Broken Angel
Capítulo 9
– Brook! A Nikki! A Nicole, Brook! Vem, vamos! Corre!
Brooklyn queria voltar e realmente sentir o beijo de Connor, mas acabou se preocupando com a amiga. Connie a levou até o banheiro, onde Eric chorava sentado na porta, desesperado.
– O que aconteceu, Eric? - Connie perguntou
– A Nicole… Ela entrou brava, com uma garrafa aí dentro e não quer sair! Por favor, acho que ela vai tentar se matar! Tirem ela daí! Por favor! - Ele implorou agarrando a perna de Brook.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Calma… A Gente vai tentar… - Connie também começara a chorar.
– Constance, não é uma boa hora pra mais uma chorar! Vem… - Brook entrou no banheiro, que por sorte estava vazio e pode localizar o box onde Nikki se escondia, através do som dos soluços.
– Nikki? Sai daí, por favor!
– Não! Me deixa sozinha aqui!
– O que aconteceu, Nikki? - Brook perguntou.
– O Eric vai embora! Ele vai embora! Ele vai me deixar e eu nunca mais vou vê-lo! Isso que vai acontecer. Minha vida acabou.
– Ué, cadê a minha amiga que diz que não depende de homem pra ser feliz?
– Eu dizia! Porque agora eu preciso dele. Eu quero só ele e ele vai me deixar.
– Nikki, abre aí vai… Eu prometo que a gente não sai daqui, mas vamos conversar… Por favor… - Connie tomou a palavra.
–Não, Constance! Me deixa! Sai você! Vai cuidar do seu coração partido com o Edward e me esquece! - Connie ficou vermelha de raiva e saiu correndo, soluçando.
–Nicole… Porque você fez isso? - Brook a repreendeu. - Só porque você está brava, não deve sair falando o que quer! - Ela se alterou um pouco, mas não mudou o tom de voz, o que ficava ainda mais assustador.
– E você também, Brooklyn! Vai lá com o seu pai traficante! Me deixa! - Um som de vidro se estilhaçando ecoou.
– NICOLE! - Ela bateu na porta, esperando que nada de ruim tivesse acontecido. - Eu não vou sair daqui, isso não me machuca mais! Você não vai sair? Tudo bem. Mas escuta… Quantos anos você tem? Mês que vem você faz 18 anos, e já é maior de idade, aí você se casa com o Eric e vai com ele pra onde quiser. Os dois vão ser maiores daqui um mês e você sabe disso. Seus pais nunca impediriam isso e você também sabe! Porque todo esse drama?
Como num estalo, a cabeça de Nikki saiu do transe e ela escutara tudo o que a amiga disse, absorvendo a realidade. Claro! Ela poderia fazer o que quisesse dentro de um mês, e poderia ir embora com Eric. Seriam felizes para sempre e tudo mais. Ela largou o pedaço de vidro que tinha na mão e abriu a porta do box, devagar. Limpou os olhos, mas de nada ajudou, porque as lágrimas já tinham borrado toda sua maquiagem e a respiração ainda estava ofegante. Brook a puxou pelo braço e lhe deu um abraço apertado.
– E… se ele quiser ir embora pra ficar longe de mim? - A loira ainda continuava procurando motivos para não dar certo e voltar a chorar.
– Nikki, o Eric te ama, qualquer um vê isso! Pára de procurar coisa onde não tem… E eu acho melhor você tomar isso aqui, lavar a boca e ir pedir desculpa para a Connie. Acalmar o Eric também - Brook entregou um remédio à amiga e recebeu um abraço.
Brook saiu do banheiro atrás de Nikki, e viu o salão se esvaziando, apenas uma roda em frente ao banheiro com os amigos. Theo com a cara fechada, Eric chorando, Connor desconcertado e neutro, Mason com uma garrafa nas mãos, Peeta e Katniss abraçados, mas não viu Connie.
Ela passou do lado de Connor e ele segurou sua cintura, olhando para os olhos dela.
– Con, depois a gente se fala… Preciso achar Constance… - ela pôs sua mão sobre a dele e a afastou.
– Eu vou com você.
– Não. É melhor eu ir sozinha. Depois a gente se fala.
Já eram mais de três horas da manhã, quando Brook entrou sorrateira na casa da Sra. Finnick. O velho gato rabugento estava na guarda do sofá, com os grandes olhos abertos. Connie estava no corredor chorando e levou alguns minutos para perdoar Nikki e para resolver ligar para os pais irem buscá-la. Depois ainda teve que arrumar as coisas do som e não avistou mais Connor. Subiu as escadas devagar, sem fazer barulho. Largou as coisas em cima da cama e foi tomar um banho. Guardou a fantasia, deu uma arrumada na cama e em sua escrivaninha e deitou-se. Sua cabeça latejava pelas bebidas e pelo pensamento estranho que tinha tomado conta dela nos últimos dias. Connor. Ela sabia que era algo novo pra ela, ele mostrava interesse e realmente queria sentir o beijo dele. Não queria apenas beijá-lo para suprir a falta de namorado e afeto de sua vida, mas desejava o beijo dele, desejava a boca dele. Não era um tapa-buracos, era ele. Mas ela tinha quase certeza que se ele descobrisse o que ela era, ele daria um jeito de fugir e manter-se longe. Duas lágrimas escorreram por suas maçãs do rosto e ela adormeceu.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Brooklyn acordou cedo no sábado, mais cedo do que deveria, porque tinha sonhado com sua mãe, e sem conseguir voltar a dormir, se levantou. Arrumou a cama, foi tomar um banho e deu um jeito no quarto levemente bagunçado. Desceu até a cozinha e preparou o café da manhã. Pegou uma caneca de bolinhas que havia ganhado de Eric no ano anterior, de aniversário, e serviu alguns goles para si mesma. Encostada no balcão, tomou-o, observando para fora da janela. O inverno chegaria em breve. Antes de voltar para seu quarto, colocou ração para o gato, e foi colocar sua roupa para partir ao Towers. Em quinze minutos estava pronta e Brook saiu no pique de sempre, deixando a senhora Finn dormir.
Fale com o autor