Hello, Goodbye
1x17 - Love You Like a Love Song
POV Rachel
As coisas começaram a voltar aos eixos. Depois de finalmente me entender com Finn, reatamos o relacionamento. Na verdade, acredito que as coisas estão melhores agora do que antes. Não sei se é porque estamos nos encontrando menos na semana devido ao final das gravações que se aproxima, ou se é pela confiança que temos um ao outro. Eu o amo, e isso é tudo o que importa numa relação assim. O fato é que a minha vida não poderia ser melhor do que já é.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Enquanto isso, a relação de Artie e Kitty está avançando tão rápido que nem tive tempo de acompanhar as novidades. Semana passada eles viajaram juntos, e agora Kitty aceitou ir morar com ele. Ou será que é o contrário? Pra mim, tanto faz. Falando em Artie Abrams, ele já começou a divulgar o filme para a imprensa, e infelizmente foi uma má ideia. O motivo? O ser humano simplesmente botou a boca no trombone e falou que eu e Finn estávamos juntos, assim como Ryder e Marley. Resultado: estou começando a ficar cega e surda, de tantos flashes e perguntas que me fazem nos poucos minutos em que apareço nas ruas. Estou sempre respondendo com um “Minha vida vai bem, obrigado por perguntar” e até assumo nosso relacionamento, mas falando de uma forma breve – pouco, quase nada.
Mas eu realmente tenho pena do casal 'Ryley', como Santana costuma apelidá-los. De alguma forma, a doença dele vazou para a imprensa, e agora o assunto não é outro quando vão entrevistar Marley. Ela não gosta de falar disso, principalmente porque foi a tal doença o motivo dele se afastar cada vez mais de todos – e ele continua se afastando. Noite passada perguntei ao Finn quando ele tinha conversado com Ryder, e a resposta me surpreendeu: “Há umas três semanas atrás”. Que tipo de melhor amigo fica três semanas sem conversar com o confidente?
POV Marley
– Ryder, abre a porta. Por favor.
Já era a quinta vez que eu pedia para ele abrir a porta de seu apartamento. Não o via desde o dia anterior, então alguma coisa tinha acontecido. Minha intuição estava apontando para a pior das tragédias, mas meu coração acalmava todo o meu estado de nervosismo. Somente depois de uns três minutos, ouvi a porta ser destrancada.
– Oi, Marley.
– Ryder, o que aconteceu com você? - Adentrei a sala de estar e me sentei no sofá. - Não quer mais falar com o Finn, só aparece no estúdio para gravar e logo vai embora... Aconteceu alguma coisa?
– Não sei se você notou, mas eu estou doente! Vou morrer e não posso fazer NADA para evitar! - Num ato de impulso, ele arremessou um copo que estava em cima da mesa diretamente no chão, e este se quebrou em vários pedaços. - Não posso fazer nada...
– Tenha calma e senta aqui. - Me levantei e puxei sua mão rumo ao sofá, e então nos sentamos. Logo veio uma cena incomum: ele começou a chorar.
Para começo de conversa, Ryder Lynn nunca foi uma pessoa de chorar nessas horas. Ele sempre se controlava e só em casa ele tinha a vontade de descontar nas coisas. No momento em que o vi baixar a guarda e finalmente revelar sua fraqueza, peguei suas mãos e as segurei com força.
– Desculpa, Marley. Desculpa...
– Você não tem motivos para se desculpar. Não é culpa sua que tudo isso aconteceu.
– É minha sim, porque agora não tenho tantos motivos para viver.
Foi logo após essas palavras serem ditas que a coragem apareceu dentro de mim como uma bomba-relógio prestes a explodir. Eu precisava me abrir, ou então perderia a melhor pessoa que eu já conheci na minha vida.
– Você tem a mim, Ryder. Sempre me amou e eu rejeitei por muito tempo, mas agora estou aqui com você para enfrentarmos tudo o que vier pela frente. - Me aproximei mais. - E... Bem, durante todo esse tempo eu aprendi a amar você. E posso dizer com a maior das certezas: Eu te amo, Ryder.
Poucos segundos depois suas lágrimas começaram a cessar, e ele olhou fixamente nos meus olhos. Abriu um leve sorriso que me fez sentir a melhor das emoções, e só então disse alguma coisa.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Sério?
– Sim. Eu te amo.
– De todas as coisas que já me aconteceram, essa foi a melhor.
Depois de toda aquela emoção, ele se levantou, me puxou pela mão e me levantei, terminando toda aquela conversa com um simples e perfeito beijo apaixonado. E então todos aqueles sentimentos que até então eu nunca havia demonstrado foram saindo espontaneamente, como uma canção de amor que vai sendo escrita à medida que o autor vai desenvolvendo o que sente no coração.
Meu amor por Ryder Lynn é como uma canção de amor.
POV Kitty
– Santana, eu ainda acho que isso é uma má ideia. - Adverti Santie mais uma vez, enquanto subíamos o elevador que daria ao 9º andar do Edifício Saint Valentine. Ou simplesmente “o prédio onde Jesse St. James mora”.
– Não foi isso que aconteceu quando decidiu ir morar com Artie Abrams em poucas semanas de relacionamento.
– Odeio quando você usa meus próprios argumentos contra mim mesma.
– Relaxe, loira desoxigenada. Vamos apenas acertar as contas com o ser humano que destruiu a relação 'Finchel'.
– Mas eles já voltaram, Santana. Não tem pra quê fazer isso.
– Ele pode querer tirar o Frankenteen da Hobbit de novo, criatura lesada. - Finalmente o elevador parou no destino, e nos encaminhamos até o apartamento 904. - Deve ser aqui.
– Então toque a campainha.
– Eu sei, animal.
– Interessante... eu sou mesmo um animal. Porque seres humanos são animais, idiota. - Retruquei, no momento em que Santana tocou a campainha.
– Falaremos sobre isso depois, mocinha.
Rapidamente a porta se abriu, e demos de cara com o próprio Jesse só de pijama.
– Com licença, acho que você deve me conhecer. - A latina começou.
– Claro, você é Santana Lopez.
– E obviamente você deve conhecer Rachel Berry. - Interferi.
– Ah, com certeza.
Eu ia responder, mas Santana deu um passo à frente e jogou:
– Ótimo. Caro Jesse St. James, temos contas a acertar.
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