Quando O Vento Selvagem Sopra.
Quinze.
Uma semana depois, todas as provas já haviam sido feitas, e todos já estavam na expectativa pelo resultado, principalmente os do último ano.
Harry, Gina, Luna e eu passávamos muito tempo juntos, agora que as aulas diminuíram a intensidade, já que os professores precisavam de um tempo para corrigir as nossas provas, que estavam um pouquinho mais complexas que o normal.
Estava com Luna, no fim do dia, na Casa do Barco, observando as pequenas ondas que se formavam no lago.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– E como anda tudo com o Matt, dona Luna?- perguntei após alguns (vários) minutos em silêncio.
–Ah, Mi- ela respondeu no tom sonhador de sempre. –Ele é tão perfeito, e estamos tão bem juntos....
–Como é?? Volta a fita e pausa. Vocês estão juntos? E você não me contou??? Há quanto tempo isso está acontecendo?? Não acredito que você não me contou. E nem venha com a velha desculpa de que tentou mas não conseguiu porque eu só queria saber do Harry. Você sabe melhor que ninguém que eu negava até voltarmos para a escola depois dos feriados, e....
–Calma, Mi. Respire.- ele riu- Eu não contei para ninguém ainda, porque não quero que se espelhe para toda a escola. Nem Gina não sabe. Você é a primeira. Eu sei muuuito bem o quanto você negava até uns dias atrás. Mas por falar nisso, como vocês estão?
–Perdoada, mas só porque sou a primeira a saber- a abracei- E estamos bem.
–Bem? Só isso?
–Tudo bem, extremamente bem.
–Sei que sim, ‘’Herms’’...- riu ela.
–Ai, Mérlin, porque isso agora?? É só uma maneira diferente de ele me chamar...
– Única e exclusiva dele, não é?
–Boba. – a empurrei de leve e continuamos a observar o lago.
**** **** ****
''Queridos Harry e Hermione,
Como andam as coisas por ai? As provas muito difíceis?
Bem, não quero preocupá-los, mas, como prometi à Harry que avisaria caso alguma coisa acontecesse, lá vai. Teddy passou mal esta noite, febre alta, e aparentemente, dores de cabeça. Levei-o para o St. Mungus e ele já está em casa. Não se preocupem, é apenas uma virose passageira e ele já está melhor.
Nos vemos em alguns dias.
Com carinho,
Andrômeda Tonks.''
–Herms...
–Eu sei, mas teremos que falar com Minerva primeiro.- levantei, recolhendo os livros espalhados na mesa.- E ela está com os alunos na detenção.
–Certo, eu falo com ela então, e em seguida vou para a casa da Sra. Tonks. Se você não quiser ir, tudo bem..
– É melhor levarmos um casado sobressalente, parece que vai nevar, e não é bom ficarmos resfriados nos últimos dias de aula.
Ele sorriu para mim e saiu em direção ao segundo andar.
Fechei os livros restantes e os devolvi as respectivas prateleiras na biblioteca. Assim que sai de lá, encontrei um papelzinho jogado no chão, meu nome escrito delicadamente em tinta verde brilhante.
Meu coração começou a bater mais rápido, e me abaixei, colocando o bilhete junto dos outros, no fundo do meu bolso. Logo em seguida, me levantei, indo em direção ao dormitório para me trocar. Tomei um banho rápido e me troquei, vestindo calça jeans, botas de caminhada, uma camisa manga longa e um casaco (adivinhe? Sim, você acertou) de capuz. Peguei minha bolsa com o pijama e desci ao encontro de Harry, que já me esperava.
Aparatamos diretamente na porta da casa, sendo atendidos por uma Andrômeda nada surpresa.
–Porque será que eu sabia que vocês viriam?- perguntou ela enquanto sentávamos no sofá, Harry com Teddy no colo.
Ficamos ali por algumas horas, até ficarmos com sono. Levei o pequeno para a cama e o observei dormir por alguns minutos. Seu rosto sereno, transmitindo tranquilidade... Ele não merecia o que tinha acontecido com os pais. Nenhum de nós merecia. Beijei sua testa levemente e o cobri, indo para meu quarto logo em seguida.
Sentei-me na cama e coloquei a mão no bolso, retirando o papel de lá. Abri-o com cautela, respirei fundo e li.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!‘’Isto é apenas um aviso, meu amor. Se afaste dele. Deixe esse relacionamentozinho de vocês de lado e o esqueça. Isso será melhor para todos. Não queira sofrer as consequências...S.’’
Suspirei pesadamente, enfiando o bilhete de volta no meu bolso e fui até o banheiro. Fiz minha higiene, coloquei o pijama e me deitei, adormecendo, sem sonhos, assim que minha cabeça tocou no travesseiro.
O que pareceram minutos depois, fui acordada por Harry me chamando.
–Herms? Acorda. Já está tarde.
–Uhum.- me virei na cama, cobrindo a cabeça com o cobertor.
–Herms. Acorda!!
–Cinco minutos, por favor.
–Nem meio, anda.
Levantei-me parecendo um zumbi e fui até o banheiro, batendo a porta.
Escovei os dentes, tomei um banho gelado e me troquei, tentando domar meus cabelos.
Voltei para o quarto e vi que Harry ainda me esperava, sentado na cama.
–Acordou?-perguntou ele,
–Acho que agora sim- respondo, me sentando ao seu lado.
–Ótimo, então, bom dia, Minha Sabe-Tudo.
–Bom dia, Pessoa- Que- Salvou- O- Mundo.- sorri fraco. A lembrança do bilhete nítida em minha mente.
–O que aconteceu?-ele perguntou, me fazendo olhá-lo nos olhos. Por Mérlin, aqueles olhos não poderiam ser menos intensos? É quase impossível mentir olhando para eles...
–Nada.
–Tem certeza? Você parece estranha desde que saímos de Hogwarts.
–Está tudo bem, Harry. Mesmo.
–Okay.
Ele terminou com o espaço entre nós e me beijou. Um beijo cada vez mais profundo, nos levando para um lugar só nosso. Ele me deitou calmamente na cama, e alternava beijos entre minha boca e meu pescoço, suas mão passeando por baixo da minha camisa, quando ouvimos um chorinho de bebê no quarto ao lado.
Rimos sem graça, e nos levantamos, indo em direção ao quarto de Teddy que havia acabado de acordar.
Peguei-o no colo e fomos para a cozinha, onde Harry tentou dar comida ao pequeno, que a ignorou completamente. Foi aí que percebi que não era fome. Me levantei, pegando-o no colo e fui até seu quarto, procurando alguns brinquedos para deixa-lo entretido. Fui até o banheiro e enchi sua banheira com água realmente convidativa e chamei Harry até o quarto. Separei roupas limpas e as coloquei na cama.
Me virei para Harry ,que me olhava confuso, e tive uma grande ideia.
–Harry, você já deu banho em seu sobrinho alguma vez?
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