The Cursed Girl

Revelações!


POV ANDREA

Rose, Scorpius, Albus e Fred, estavam sentados no sofá vermelho, á minha frente. Enquanto o Potter encontrava-se encostado á parede de braços cruzados. Não era suposto estarem ali todos. Para ser sincera, eu só iria explicar a Rose. Mas ela estava com Scorpius quando a fui chamar, Albus cruzou-se no nosso caminho e quis saber o que os melhores amigos andavam a planear. Quanto a Fred, ele veio á procura de James devido á sua ausência de noite.

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Então, ali estavam todos á espera que eu dissesse alguma coisa. James estava descontraído, ele já sabia toda a história. Rose estava preocupada, e os outros, confusos.

– Bem, vocês são meus amigos – comecei, - e eu confio em vocês. E acho que merecem saber o que se está a passar – acrescentei.

– Tem a ver com o que se passou ontem? – Questionou Rose.

– O que se passou ontem? – Quis saber Scorpius, olhando-me preocupado. – Alguém se meteu contigo?

Sorri. Adorava o jeito protector do Malfoy.

– Ninguém se meteu comigo – garanti e vi-o relaxar.

– Então, o que se passou ontem? – Perguntou Fred. Olhei-o sem saber por onde começar. – Estás bem, Andie?

Abri a boca duas vezes, para falar, antes de suspirar e endireitar-me no sofá.

– Vamos começar pelo princípio – afirmei. Eles acenaram, mesmo sem entender. – O meu nome é Andrea Jones, 17 anos, nascida muggle, certo? – Perguntei.

– Certo – confirmou Rose, sem perceber onde eu queria chegar.

– Errado – assegurei. – Eu fui adoptada – informei.

– Adoptada como? – Perguntou Albus, falando pela primeira vez.

– Adoptada como nascer numa família e ser criada noutra – ironizei. Suspirei. – Os Jones não são meus pais verdadeiros.

– Tens a certeza? – Fred olhava-me surpreso.

– Sim – assegurei. – Eu pertenço á família Black. – Olhei para Scorpius que estava de olhos arregalados. – Há um livro na biblioteca sobre eles e eu vi lá o meu nome, tal como o teu e o de Ted.

– Foi para isso que me perguntaste sobre o livro? – Quis saber Rose, embora já soubesse a resposta. – Como descobriste que eras adoptada? Quer dizer, tu não acordaste de manha a pensar que não pertencias aos Jones…

– Na realidade, foi bem perto disso – informei. Eles olharam-me confusos.

Então, comecei a explicar os pesadelos, indicando o poema que mais tarde descobri ser uma maldição, com Rose. Falei-lhes das cartas e do anel que recebi dos meus pais biológicos, mesmo sem saber quem eles são. Contei-lhes sobre Bellatrix e de como a ouvia na minha cabeça, até que cheguei ao ataque de ontem, onde lhes contei que Bella gritava ordens.

– O poema – disse Rose. – Era sobre ti? – Assenti. – Tu disseste que tinhas encontrado no chão! Eu disse-te que era uma maldição – ela colocou as mãos na cabeça. – Uma maldição sobre ti… Espera! – Olhou-me assustada. – O poema dizia que tinhas de matar alguém!

Fred, Scorp e Albus olharam-me chocados.

– Sim – concordei. – Mas isso não quer dizer que o vá fazer – assegurei.

– Como assim? Tu não queres matar ninguém? – Perguntou Albus.

Olhei para ele, sema creditar.

– Claro que não – quase gritei. – Por isso o meu ataque ontem á noite, ela queria que eu matasse e eu recusei-me – defendi-me.

Ele assentiu uma vez a cabeça, percebendo o que tinha dito.

– Quem tens de matar? – Perguntou Fred.

Ora ali estava a pergunta crucial. Aquela que eu não queria responder, mas tinha. Eles precisavam saber e manter-se o mais distante de mim possível.

– O poema dizia que eu tinha de matar aqueles que impediram Voldemort de acabar com os não sangue-puro – informei de cabeça baixa. Mordi o lábio, receando o momento em que eles perceberiam.

Ouvi Rose arfar.

– Queres dizer, nós? A minha família? – Perguntou receosa.

– Os Potter, Granger e Weasley, – afirmei.

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– Mas tu não nos queres matar, pois não? – Quis confirmar Albus.

Olhei-o céptica.

– Claro que quero Al – ironizei. – Matar os meus amigos é umas das minhas actividades preferidas.

O silêncio caiu na sala precisa, ninguém disse mais nada. James aproximou-se e sentou-se ao meu lado, mantendo alguma distância.

– Pelo menos, todos nós sabemos agora – disse ele e sorriu.

– Tu não pareces surpreso – inferiu Fred.

Potter encolheu os ombros.

– Eu já sabia da história – afirmou. – Mas isso não muda nada!

– Isto muda tudo Potter – proferi. Ele olhou-me confuso. – Vocês, – olhei para cada um deles, - têm de se afastar de mim. É perigoso! Eu sou perigosa!

Scorpius fez um som de desdém.

– Não me pareces muito perigosa para mim – assegurou. Rose e Fred concordaram e sorriram. - Então não vejo motivo para nos afastarmos.

Olhei-o.

– Até porque, provavelmente, vais precisar da minha inteligência para descobrires mais sobre essa maldição – disse Rose a rir.

– E alguém tem de te por a rir – avisou Fred, - senão rebentas.

–E eu não me poso afastar também – assegurou o Potter. – Alguém tem de te irritar de modo a pores a raiva cá para fora – sorriu.

– Tecnicamente, eu sou da tua família – informou Scorp. – Primos em terceiro grau ou assim – brincou. – Então, não me vou afastar quando precisas de mim.

– E eu… - começou Albus atrapalhado. – Eu…bem, eu sou eu! – Averiguou quando não sabia o que dizer. - E nada melhor do que teres a minha companhia – piscou o olho.

Abri a boca de espanto.

– Então, vocês não se vão afastar? – Perguntei, sem acreditar. Era a minha vez de ficar confusa.

– Claro que não – assegurou Rose. – Que tipo de amigos seriamos?

Incapaz de dizer algo, apenas a puxei para um abraço.

– Vocês são os melhores – elogiei.

– Isso inclui-me a mim? – Perguntou o Potter. – Porque eu já sabia, mas vindo da tua boca soa muito melhor – piscou o olho.

– Cala a boca, Potter – mandei. Não era irónico que mesmo depois do nosso acordo, ele continuava a irritar-me como antes?

Os seis, passamos o resto da manha na sala precisa a conversar. Eles queriam saber tudo o que eu sabia sobre os meus pais verdadeiros, o que era pouca coisa. Perguntaram-me em detalhe todas os pesadelos, eu ocultei aquele onde os mata.

Foi uma manha engraçada, entre gargalhadas e discussões, no último caso entre mim e o Potter, e depressa era hora de almoço.