The Cursed Girl
Aula de Duelos
Potter encarava-me enquanto eu falava com Fred. Qual era o problema do idiota?
– Andie! Andie- chamou-me Fred. Olhei para ele. – Não comes?
Olhei para o prato de comida á minha frente. Eu realmente não tinha fome.
– Não, Fred – afirmei e vi o olhar reprovador dele. – Não tenho fome.
– Andrea, estás doente? – Com a pergunta de Fred, todos os meus amigos olharam para mim. Vi preocupação nas suas caras.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Não, Freddie – disse. – Eu não dormi bem, só isso.
– Pesadelos?- Perguntou Rose á minha frente.
Acenei com a cabeça.
– Mas não se preocupem, eu estou bem – afirmei.
Depois disso, James não tirou os olhos de mim.
Na hora a seguir ao almoço, todos os alunos do quinto ano para cima estavam nos jardins á espera da aula de Duelos.
James, Fred, Albus, Roxanne, Rose, Scorpius e eu estávamos sentados na relva. Eles estavam sentados, eu havia-me deitado e olhava para o ceu azul com algumas nuvens, acima de nós.
O meu sonho não sabia da minha cabeça e sempre que eu me lembrava da voz da mulher, sentia arrepios por todo o corpo. O que é que ela queria dizer com aquilo? E quem era ela?
– Andrea! – Rose gritou o meu nome.
Levantei-me sobressaltada e olhei para ela. Todos me olhavam confusos, Potter tinha a sobrancelha e um pequeno sorriso nos lábios.
Ele era sem dúvida a pessoa mais irritante que eu conhecia!
– Em que mundo estavas tu? – Perguntou Scorpius abrindo um sorriso.
– Desculpem, eu estava a pensar – afirmei. – O que aconteceu?
– Está na hora da aula do meu pai – informou Al.
Todos se levantaram e eu imitei-os.
Seguimos para o Salão Principal, e eu ainda pensava numa maneira de saber quem era a mulher do meu sonho!
POV MINERVA
Andava de um lado para o outro no meu escritório. Sentia os olhares de todos os ex-diretores de Hogwarts, nas minhas costas mas não me importava.
– Minerva, porque não te sentas? – Perguntou a voz bondosa de Dumbledore.
Parei e olhei para ele.
– Como por estar tão calmo? O senhor sabe o que isto significa – indiquei.
Dumbledore sorriu.
– Minha querida, eu sou um quadro – disse ele. – Porque haveria de não estar calmo?
Bufei e sentei-me na cadeira.
– Isto é uma catástrofe – disse eu.
– Não vejo como uma menina pode ser uma catástrofe – argumentou Albus.
Olhei para ele, seria.
– Por favor, Albus, pensa um pouco – pedi. – Tu sabes o que vai acontecer agora que ela chegou a Hogwarts.
Dumbledore sorriu bondoso.
– Eu creio que a Srta. Jones ainda nos vai surpreender.
POV ANDREA
O Salão Principal estava mudado. Em vez de ter as quatro mesas das casas, varias almofadas estavam espalhadas pelo chão dos dois lados da sala.
No centro, estavam Draco e Harry a falarem, á espera que todos os alunos se sentassem.
– O que achas que vai acontecer? – Perguntou Rose, sentada ao meu lado.
– Conhecendo o tio Harry e o Sr.Malfoy, isto vai ser espetacular! – Fred respondeu por mim.
Os alunos estavam sentados sem distinção de casas, pelo que Al e Scorpius estavam com o meu grupo de amigos de Griffindor.
– Sou só eu que acho estranho o tio Draco e o meu pai juntos e amigos? – Questionou Al.
Albus e Scorpius tinham-se habituado a chamar de tio, o pai um do outro.
– Se queres saber, não és o único – respondi. – Potter e Malfoy são dois sobrenomes que não combinam. Mas depois temos tu e o Scorp como melhores amigos, então porque os vossos pais não o podem ser?
– Ela tem razão, Al – afirmou o Potter, vulgo James Irritante Potter.
Olhei para o moreno sentado ao lado de Fred. Ele sorriu-se e eu lancei-lhe um olhar irritado. Não precisava que ele me defende-se.
– Boa tarde alunos. – A voz de Harry Potter chamou a atenção de todos, e eu percebi que já estavam todos sentados nas almofadas. – O meu nome é Harry Potter – apresentou-se como se nenhum aluno ali soubesse quem ele era. – E este é Draco Malfoy!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Os Malfoy’s são os melhores! – Scorpius gritou e vários alunos riram. Vi Draco soltar um sorriso para o filho.
– Olá, Scorpius, também é um prazer ver-te de novo – brincou Harry, e mais uma vez os alunos riram-se. Scorp sorriu. – Bem, hoje vamos ter a nossa primeira aula de Duelos.
– Vamos começar com feitiços mais simples – disse Draco e ouviu-se uma onda de lamentações. – E mais tarde vamos ensinar-vos feitiços mais puxados – os alunos calaram-se. Draco sorriu. – Vamos começar com o feitiço Expelliarmus.
Draco exemplificou o feitiço em Harry e ordenou-nos que fizéssemos duplas.
Rose e Scorpius. Albus e Roxanne. Fred e eu. James fez dupla com Lisa Finnigan.
Depois de treinar o feitiço com Fred, e de ambos o executarmos na perfeição, diverti-me a observar os meus colegas.
Tanto Al com Scorpius estavam com problemas com as suas duplas. Rose e Roxy eram excelentes neste feitiço. Vi o Potter deixar Lisa enfeitiça-lo e calculei que fosse porque ele queria ficar com ela mais tarde.
Revirei os olhos.
Fred observava uma rapariga de Ravenclaw, que fazia par com um Slytherin. O ruivo observava cada movimento dos dois duelistas, e eu reparei que ele se controlava para não interromper a luta.
Observei melhor a menina.
Ela tinha os cabelos lisos e castanhos. Os olhos eram verdes. Ela usava óculos e tinha varias sardas na cara.
– Tem calma Freddie – disse eu e ele olhou para mim.
– Eu estou calmo – afirmou.
– Como é que ela se chama? – Perguntei olhando para a morena.
Fred suspirou e olhou para ela.
– Ivanna – respondeu. – Mas ela prefere Ivy.
– Ivy? – Sorri para Fred. – E como é que tu e a Ivy se conheceram?
Ele olhou para mim.
– Não nos conhecemos – admitiu.
A minha intenção era apenas distrai-lo antes que ele fizesse alguma coisa de que se fosse arrepender mais tarde, mas isto apanhou-me totalmente de surpresa.
– Então tu estás praticamente a babar para uma miúda que não conheces? – Perguntei sem acreditar.
Ele sorriu.
– Eu não estou a babar. – Levantei uma das sobrancelhas. – Ok, talvez esteja um pouco, mas ela é realmente bonita. E eu sei que não a conheço, mas eu vejo-a todos os dias. Ela vai até a biblioteca todos os dias as 16h. Ela pega num dos livros da sessão muggle e fica a ler sentada perto da janela. – Fred soltou tudo de repente. – Às vezes, quando chove ela apenas fica lá a ver a chuva bater no vidro.
– Há quanto tempo Fred?
Ele olhou-me confuso.
– Quanto tempo o quê?
– Há quanto tempo gostas dela?
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