

– Só se for o meu nome- Caius disse com uma voz muito sexy.

Perdi a conta de quantas vezes eu falei o nome de Caius. Só sei que ele tinha tirado o meh short, me deixando só de langerie.

– Então você pode ficar totalmente vestido enquanto eu estou semi nua?

– Se é o que seu superior quer...

– Meu superior tem que aprender que não se pode ter tudo o que quer.

Empurrei ele e dessa vez eu estava de calcinha e sutiã sentada em cima de Caius.

Foi minha vez de enterrar meu rosto em seu pescoço enquanto descia o zíper da sua calça.

Caius se sentou comigo em seu colo e ele mesmo removeu a camisa.

– Nunca fiz sexo com um vampiro- confessei ofegante.

– Tudo tem sua primeira vez- ele disse abrindo o fecho do meu sutiã deixando meus seus à mostra.

Ele me ajudou a tirar sua calça e deixá-lo apenas de cueca box preta com seu amiguinho animado.

– Pronto- falei me levantando e colocando minha blusa de volta.

– O que? - Caius perguntou frustado.

– Isso é pra você aprender a não me deixar triste enquanto meu sentimento era recíproco.

– Vai me deixar desse jeito?- ele perguntou indiguinado apontando para a cueca.

– Vou- sorri- Posso estar apaixonada, mas não vou te dar no nosso primeiro beijo.

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Caius revirou os olhos e colocou a calça.

Ele veio na minha direção com os olhos olhando meu corpo que só tinha bluda e calcinha.

– Aposto que pensa que se apaixonou primeiro do que eu- ele comentou.

– Mas é a verdade.

– Não é Mira.

– Ah não?

– Eu estou apaixonado desde que eu te transformei.

Transformou? Então foi ele? Eu não tinha visto o rosto do vampiro que me mordeu, estava muito escuro e eu estava com os olhos fechados a maior parte do tempo.

– Você...

– Fui eu sim, você com aqueles olhinhos apertados- ele sorriu- Eu tinha ouvido sua história, que queria ser vampiro para se juntar a família.

– Você ouviu?

– Eu não tinha concordado em transformar você, mas eu fiquei te observando durante um tempo.

– Ficou me observando? - perguntei sorrindo.

– Fiquei e vi como você era corajosa, não tinha medo de ser uma vampiro e ainda tirava sarro disso.

– Ouviu minhas piadas sobre rugas?

Ele me deu um beijo lento.

– Por favor né Miranda, acha que eu faço o tipo de vampira que treina novatas?

– Faz sentido.

Foi ai que eu vi que tudo era muito além da atração que eu tinha de quando ele colava nossos corpos no treinamento e me deixava louca.

Ele se apaixonou bem antes de mim!

– Mas por que eu?- foi tudo que consegui perguntar.

– Essa é uma boa pergunta que eu não faço questão de responder- ele mordiscou meu lábio- Mas a pergunta é: por que eu?

– Eu não sei, mas nunca pensei que isso fosse dar certo, quer dizer, você é da corte.

– Todos me disseram que era assim encontrar sua distrante- ele riu- Mas eu nunca entendia.

– O que as pessoas vão pensar disso?

– Bem, tem um Volturi andando por ai apaixonado por uma Cullen- sorri com a linha de pensamento dele- Acho que as pessoas tem mais coisas pra se preocupar- ele me puxou pela cintura de um jeito sexy.

– Você tem bons argumentos, mas quem disse qur eu quero ficar com você? - perguntei em tom de brincadeira.

– Você não disse, mas quase me estuprou ali na cama.

– Eu não fiz isso!- bati nele vermelha- Você que ficou com aquele negócio de superior- falei a última palavra imitando a voz grossa dele.

– Mas você sabe que eu estou certo? Não sabe?

– Eu só sei que meu superior devia falar menos e beijar mais.

Ele selou nossos lábios e me bateu na parede e prendeu minhas mãos na parede, impedindo qualquer movimento meu.

Ele se separou e levantou uma sobrancelha.

– Estava bom? - ele perguntou.

– A prática leva à perfeição.