Feliz Aniversário - Dramione

Capitulo 3 -Segredos revelados.


Feliz Aniversário – Dramione / Capítulo 3 - Segredos revelados

Draco Malfoy~*

Ela não me respondeu. Observou-me por mais alguns minutos até eu me manifestar.

— Não vai dizer nada? –Perguntei com um sorriso nervoso.

Ela sorriu pra mim e passou as costas da mão em meu rosto deixando que algumas lagrimas escorregassem por seu rosto. As sequei o mais rápido que pude, e ela respirou fundo.

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— Draco, você precisa saber que-

Amaldiçoei Merlin por não permitir que ela terminasse de falar. Um bando de bêbados saiu do elevador gritando meu nome. Ela passou a mão no rosto se recompondo e se afastando. Bufei, e insatisfeito desci do carro.

A me ver, sorriram e apoiados uns nos outros, demorou a que eu explicasse de que logo subiria para voltar a fazer parte da festa. Ainda um tanto inconformados de eu não querer compartilhar o mesmo elevador que eles, sumiram de minha vista e logo virei-me a procura do carro.

Tive um acesso de histeria. Gritando com tanta força que poderia colocar os pulmões para fora. Ela havia fugido de mim outra vez. Talvez ela não confiasse em mim o bastante para me contar seja lá o que fosse.

Talvez, por ironia do destino ela houvesse desistido de tudo querendo acreditar que tudo não passara um sonho de uma adolescente e que ambos tínhamos que seguir em frente.

Ofegante, e provavelmente rouco, a graça de ser meu aniversário tinha sido jogada no lixo. Afinal, eu não tinha nenhum contato dela, um telefone, endereço, nem ao menos me deu tempo para que marcássemos de nos encontrar de novo para esclarecer as coisas.

Bufei outra vez, chamando o elevador impaciente.

Como eu não percebi que ela havia acendido os faróis, ligado a partida do carro? Talvez eu estivesse perdido em pensamentos profundamente demais pra isso.

5º Andar.

Passei a mão no rosto nervoso.

~*~

Dada a desculpa de que não estava me sentindo bem, consegui escapar do que deveria ser algo bom. Em casa, não conseguia pregar no sono, minhas mente estava embaralhada procurando todas as formas pela qual poderia encontra-la.

Não seria através de Potter ou qualquer outro amigo de escola dela. Havia esbarrado neles meses atrás no Beco Diagonal e nem eles tinham informação dela.

Ela não estava sozinha. Disso eu tinha certeza. Alguém alegrava o dia daquela que deveria ser minha, e não era bruxo.

~*~

Na manhã seguinte, não fui trabalhar com muita animação, e aparentemente todos os outros estavam de ressaca, agradeci Merlin mentalmente por isso, o que significaria que eu não teria que me preocupar com um interrogatório por sair atrás da dançarina e voltar longos minutos depois dizendo que não me sentia bem.

Eu sei que nem todos estavam tão chapados assim a ponto de acreditar.

Não demorou muito, e Gabriel entrou, sentou-se a minha frente, e esfregou as têmporas.

— O que aconteceu ontem? Com você e a dançarina?

— Nada demais.

— Leo viu você sair correndo e direção ao elevador atrás dela, e ele te conhece bem, bem o suficiente, pra nunca ter visto você tão desesperado. Já estava estampado na sua cara, mesmo vendado, que você a conhecia, não sabemos de onde, e nem como sabia que era ela. Por isso, eu vim atrás de respostas.

Ótimo, minhas analises estavam erradas em relação ao interrogatório. Bufei e escondi os rosto por entre as mãos, cujos cotovelos se apoiavam na mesa.

— É uma longa história cara.

— Tenho tempo.

Não lhe expliquei tudo, apenas o básico. Tinha coisas da qual ele não precisava saber.

— Você quer - Ele fez uma pausa, cheio de receios - Saber aonde encontra-la?

Levantei o rosto animado, todo o meu cansaço havia ido embora. Como pude ser tão burro? Eles deveriam saber onde eu poderia encontra-la, afinal, eles não pararam qualquer mulher na rua perguntando se ela poderia fazer uma dança sensual pra um colega de trabalho. E muito menos ainda essa pessoa seria bruxa, e ainda por cima Hermione Granger.

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— Onde ela está?

~*~

10, 15, 20 minutos.

Era o tempo em que eu esperava em frente de uma escola para crianças pequenas, e não sei, de que modo eu a encontraria naquele lugar. Escutei o sinal bater e me desapoiei da parede.

Eu estava na quadra de cima, logo vinha uma ladeira, e a rua acabava na escola, de tal forma, que eu podia ver boa parte das crianças saindo sorridentes de mão dadas com seus pais, que não sei de onde brotaram

Provável, que os pais, podiam esperar dentro da escola.

A vi sair do meu da multidão, mas ela não estava sozinha. Ela vinha na minha direção, e me preparei para o possível ataque que ela teria a me ver ali.

Estava de mãos dadas, com uma garotinha.

Quantos anos ele aparentava ter?

5? 6?

Flashback on

— Quanto tempo faz?

— 6 anos.

Flashback off

Não. A garota tinha seis anos. Olhos tão azuis quanto os meus, seus cabelos loiros estavam soltos, e eram ondulados como o da mãe.

Senti a tremedeira me atingir, e o ódio me consumiu. Ela não tinha esse direito. Não tinha. Não tinha o direito de lar a luz um filho meu e permitir que essa criança fosse criada sem pai.

Sem pai.

Prometi a mim mesmo que seria o melhor pai do mundo, prometendo ser jamais como o meu. Ela não tinha esse direito. Não poderia tirar minha filha de mim de tal maneira.

Cerrei o punho e respirei fundo. Eu estava de cara fechada, me controlando para não esmurrar a parede do meu lado. Quando deixou de dar atenção a menina, olhou para frente.

E me viu.

Ela parou, seu rosto ficou branco. A garota olhou para ela assustada, chacoalhando o braço da mãe tentando chamar sua atenção, mas era inevitável.

Por um mero segundo um sentimento de culpa me atingiu, e, presumi que ela também tinha seus argumentos. Eu não poderia simplesmente chegar tirando o filho dela mesmo que também fosse meu. Seria antiético. Não teria nenhuma atitude responsável nisso.

Ela abaixou o rosto segurando as lagrimas que eu tanto detestava, lagrimas causada por mim. Ela voltou a caminhar, dessa vez mais rápida, e parou exatamente na minha frente analisando cada expressão minha.

— Aghata?

A garota olhou para ela. Hermione ficou séria, como se as palavras que fosse dizer fossem além de nojentas, repugnantes, e senti como se uma dor dilacerante cortasse meu coração. Por fim, jogou seu ar de superioridade.

— Papai está aqui.