A semideusa e o Deus

Elisabeth e Lugares Desconhecidos


~Beth~

Sério? Por zeus, eu podia ser colocada com qualquer outra pessoa para ser colega de quarto, mas sério? Uma filha de Apolo?
Ok que ela não parecia agressiva, me sentia mais confortável do lado dela do que daquele outro filho de Apolo que me olhava estranho...
Esses pensamento invadiam a minha cabeça enquanto estava deitada na minha cama e olhava a Elisabeth arrumar a sua mala em uma cama extra que foi colocada no nosso quarto.
Jules e Cindy pareciam estar bem confortáveis com ela, elas já tinham falado de maquiagens e cabelos, mas sabia que uma hora os romances das duas iam ser uma barreira na amizade que se formava.
Elas ficaram meio mal por respeito a minha posição, afinal eu era praticamente madrasta daquela menina, e pior, ela era mais velha que eu.
Apolo também não estava ajudando, ele resolveu sumir do nada para ir em algum turno de vigia que eu nem sabia que existia.
Acordei dos meus pensamentos quando Elizabeth me chamou.
–Bethany, você tá me ouvindo?
Sacudi a cabeça deixando que os pensamentos fossem pra longe e a olhei.
–Não, desculpa.
Eu não ia ser grossa com a menina, primeiro que a gente nem se conhecia e não sou daquelas que julga de primeira, tentar não custa nada.
–Eu tava perguntando se posso pegar um espaço na penteadeira..
–Claro, deixa eu tirar essas coisas aqui.
Me levantei e fui em direção a penteadeira, tirei algumas escovas, cremes e jóias, minha pulseira dada por Afrodite também estava, então a guardei na minha própria mão para colocar mais tarde.
Me virei e acabei passando os meus olhos por ela, ele olhava pra baixo e mordia boca desconfortável.
–Olha, eu só queria falar uma coisa, eu sei que você tá em um tipo de relacionamento com o Apolo, eu chamo ele de Apolo porque acho que só algumas pessoas podem ser chamadas de pai, mas ele não me criou e não sabe nada de mim, então ele é Apolo pra mim. Eu só queria falar que acho que a gente pode ser amigas.
Eu estava meio cara de nada, mas interessante que eu não sou a única que me sinto desconfortável de chamar minha mãe de mãe.
Eu abri um pequeno sorriso pra ela.
–Eu me sinto assim também, então realmente espero que isso funcione.
Ela sorriu e pegou as coisas que ela ia arrumar na penteadeira.
Eu estava começando a ficar preocupada com Apolo que nunca terminava essa vigia, como se ouvisse a minha prece bateram na porta.
Abri ela devagar, me dando de cara com Apolo encostado na minha porta.
–Então, desculpa por sair do nada, mas eu tive que fazer outra vigia depois que elas chegaram..
Ele começou a entrar mas me abraçou antes. Fiquei estática no meu lugar, afinal, Eliaabeth disse que estava tudo bem por ela mas mesmo assim, não ia gostar de ver meus se agarrando com outras pessoas na minha frente.
Apolo se afastou confuso por eu não retribuir o abraço mas ele desviou o seu olhar para alem do meu ombro, e viu ela.
Eu me afastei do caminho e olhei para Elisabeth, que fez uma pequena reverencia.
–Apolo
O olhar dela estava baixo por conta da referencia então Apolo me olhou rapidamente e fez uma cara que eu não posso definir sem rir, era uma mistura de cômico com espanto.
Ele se recompôs e falou.
–Elisabeth, filha.
Ela levantou o olhar e largou as coisa que terminava de arrumar na penteadeira e falou.
–Eu acho que tenho que falar com as caçadoras.
Ela saiu mas antes de sair e quando passava por mim deu um sorriso e bateu de ombro comigo de brincadeira.
Logo que a porta fechou, Apolo veio na minha direção.
–Pelo menos estão virando amigas...
Ri da frase e me voltei a minha cama mas antes pudesse me sentar Apolo me puxou e sentou exatamente onde eu ia me sentar, me fazendo sentar em seu colo.
E entrelaçou as mãos em minha cintura me impedindo de sair do seu colo e apoiou a cabeça no meu ombro antes de falar.
–E como você está?
Ele assoprou o meu pescoço me fazendo rir e me contorcer no seu abraço.
– Depende de o que você esta perguntando...
–De tudo.
Suas mãos subiram passando pela minha barriga e pelo meio do meus seios. Eu ri.
–Não sabia que você era tão safado.
Suas mãos desceram novamente passando muito rapidamente pelo bico dos meus seios e parando nas minhas coxas, por cima da minha saia florida de verão, e como se já não fosse impossível, me pressionando mais contra o seu corpo.
–Só com você. E não vai me responder?
Eu suspirei baixo e falei.
–Eu estou bem, de todas as maneiras.
Foquei no de todas as maneiras, deixando claro que não estava mais naqueles dias, meu ciclo era muito curto então em menos de dois dias eu já estava normal.
Apolo ao ouvir minhas palavras agarrou mais forte nas minhas coxas e ondulou de leve o seu corpo no meu, me fazendo gemer claramente.
–Que bom, porque eu não consigo sobreviver a nem dois dias sem você quanto mais uma semana.
Ele sussurrou no meu ouvido, senti uma necessidade de fazer alguma coisa com as minhas mãos que estava paradas ao lado do meu corpo, as coloquei nas coxas de Apolo que estavam bem em baixo das minhas cravando minhas mãos na pele morena descoberta por culpa da bermuda que ele usava.
Minha respiração já estava perdendo o compasso junto com os calafrios que sentia pelo meu corpo.
Os dedos de Apolo começavam a se aventurar de leve de baixo da minha saia tocando a minha pele coberta, sua cabeça estava nos meus cabelos e podia ouvir a respiração pesada nos meus cabelos e pescoço.
–Seria legal se a gente fosse para outro lugar? O que você acha?
Dei um meio sorriso e deixei os meus olhos pesarem até eles se fecharem.
–Sim, seria muito, mas muito bom mesmo.
Obviamente aquela frase tinha um duplo sentido muito significativo. Ele segurou em meus quadris novamente e me virou rapidamente, não me tirando do seu colo, fiquei com as pernas uma de cada lado do seu corpo e bem, eu estava sentada exatamente em um lugar não muito seguro.
Suas mãos escorregaram pelas minhas costas e pela minha cintura e pararam na curva da minha bunda, me fazendo remexer em seu colo e me levantar levemente, com essa chance ele se levantou e eu desesperada pra não cair entrelacei minhas pernas na sua cintura.
Nossos narizes se aproximaram e selaram o espaço entre nós com ao mesmo tempo que eu fechava os olhos aproveitando da sensação dos nossos lábios se encostando, senti aquela sensação de tudo esquentando ao meu redor incluindo o meu corpo colado no de Apolo. E com um estalo senti o ambiente mudar, nem me importei em abrir os olhos porque já sabia que estávamos em algum outro lugar e que Apolo usou os seus poderes de Deus.
Ainda de pé, ele andou para trás sem nossas bocas se separarem e se sentou na cama, me deixando na mesma posição que estava na cabana do acampamento.
Nossos beijos se tornaram mais vorazes e nossas línguas começaram a dançar juntas, a temperatura aumentava cada vez mais e ele me apertou contra o seu abraço, meus seios estavam quase doendo de tão pressionados contra o seu peito, minhas mãos desceram suas costas até a barra da camiseta que ele usava a puxando meio atrapalhada por não querer romper o beijo que estava as alturas antes, eu tirei a sua blusa revelando o peito bronzeado e definido, passei as minhas mãos pelo abdômen marcado e involuntariamente me mexi em seu colo, fazendo ele gemer, percebi que como eu estava de saia solta , era como se estivesse apenas de calcinha para ele, não perdi momento e rebolei um pouco mais no seu colo, enquanto ele levava as próprias mãos a beira da minha blusa e a puxando em um movimento só.
Eu estava apenas de sutiã e a sai que já não contava como roupa de tão levantada que estava, repeti o vai e vem no seu colo, já sentindo o seu membro em baixo do meu corpo e me forçando um pouco mais para baixo colocando mais pressão no seu colo.
Nos afastamos por segundos, onde nos olhamos com a respiração descompassada. Os seus lábios estavam vermelhos e inchados como os meus deveriam estar também, eu escorreguei minhas mãos pela sua barriga até chegar no botão da bermuda dele, sem desviar o meu olhar do dele.
Mas segundos antes que eu pudesse colocar minhas mãos na barra da cueca que ele usava ele segurou os meus punhos e me virou na cama onde estávamos. Não consegui evitar um riso, Apolo era tão controlador, mas logos os meus pensamentos foram para o espaço, quando ele colocou o seu corpo por cima do meu, apoiando o seu peso nas mãos que estavam no lado do meu corpo e afagavam o meu cabelo.
Olhei para ele, suas mãos deslizaram para o meu pescoço e para os meus seios desenhando pequenos círculos ainda cobertos pelo sutiã que usava. Arqueei meu corpo sob o contato de seus dedos.
–Você é tão linda.
Ele disse me pegando de surpresa, minhas mãos foram pra a sua nuca.
–Você também é lindo.
Dito isso nos recomeçamos a nos beijar fervorosamente as mãos deles que antes me acariciavam começaram a me agarrar quase dolorosamente. Dobrei minhas pernas ao lado do seu corpo, ele ficou no meio delas, minhas mãos voaram para o seu cabelo agarrando aquele fios loiros, e puxando o beijo mais profundamente, arqueei minhas costas para deixar o acesso ao meu sutiã mais fácil para ele tirar, suas mãos foram por baixo do meu corpo e desabotoou eu levantei os meus braços e ele jogou o meu sutiã para longe. Apolo desceu os beijos da minha boca para o meu pescoço e foi em direção aos meus seios, eu gemia a cada toque dos seus lábios na minha pele desnuda, as mãos de Apolo foram até o meu quadril e tirou a minha saia, eu remexi com a boca seca e alcancei a sua bermuda tirando ela para longe. Apolo caiu em cima de mim de novo, podia sentir claramente seu membro bem acordado e desejei que estivéssemos sem aquele pedaço de tecido que nos separava, como se lesse os meus pensamentos, Apolo me levantou novamente me sentando em seu colo novamente, ele levou as mãos a minha calcinha e tirou ela devagar enquanto eu rebolava arrepiada pelos seus toques.
Não conseguia ficar quieta, aquilo era demais para mim, cada toque dele fazia com que sentisse que podia morrer naquele momento.
Minha calcinha foi jogada em um canto qualquer do lugar e estava finalmente nua, suas mãos escorregaram pelo meio de minhas coxas e, com medo que isso demorasse mais eu pedi suplicante.
–Por favor Apolo, tira a merda da cueca.
Ele riu de canto mas me atendeu, se afastando por um breve segundo de mim. Pude ver que ambos nós não aguentávamos nossos próprios desejos. Não sabia que eu amava ele tanto, não sabia que tinha essa necessidade dele perto de mim, e só agora me tocava de quanto eu o amava.
Ele olhou para mim e deu dois tapinhas na sua própria coxa, como se me chamasse para o seu colo com aquele sorriso malicioso dele. Talvez eu devesse não ir, mas eu estava muito no limite para me afastar dele agora.
Eu fui lentamente para o seu colo e me sentei ali, ainda rebolando no seu colo, eu me levantei um pouco, e a próxima vez que voltei a me sentar no seu colo ele já estava dentro de mim, ele respirou pesado por um momento, e eu continuei parada ali aproveitando da sensação perfeita que era sentir ele dentro de mim.
–Bethany, por favor, se move.
Como uma suplica ele me pediu, eu o encarei antes de começar uma serie de movimentos longos, profundos e lentos, eu consegui segurar a minha vontade de me mover naquela hora rapidamente, queria que ele implorasse. Podia ver o suor escorrendo do rosto de Apolo, a cara de tortura que ele fazia e com um gesto rápido, ele segurou em meu quadril e me olhou seriamente, antes de ele começar a ditar a velocidade das estocadas. Ao contrario de como eu estava comandando, Apolo era rápido, tão rápido que eu achava que ia acabar morrendo, nossos gemidos se confundiam com as nossas bocas unidas e nossas línguas dançando na boca do outro.Quando não conseguia mais me aguentar tamanho era o prazer, eu me contraí, fazendo com que nós dois atingíssemos o nosso ápice juntos.
Apolo saiu de dentro de mim e nos deitamos na cama imediatamente, ainda nus, eu me deitei no peito dele, e dei um sorrisinho travesso.
–Quem diria que eu e não alguma filha de Afrodite estaria no meu lugar.
Apolo riu e me puxou mais para perto de si mesmo.
–Nem a própria Afrodite conseguiria ganhar de você.
Eu abri um sorriso maior ainda e olhei para ele.
–Não deveria falar assim depois dela nos ajudar tanto.
Mesmo falando uma coisa seria eu ainda sorria sem mostrar os dentes.
–Não devo mentir, Beth.
E com essa frase eu adormeci nos braços de Apolo.

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