17 - Encarceirada/ Finn

Fui acordada com o balanço do carro. Tentei me mexer, mas não consegui. Minhas mãos e meus pés estavam amarrados, e minha boca amordaçada. Coloquei meu joelho para cima e comecei a dar joelhadas na porta do que eu deduzi de mala. O carro parou e eu parei de chutar, escutei a porta bater e então fiquei quieta.

— Ela não sabe ficar quieta? - Era a voz de Finn, eu tinha certeza disso. Ele abriu a mala e me tirou de lá. Tentei gritar, mas foi impossível por conta da mordaça. Ele segurou meus braços e me balançou, antes de me acertar um tapa muito forte e rir. Ao invés de me colocar na mala me largou no banco de trás. Eu estava com medo, Finn e Elena e eles estavam me levando para um lugar estranho. Senti o carro parar, e eu estava ficando com muito medo.

Finn me tirou do carro e eu comecei a me debater, não queria entrar naquela cabana da frente. Lágrimas e mais lágrimas rolaram por meu rosto e tudo foi ficando escuro, até que ficou escuro de vez.

Abri meus olhos devagar e Elena me encarava. Meu corpo estava amarrado em uma cadeira.

— Olá, meu bebê. - Não era Elena que havia falado. A voz era mais masculina, era de Finn. Ele veio para minha frente, tirou a mordaça e ficou me encarando. Aproveitei para cuspir em sua cara, e ele revidou com um soco. Comecei a chorar e gritar.

— FINN EU TE ODEIO, QUERO QUE MORRA! - Gritei freneticamente e ele me deu mais um soco. — ELENA, O QUE VOCÊ FAZ JUNTO DESSE PSICOPATA?

— A Eleninha não lhe contou? - Olhei para Finn um pouco confusa. - Elena veio para cá para me ajudar em um plano. O plano era o seguinte, fazer você terminar com Quinn e depois quebrar teu coração, para eu vir lhe consolar e ganhar teu amor.

— É mais temos uma mudança nesse plano, Finny. - Elena apareceu com uma arma e atirou imediatamente em Finn. Como ele estava na minha frente fiquei toda respingada de sangue.

— VOCÊ É LOUCA? VOCÊ MATOU O FINN. - Comecei a gritar e chorar.

— Rachel… eu… te… amo. - Foram as últimas palavras de Finn, antes de falecer. Comecei a chorar e encarar Elena, eu deveria arrumar um jeito de sair dali.