Amor e outros problemas
Decisão
Isabella:
Quando cheguei em casa, me surpreendi ao ver meus pais:
– Filha, que saudades. - Minha mãe e meu pai vieram me abraçar.
– Eu também estava com saudades.
Vi a porta abrir e o Edu entrar, ele falou com meus pais e logo a Tereza soltou seu veneno, dizendo que precisava conversar com os meus pais.
– Do que precisamos conversar? - Minha mãe perguntou sorridente.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– É sobre a Isabella e o Eduardo. - Tremi.
– Não entendi... - Meu pai pareceu confuso.
– Vocês vão contar ou querem que eu conte?
Eu e o Edu suspiramos, nos olhamos e ele tomou a inciativa:
– Dona Fabiana, senhor Maurício... - Suspirou novamente. - Eu e a Isa estamos namorando.
Esperei algum tipo de reação dos meus pais, que responderam indiferentes:
– E... qual o problema? - Minha mãe perguntou. Sorri.
– Como qual o problema? - A Tereza protestou. - A Isa tem tudo nas mãos e o Edu é filho da "babá".
– Continuo sem entender o problema. Só por causa da diferença de nível social? - Minha mãe perguntou séria.
– Esse é o pensamento da Tereza, mãe. Ela acha que pessoas de níveis sociais diferentes não podem se misturar.
– Tereza, isso na minha opinião é descaso com o seu próprio filho. Não há problemas desses dois adolescentes terem um romance. E eu acho que é muito bom que é na mesma casa, assim você mesma pode vigiar. - Meu pai disse.
Vi o Edu abrir um sorriso, pelo visto havia gostado do meu pai.
– Então vocês concordam com esse namoro? - Ela perguntou.
– Claro que sim, contanto que não atrapalhe nos estudos. - Minha mãe respondeu.
– E o que dizem sobre sexo?
Vi eles ficarem um pouco desapontados, mas logo voltaram a postura:
– Sexo é algo normal, só que tem a parte da prevenção. Na idade certa, na hora certa e devidamente prevenidos, não há problemas. - Obrigada Senhor por ter uma mãe tão liberal.
Percebi que meu pai não quis argumentar sobre aquele assunto. A Tereza riu ironicamente, havia perdido essa.
– E então mãe, aprova nosso namoro? - O Edu perguntou.
– Já que os pais da Isa liberaram... só espero que vocês não se decepcionem. E me desculpem pela minha ignorância.
– Esta tudo bem Tereza. - Eu disse. - Mãe será que podemos conversar?
– Acho que seu pai está com fome, querida.
– Podem ir, aproveito e bato um papo com o namorado da minha filha. - O Edu estava com uma expressão temerosa. Ri.
– Então vamos.
Subi e fui até o meu quarto. Minha mãe me deu mais um abraço.
– O que conversar, filhota?
– Mãe... sobre... sobre o que falamos lá em baixo... sobre... relações... íntimas...
– O que tem, querida?
– Já... já tivemos.
– Quando? - Perguntou assustada.
– Há um tempo atrás.
Ela levantou e começou a andar em círculos.
– Também perdi minha virgindade com a sua idade.
– Jura?
– Sim. Me conta, como foi?
– Mãe! - A repreendi. - Não vou contar como foi...
– Tá, desculpa. Mas só responde uma coisa... ele foi cuidadoso?
– Super cuidadoso, mãe. E quando acordei tinha uma flor e alguns poemas que ele havia escrito para mim.
– Ah, filha. Que bom! - Me abraçou. - Eu queria muito estar convivendo com você.
– Não vamos falar sobre isso. Vamos almoçar. Vou tomar um banho e já desço.
– Tudo bem. Vou dar uma olhada nas suas roupas, trouxe algumas de Pernambuco. - Minha mãe tinha um belo gosto para roupas.
– Ok. - Entrei no banheiro.
...
Almoçamos todos juntos. Ao terminar fui até o quarto do Edu para conversar com ele.
– Posso entrar? - Perguntei entre a porta e o quarto.
– Pode. - Ele estava com o fone de ouvido.
Dei um abraço nele, mas ele foi frio e quase não retribuiu.
– Tá tudo bem? - Perguntei.
– Tá. - Sentou- se na cama.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Achei que estaria mais feliz, já que agora podemos ficar em paz.
– E estou.
– Não parece.
– Posso ficar sozinho um pouco?
– Claro. - Falei sem jeito e sai.
Por que o Edu estava agindo assim comigo?
Eduardo:
Eu estava curioso para saber o que o meu sogro queria comigo, mas me surpreendi ao ver que ele só queria me conhecer. Nessas horas fazia falta um pai.
– Há quanto tempo estão juntos?
– De namoro oficial vamos fazer um mês.
Foi aí que me lembrei que no sábado faríamos um mês de namoro. Eu precisava pensar no que fazer.
Subi e fui até o meu quarto, decidi que ia fazer uma surpresa para ela. Quando ela foi até o meu quarto, fui frio com ela, era difícil demais agir assim, mas depois eu recompensaria.
15:00 eu desci e soube que a Isa tinha ido na casa da Lia, aproveitei e procurei pela minha sogra, ela estava na varanda.
– Dona Fabiana, será que pode me ajudar?
– Contanto que não me chame de "dona". - Sorri.
– Fabiana, no sábado irei fazer um mês de namoro com a Isa. Gostaria de fazer uma surpresa.
...
– Então você vai ficar esses dias sem falar com ela? Ela vai pirar.
– É por pouco tempo, e não será fácil para mim também.
– Eu te ajudo sim. Vou comprar um vestido lindo pra Isa te encontrar, invento que vamos sair o sábado e mando ela se arrumar toda. Vai ficar linda.
– Isso ela já é. - Eu e meus ataques de bobo apaixonado.
– Vejo que você gosta mesmo da minha filha. Super apoio o namoro de vocês. Pode deixar que vou dar um jeito de sair tudo perfeito.
– Ótimo, já te adorei sogrinha. - Oppa...
– Eu também, meu genro. - Ela havia relevado, para a minha sorte.
Se depender de mim, eu nunca mais vou me separar da Isa, nem perder ela para ninguém...
Fale com o autor