Livin' on a Supernatural - Season 3

Jus In Bello - Parte 1


Abela estava abaixada, mexendo na fechadura da porta, tentando abri-la. Annie, Sam e Dean estavam impacientes e pressionavam a garota, até que a trinca da porta fez um estalo e ela se abriu. Sam foi o primeiro a entrar naquele quarto, segurava a arma e mirava em todas as direções. Dean entrou logo atrás enquanto as garotas ficaram no corredor, vigiando.

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Os rapazes procuravam nos mais diversos lugares do quarto, seja embaixo da cama ou dentro do armário, algo que pudesse denunciar que eles estavam no lugar certo.

– Algum sinal dele? – perguntou Dean nervosamente.

– Não. – respondeu Sam. Estava abaixado na frente de um cofre pequeno, na estante. – Este é mesmo o quarto da Bela?

– Eu diria que sim. – respondeu Dean erguendo duas perucas, uma loira e uma ruiva. Os dois se olharam e o telefone tocou. O loiro deu aquele olhar característico de que algo realmente estava errado e seguiu na direção do telefone. Abriu os braços como se perguntasse o que deveria fazer e Sam apenas balançou a cabeça dizendo que ele não deveria atender. O mais velho pegou o telefone e levou devagar, o aparelho até o ouvido.

– Dean? Querido, você está ai? – falou a voz feminina do outro lado da linha.

– Onde você está? – perguntou o loiro e respirou fundo. Precisava se acalmar.

– A dois estados de distancia. – respondeu ela.

– Onde? – continuou Dean.

– Nenhuma brincadeira? Sinto falta.

– Eu o quero de volta, Bela. Agora.

– Você se refere ao revolver? Foi mal. Não posso no momento.

– Sabe quantas pessoas vão morrer se fizer isso?

– O que acha que eu vou fazer com ele? – perguntou a morena, enquanto dirigia.

– Pegar a única arma que temos contra os demônios e vendê-la a quem oferecer mais? – falou o loiro seriamente.

– Você não sabe nada sobre mim. – falou a mulher irritada.

– Sei que vou detê-la.

– Fala grosso para quem não consegue me achar. – falou ela em deboche.

– Ah, eu vou achar você, doçura. – falou o loiro sorrindo sarcasticamente. – Sabe por quê? Porque não tenho nada melhor para fazer do que encontrar você.

– É ai que você se engana. – falou ela sorrindo. – Você vai ficar muito ocupado. Você achou que eu não tomaria as precauções? – falou ela e nesse momento a porta do quarto foi aberta violentamente.

– Mãos para cima! Fiquem de joelhos. – falou a policia ao entrar no lugar. Sam e Dean ergueram as mãos um pouco antes das meninas serem trazidas ao quarto, já algemadas.

– Cretina. – falou Dean extremamente chateado.

– No chão. Agora. – falou o policial e os rapazes obedeceram. – Sam e Dean, Anita e Isabela... vocês têm o direito de ficar em silêncio. Tudo o que disseram poderá ser usado contra vocês em um tribunal. – Outros dois homens começaram a algemar os meninos, enquanto as garotas eram mantidas presas por mais dois homens. Enquanto isso, outra pessoa entrou no local, uma que os quatro conheciam muito bem e que desejavam nunca mais se encontrar com ela. - Vocês têm o direito a um advogado e a presença de um advogado no interrogatório. Se não puderem pagar um advogado, vocês têm direito a um defensor público.

– Oi gente. – falou o agente do FBI. – Há quanto tempo?

– Não pode ser. – falou Abela respirando fundo.

– Está loira agora, senhorita McAllen? – falou Henriksen ao se aproximar da mulher. – Eu achava que você e sua irmã não eram tão parecidas assim, mas vendo as duas com o mesmo corte e a mesma cor de cabelo... Uau... Estou impressionado.

– É bom ver você também, Victor. – falou Dean sorrindo e os rapazes foram postos de pé.

– Eu não estaria com esse sorrisinho no rosto, se eu fosse você. – falou o homem. – Levem-nos.

Os policiais empurraram os quatro em direção a saída do quarto.

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– Seja mais delicado, querido. – falou Annie. – Não se bate em mulher e muito menos se empurra uma.

– Me desculpe, querida. – falou o policial e empurrou Annie outra vez.

Os quatro foram conduzidos até o térreo do lugar, onde haviam várias viaturas. Como de praxe, os policiais iriam conduzir os quatro no mesmo carro, mas Henriksen interveio.

– Cada um em um carro diferente. – falou ele. – São perigosos demais para estarem juntos.

– Isso é que é exclusividade. – falou Abela.

– Está achando engraçado? – falou o homem e se aproximou da mulher. – Você sabe o tamanho da encrenca em que vocês estão metidos? – Abela virou o rosto para o lado e o homem a segurou, fazendo com que ela olhasse diretamente para ele.

– Solta ela, seu desgraçado. – gritou Dean, antes de levar um murro no estomago.

– Cada um em um carro diferente. – ordenou novamente o homem e os policiais assim acataram.

[...]

Victor desceu da viatura e entrou, imediatamente na delegacia. Queria saber se estava tudo em ordem para receber as quatro pessoas mais procuradas pelo FBI, nos últimos tempos.

– Então, você os apanhou? – perguntou o delegado quando o agente abriu as portas com toda a força e pressa que tinha.

– Pedi a sua equipe inteira. – falou ele.

– E conseguiu. Estavam com você na batida. – respondeu o delegado.

– Quatro homens. Só isso?

– Todos que eu pude reunir em apenas uma hora. É uma cidade pequena, agente Henriksen. – concluiu o delegado e o homem nada respondeu, apenas deu a volta e seguiu para onde estariam as celas. Caminhou de um lado a outro e parou em uma onde um homem dormia.

– Porque ele está preso? – perguntou.

– Vandalismo. – respondeu o delegado.

– Chaves. – falou Victor e estendeu a mão. – Já.

O policial que estava ao lado do delegado, entregou a chave para ele.

– O que você está fazendo? – perguntou o delegado.

– É a sua noite de sorte, senhor. Você está livre. – respondeu o agente entrando na cela e tocando no homem que acordou.

– Mas que absurdo é este? – falou o delegado.

– Por aqui.

– O senhor não pode soltar os meus prisioneiros. – O homem passou pelo delegado. – Agente Henriksen?

– Ouça, entendi. È a policia de Mayberry.

– Não entendi.

– E eu não faria isso se tivesse escolha, mas é uma pista e nós temos que agir rápido. – falou o agente e seguiu pelo corredor, de volta a recepção.

– Ouça, agente. Eu não sou nenhum novato.

– Você nunca participou de uma operação destas. Você faz ideia de quem vamos trazer para cá?

– Sim, são quatro fugitivos. – respondeu o delegado.

– Os criminosos mais perigosos que você já viu. – respondeu Victor. – Como Hannibal Lecter, seu irmão caçula e suas namoradas, as gêmeas do mal. – O delegado engoliu a seco. – Sabem o que eles fazem por curtição? Escavam túmulos e mutilam cadáveres. Não são só assassinos. São assassinos adoradores de satã. Então, colabore comigo. Vou tirá-los daqui, levá-los para o presídio e você estará em casa a tempo de assistir o jornal rural.

– Nós vamos colaborar. – respondeu o delegado.

– Os seus policiais. Eles podem vigiar a saída.

– Sim, senhor. – falou o delegado e sorriu sarcasticamente.

– Reidy. – chamou o agente.

– Sim, Vic. – respondeu o homem pelo comunicador.

– Pode trazê-los. Eu acho que nós já providenciamos tudo.

– Certo. Estamos indo.