Made Of Honor

Malfoy Mansion


O dia tinha sido cansativo. Quando Rose entrou em seu apartamento, sua vontade era de ficar o resto da noite no sofá, comendo porcarias enquanto assistia filmes românticos, mas a realidade quase nunca é o que queremos.

Reunindo toda sua força de vontade a ruiva entrou no chuveiro, deliciando-se com a água quente no corpo, tomando cuidado para não molhar nem o cabelo nem o rosto. Enxugou-se com sua toalha macia e passou um perfume cheiroso.

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Depois de escolher o vestido, ela e Scorpius foram comprar o presente (um lindo conjunto de mesa, com direito a porcelana refinada e esculpida a mão, taças de cristais e talheres de prata). O loiro tinha que pegar seu smoking e resolver um problema de emergência no escritório, então a deixou no salão onde ela foi torturada por horas. Hidratação, cabelo, maquiagem, depilação, sobrancelhas... A ruiva se arrepiava só de lembrar.

Colocou um par de brincos grandes porém delicados, já que seu cabelo estava preso, eles eram pratas com pequenos cristas incrustados, uma pulseira fina e um anel que tinha sido presente do seu pai, fios pratas trançados e na ponta um pequeno rubi. Por fim, o vestido que havia comprado mais cedo e as sandálias de salto. Colocou o celular, um batom, documentos e dinheiro dentro de uma pequena bolsa de mão, no exato minuto que o interfone tocou e Rose sabia muito bem quem era.

[...]

Scorpius estava estressado, irritado, irado, puto da vida. Seus dedos apertavam o volante tanto que ficavam brancos, seus pés apertavam o acelerador com força, seu lábio estava contraído em uma fina linha.

No meio da tarde, ele recebeu uma ligação de sua assistente dizendo que precisava ir ao escritório imediatamente, soube na hora que tinha dado alguma merda. Nos últimos dois meses, Scorpius vinha trabalhando em um caso muito importante, envolvendo o estupro de duas universitárias da NYU. Quando chegou lá, foi informado que o DNA de um dos kits de estupro, que ligava seu suspeito aos crimes, havia sido contaminado. É claro que ele ainda tinha o kit da segunda vitima, mas agora ele precisaria de outra prova contra o suspeito para poder acusa-lo do estupro da primeira e re-abrir as investigações com a audiência final sendo daqui há duas semanas era uma dor de cabeça para qualquer advogado.

E agora eram quase oito horas da noite e Scorpius tinha acabado de sair do escritório, estressado e atrasado para encontrar-se com Rose. Passou rapidamente no seu apartamento e tomou um banho gelado para tentar se acalmar, vestiu o smoking as pressas, passou perfume e sacudiu os cabelos. Depois de pronto, entrou mais uma vez em seu porsche e disparou pelas ruas de NY.

Quando chegou no apartamento da ruiva, ele estava se sentindo melhor, porém ainda irritado. Ao ver o carro estacionado em frente ao prédio, o porteiro já sabia para qual apartamento ligar, minutos depois a ruiva já descia, segurando a barra do vestido com a mão que não segurava a bolsa enquanto tentava correr e não cair com aqueles saltos.

Scorpius só reparou em Rose, quando ela abriu a porta do carro e toda raiva que o loiro sentia se dissipou. E pela segunda vez naquele dia, Rose Weasley o surpreendeu. Seus cabelos estava presos em um coque com alguns fios soltos, deixando a pele lisa e convidativa do pescoço à mostra, seu rosto com uma maquiagem natural, fazendo-a parecer uma boneca, os olhos bem delineados e a boca vermelha, a perdição para qualquer homem.

– Porcaria de vestido - ela praguejou enquanto tentava, sem sucesso, entrar no carro - Argh!

Com a educação que Scorpius recebeu em casa, ele deveria ter levantado e ajudado, o que ele até faria se não estivesse tão abobado com ela.

– Finalmente! - a ruiva exclamou, quando conseguiu se sentar e fechar a porta - Oi Scorp.

Ele só acordou do transe quando sentiu os lábios dela em sua bochecha.

– Oi ruiva - sorriu, como se há três segundo atrás estivesse secando sua melhor amiga- Você está linda.

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– Você também não estar de se jogar fora, loiro - comentou divertida.

– Eu sou irresistível e você sabe.

Com a típica revirada de olhos dela, Scorpius acelerou com tudo em direção a casa, ou melhor dizendo, mansão de seus pais.

[...]

Apesar de já ter ido mais de mil vezes na Mansão Malfoy, Rose nunca iria se acostumar com o tamanho e beleza daquele lugar. Os portões verdes com a letra “M” no centro estavam abertos, guardas com pranchetas fiscalizavam os carros, obviamente ninguém precisou perguntar o nome do herdeiro Malfoy, deixando-o passar imediatamente.

Era uma estrada, relativamente curta até que Rose pode ver a construção imponente de mármore branco. Tinha exatamente dois andares, a arquitetura era clássico e rodeada por um incrível jardim, que por ser de noite estava todo iluminado. Na frente da mansão, mais guardas recebiam os convidados, um deles abriu a porta para Rose e a ajudou sair do carro, a ruiva agradeceu com um sorriso. Scorpius logo estava ao seu lado, oferecendo-lhe o braço.

Na porta uma moça muito educada, recebia os presentes dos convidados. Todos os móveis tinham sido afastados, só restando algumas poltronas, sofás e o grande piano no canto da sala. Bebidas de todos os tipos eram servidas pelos garçons, algumas pessoas dançavam no centro e as outras conversam. Seria uma longa e tediosa noite.

Scorpius foi puxando Rose por todo salão, até encontrarem-se com o Senhor e a Senhora Malfoy, que estavam de costas, conversando com um outro casal. O Senhor Malfoy estava deslumbrante em seu smoking, de fato, ele e Scorpius eram muito parecidos. A Senhora Malfoy era dócil e estava linda com um vestido azul que lhe caia perfeitamente. Rose achava lindo como os dois se completavam e que o casamento tenha sobrevivido tanto tempo.

– Mãe... Pai... - O loiro os chamou educadamente, interrompendo a conversa dos dois com um outro casal.

– Scorpius, estava falando de você nesse exato minuto - o Senhor Malfoy deu o típico comprimento de homens, um abraço com tapinhas nas costas. - Gostaria de lhe apresentar o secretário do Ministério, Lion e sua adorável esposa, Elisa.

Scorpius foi cortês, apertando a mão do homem e beijando-a de sua mulher, que olhava para ele de um jeito nada puro.

– Draco, parece com isso, o menino mal chegou e você já quer falar de negócios? - Astoria o repreendeu severamente, ela virou-se para Scorpius abrindo os braços. - Agora venha dar um abraço na sua mãe, como senti sua falta.

Astoria foi mais delicada, abraçando-o com força e, Rose pode ver, com amor. Aquela cena era tão família que a ruiva não pode deixar de se sentir uma intrusa, quis sair correndo e abandonar Scorpius ali.

Como se lembrasse de alguma coisa, o loiro separou-se da mãe e puxou a ruiva mais para perto, ele nem precisou falar nada, Astoria já tinha seus braços ao redor dela.

– Rose, querida! Há quanto tempo não nos vemos. - Astoria afastou-a por um instante, dando uma boa olhada nela - Fica cada vez mais bonita, simplesmente deslumbrante!

E depois voltou a abraça-la. Rose sempre teve um relacionamento muito bom com a família Malfoy, Astoria era uma pessoa doce e uma mãe preocupada que agradecia a ruiva por “tomar conta do bebê dela”. Draco, já era mais sério, porém sempre muito educado e bom a ela.

– Querida, assim você vai sufoca-la!

Astoria se separou rindo e foi a vez de Draco cumprimenta-la, com um leve sorriso no rosto.

– É bom ve-la de novo, Rose.

– Igualmente Senhor Malf...- ele a repreendeu - Quer dizer, Draco.

De forma educada, Astoria dispensou o casal com quem conversavam antes.

– Então, vocês ainda são só amigos, ou já começaram a namorar?

Rose pode sentir suas bochechas ficando avermelhadas e deu um sorriso sem graça.

– Mãe! - Scorpius passou a mão no rosto - Quantas vezes vou ter que te dizer...

– Que eu e Rose somos só amigos, blá blá blá - ela fez uma péssima imitação da voz do filho - Eu não caio nessa mocinho, Scorpius você já não é mais um adolescente para ficar de galinhagem por ai, está na hora de se comprometer! Você sabe que eu e seu pai, gostamos mui...

E Rose não pode ouvir mais nada, Astoria já tinha passado um braço pelos ombros do filho e o puxava, enquanto continuava com seu discurso. Antes deles sumirem de vista, Scorpius virou para ela.

– Desculpa - ele movimentou a boca, sem emitir nenhum som. Rose sorriu para tranquiliza-lo. De longe viu, ele bater a mão na testa e reclamar novamente com Astoria

Até mesmo a mãe dele percebia, argh qual era o problema daquele loiro?

Um garçom passou logo depois, Rose aceitou uma taça de champanhe e virou de uma vez só, sem a menor delicadeza. A ruiva já tinha esquecido da presença do senhor Malfoy, quando ele riu. Envergonhada, colocou a mão na boca, isso só fez com que risse mais. Rose não pode deixar de perceber, que assim como Scorpius, as laterais de seus olhos enrugavam quando ele ria.

– Sinto muito Rose - ele controlou as risadas aos poucos, de repente ficou sério, colocando uma mão em seu ombro - Sobre meu filho, não se preocupe... Eu sei que é difícil, mas um dia ele vai...

Deixou a frase pairando no ar.

– Vai o que? Acordar e perceber que eu estou do lado dele todos os dias, ajudando com qualquer merda que ele possa precisar? Que eu aturo ele saindo com uma vadia diferente a cada noite, que eu escuto ele falar delas? Você acha mesmo, que Scorpius vai perceber que eu sou uma mulher algum dia? Que eu não sou um cara com quem ele possa beber cerveja e falar de basquete?

E por mais que quisesse, não foi isso que a ruiva falou.

– Sinceramente, eu acho que já esperei tempo demais, Draco. - Sorriu fracamente e c0m a maior delicadeza, retirou o braço dele de cima do seu ombro e saiu.

Andando no meio daquela sala ceia de gente, Rose só queria encontrar o bar. E depois de ter virado três copos de whiskey, não se sentia nem um pouco melhor e muito menos pronta para encontrar com Scorpius. Mas, aparentemente, o destino não liga para isso, já que o loiro vinha exatamente em sua direção.

– Ufa, finalmente escapei da minha mãe - deu um suspirou, enquanto afrouxava a gravata borboleta.

– Mais um senhorita? - o garçom estendeu a garrafa em sua direção.

– Por favor - sorriu docemente

O loiro assistiu, surpreso, a ruiva entornar o copo recém cheio de uma vez.

– Eita, vai com calma ruiva.

Aproveitando que o garçom ainda estava ali.

– Traga um bolo de chocolate e uma torta de limão, por favor.

– O bolo é meu - ela dirigiu a palavra a ele pela primeira vez.

– Só se você parar de beber, sabe que odeio cuidar de pessoas bêbadas.

É só você parar de ser babaca, que eu paro de beber.

A ruiva estreitou os olhos, mas por fim se rendeu.

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Logo os pedidos chegaram e como sempre, Rose pegou um pedaço do dele e vice-versa, junto com a torta o loiro bebia whiskey.

– Não é justo, você pode ficar bêbado e eu não.

– A vida não é justa - ele deu mais um gole, Scorpius não fazia idéia, ou na verdade fazia, de como ele ficava sensual bebendo.

É... a vida, definitivamente não é justa.

De repente o loiro arregalou os olhos e quase cuspiu tudo fora.

– Puta merda, me esconde.

Rose franziu as sobrancelhas.

– O que?

– Me esconde, tá vendo aquela mulher de preto?

A ruiva olhou para onde ele estava apontando, uma mulher de mais ou menos 30 anos gordinha, com os cabelos curtos escuros, óculos fundo de garrafa e uma cara de doida varrida olhava para todos os cantos como se procurasse alguém.

– Eca, quem é?

– A nova secretária do meu pai - Scorpius a puxou para longe do bar, indo para pista, onde as pessoas dançavam - Ela tem um blog sobre mim.

Rose começou a rir.

– Não é engraçado - ele rugiu - Ela é louca e obcecada por mim, droga ela tá vindo para cá! Dança comigo, Rose, anda.

A ruiva quase esqueceu como se respira, quando a mão de Scorpius deslizou por suas costas e parou na sua cintura, segurando firme. A outra, escorregou até a sua mão segurando-a e devagar os dois começaram a dançar, os rostos tão perto que Rose ouvia a respiração dele em seu ouvido.

– Então... Um blog? - ela tinha que falar alguma coisa antes que ficasse louca com aquele proximidade, deu uma risada nervosa.

– A última postagem foi uma descrição de duas páginas do meu rosto - foi inevitável, ela se arrepiar ao ouvir a voz tão próxima de seu ouvido.

Péssima idéia Rose, porque você tinha que ter feito ele falar? A ruiva engoliu em seco, com a certeza de que se abrisse a boca ia acabar gemendo. Meu deus, o que eu estou pensando?

– Aparentemente ela não acha que meu nariz é levemente torto, que meus olhos são muito separados e que meu lábio superior é muito fino.

Rose franziu as sobrancelhas.

– Quem disse isso?

Scorpius riu gostosamente bem do lado da orelha dela, seu estômago se contraiu.

– Você, ruiva.

Rose se afastou para vê-lo melhor

– Como?

– Na noite em que nos conhecemos.

A surpresa bateu no rosto dela por ele lembrar, mesmo depois de tantos anos, do que ela tinha dito.

– A culpa foi sua, você ficava me cantando.

Se eu soubesse que você nunca mais fosse me cantar...

– Eu só queria dormir com você.

Rose nunca achou que uma simples frase pudesse fazer alguém travar, do jeito que ela travou. Limpou a garganta.

– Por que não tentou desde então?

Ela não sabia se cavava um buraco para enfiar a cara ou se continuava encarando, aqueles lindos olhos cinzas esperando por uma resposta.

– Porque eu gosto de ter você na minha vida, ruiva.

E naquele momento ela quis virar a mão na cara dele, se tinha alguma dúvida que Scorpius Malfoy era o maior galinha, cara de pau e que nunca mudaria, acabara ali. O loiro nunca poderia se comprometer com uma mulher de verdade.

– Scorpius - Rose escutou uma voz enjoada que a lembrava de um ratinho, atrás de si.

– Ah... - ela viu a cara do loiro reprimir uma careta - Oi Loren, eu só estou dançando com a minha namorada.

E de repente, Rose foi virada sendo abraçada logo depois. Na sua frente, a mesma mulher gordinha com cara de doida que ela tinha visto antes, encarando-a de maneira furiosa.

– Ah... Nós não somos namorados, temos um relacionamento aberto na verdade.

Ela não ia facilitar as coisas, não mesmo, sentiu o loiro ficar tenso nas suas costas. Rose teve que reprimir o sorriso, ao ver a felicidade da tal Loren.

– Sobre isso amorzinho, eu andei pensando e acho que está na hora de nós levarmos nosso relacionamento para um outro nível.

– Amorzinho...? - Loren sussurrou entre dentes, Rose a ignorou.

– Querido, isso é muita responsabilidade - ela ficou de lado e sorriu falsamente para ele, os braços do loiro ainda em sua cintura, apertando cada vez mais - Você conhece as minhas regras.

Xeque - Mate.

Rose Weasley sentia-se vingada, bom pelo menos por um tempo. Ela viu a raiva nos olhos do loiro.

– Mas eu quero passar o resto da minha vida com você.

Então, Scorpius lentamente aproximou-se do ouvido da ruiva, deixando que seus lábios frios roçassem naquele pedaço de pele.

– Ruiva eu vou matar você.

Graças a tudo que era mais sagrado, Scorpius segurava sua cintura, se não ela teria caído. O sussurrar no ouvido mais a expressão que Rose fez foram o suficientes para deixar a mulher que assistia tudo furiosa.

– Eu acho que está na hora de eu começar um novo blog - irritada Loren saiu andando, esbarrando nas pessoas.

Scorpius delicadamente, a virou, continuando a dançar.

– Meu deus, essa mulher era assustadora.

– Nem me fale... - o loiro suspirou - Você também não ajuda, ruiva.

Foi a vez dela rir, sem pensar no que estava fazendo, deitou sua cabeça no ombro dele. Por um momento, Rose fechou os olhos e tudo parecia perfeito, respirou fundo, sentindo aquele cheiro de perfume masculino inebriando-a.

– Pronto, ela já foi.

E Rose quase foi com a cara no chão, depois de Scorpius ter largado-a tão bruscamente.

– Vem ruiva, vamos embora daqui.

Mesmo sentido-se tão usada, ela foi atrás dele, como sempre ia...

Loiro imbecil

[...]

Chegou em casa exausta, largou os sapatos em um canto qualquer e caminhou em direção ao banheiro, enquanto tirava o vestido.

Tomou um banho quente, tentando esquecer daquele noite horrível, esfregava-se com a bucha ao ponto de deixar a pele vermelha, queria se livrar daquele cheiro, do cheiro dele.

Loiro maldito, galinha, cara de pau, cachorro...

Só percebeu que chorava quando sua visão ficou embaçada, ela ficou com ódio de si mesma por estar chorando, sempre soube que ele era assim... Scorpius não mudaria, estava na hora dela seguir em frente.

Enxugou-se com a toalha fofinha, colocou uma blusa larga do seu irmão e se jogou na cama com o laptop.

Ficou mexendo na internet durante um tempo, sem a menor vontade de fazer nada, quando viu que tinha recebido um novo email.

Prezada senhorita Weasley,

Meu nome é Davina McMurray, eu sou a Duquesa de Glasglow. Atualmente vivo em uma casa do período Romântico e como uma boa admiradora de Arte tenho diversos quadros antigos. Entrei em contato com o Metropolitan e você foi altamente recomenda, gostaria que fizesse algumas restaurações para mim. Faço questão que fique hospedada em minha casa, pago qualquer despesa de viagem e nos acertamos em questão do preço da prestação de serviço. Levando em consideração a quantidade de quadros, acho que seis semanas serão o suficiente.

Aguardo uma resposta.

Atenciosamente,

Davina McMurray

Rose precisou reler o email pelo menos três vezes até cair a ficha. Pelo menos uma vez na vida, o universo estava a seu favor, a ruiva queria esquecer Scorpius e três semanas na Escócia, seriam de fato perfeitas. Além do que, seria algo ótimo para sua carreira profissional e Rose sempre quis conhecer a Escócia.

Prezada Duquesa,

Agradeço a oportunidade, sinto-me lisonjeada. Seria um prazer trabalhar para a Senhora, quando escolher uma data, favor me avisar. Posso ficar o tempo que desejar.

Atenciosamente,

Rose Weasley