Bloody Lessons - Interativa

Lesson 25 - There's always hope


– Ela não sai do quarto do Bash.

Taylor dizia, preocupado, sentando ao lado de Ethan, que erguia seus pesos, quieto, não dizia muito, simplesmente praticava o que lhe era necessário. Não queria prestar atenção, ou se não recairia. Recairia e seria fraco novamente.

Ele não podia ser fraco.

– Se acalme Taylor – ele pediu.

– Uma semana que essa mulher está aqui e nada, ele nem se mexeu! Já faz quase um mês que ele está assim Ethan, sem acordar, e se ele nunca acordar? – Taylor insistia, desesperado.

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– Chega! – o moreno mais novo gritou, deixando o peso cair no chão, causando um estrondo forte e alto.

– É briga? – Santanna perguntou colocando a cabeça pra dentro do quarto.

– O que faz aqui? – Taylor perguntou confuso, encarando a loira, ainda um pouco assustado com a situação do amigo.

– Ver como estavam, as coisas não andam muito bem por aqui. – ela comentou, abrindo a porta ainda mais, revelando Hayley logo atrás, Alex sentada no corredor logo ao lado de Krist.

– Estamos todos preocupados, não queremos nos manter muito distantes. – Hayley disse, entrando no quarto, se aproximando de Ethan, pegando o peso aos seus pés e o levantando com facilidade – Cuidado, não queremos estragar a madeira, pode ser? – deu dois pequeno tapas no peito do mais novo, levando o objeto até o armário e o guardando.

– Como vai o trabalho da Frida? – Taylor perguntou, juntando as mãos.

– Não sabemos, ela não deixa ninguém entrar no quarto, os únicos que tem acesso a isso são a Dona, o Thomas e a Mery. – Santanna explicou, se aproximando do moreno, puxando suas mãos, sentando em seu colo.

– Injustiça – Alex suspirou, puxando as pernas contra si ainda mais. – Não devíamos ser deixadas de lado assim, não é como se desejássemos menos o bem de Bash.

– Eu concordo, deviam nos falar as coisas – Krist reclamou, mordendo a parte interna na boca.

– E se contassem, o que vocês fariam? – uma voz soou de repente, atraindo a atenção de todos para a janela, onde Tessália estava sentada.

– O que? – Santanna se exaltou, encarando a irmã.

– Relaxa ai, só vim participar da conversa – a morena disse, entrando no quarto, sendo seguida de todas as garotas do conselho, que simplesmente pulavam janela a dentro. Irina, Electra, Ivy, Katherine, Arabella e Nicole.

– Nós viemos – corrigiu Nicole, sorrindo para todos do cômodo. – Boa noite. Como sabem, nós precisamos estar a par dos acontecimentos, então vamos participar da reuniãozinha.

– Vão? – Ethan perguntou levantando uma das sobrancelhas.

– Vamos – Arabella concordou, se aproximando, tocando os braços trabalhados de Ethan. – Caramba, você tá bem mais forte em garoto? Meu deus

– Não é hora pra isso Bella – Ivy a reprovou, puxando a garota para perto de todas as outras. – Estamos aqui a trabalho...

– Trabalho sempre tem seus intervalos... – Ela insistia, acariciando-o.

– Não é hora de intervalos agora, se puder voltar pra cá agora... – Electra disse, estendendo o braço.

Arabella bufou, saindo de perto do garoto.

– Algo aconteceu desde a chegada da loira por aqui? – Irina deixou sua voz sair pela primeira vez, encostada no batente da janela.

– Não – Hayley respondeu, encarando a morena de modo firme, deixando um sorriso brincar em seus lábios – Não sabemos de nada. – e o fechou, antes mesmo que ele pudesse ser visto, não era hora de felicidade, não agora, não ainda.

– Nada? – Nyx quis saber, bufando. – Que absurdo! E eu achando que teríamos algo de útil.

– Não é como se descobríssemos as coisas por eles, sempre temos que adivinhar por nos mesmas... – Tessália comentou dando de ombros.

– Como se fossemos contar as coisas pra vocês! - Krist brigou se levantando.

– Fica calma ai, enfezadinha. – Alex a puxou de volta pra baixo, e Krist a obedeceu, fazendo bico.

– Mas eu to calma, Alex! – ela disse sorrindo, fazendo a mais velha revirar os olhos logo em seguida.

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– Que bom que estão todos reunidos... – a voz de Cassie se fez ouvir da porta do quarto, para a qual todos olharam em seguida, assustados – Queria falar com vocês.

– Sobre o que dona? – Hayley perguntou, a encarando.

– Vamos embora – Ivy pediu, se virando para a janela.

– Podem ficar ai, queridinhas das gêmeas psicopatas – Mery disse entrando no quarto.

– Podemos? – Electra perguntou levantando uma sobrancelha.

– Podem. – Cassie confirmou, acenando afirmativamente.

– O que querem dizer? – Alex perguntou, entrando no quarto com Krist, fechando a porta em seguida.

– Bem... Eu quero falar com vocês. – Cassandra disse, os lábios praticamente presos um no outro. – Taylor, Ethan... Como estão?

Ambos pararam por alguns instantes.

Como estão?” aquela pergunta havia soado completamente estranha ao ver dos dois, Cassie nunca havia perguntado aquilo a eles, jamais, em nenhum dia dos um ano que estavam na mansão. Nenhum único momento lhes foi questionado sentimentos ou vontades.

Aquilo era estranho. Eles não estavam acostumados... Nada, nada acostumados.

– Da pra responder logo? – Mery insistiu, cruzando os braços irritada.

– Hm... – Ethan começou, ainda com as sobrancelhas arqueadas – Eu não gosto muito de falar sobre isso, eu prefiro evitar esse assunto até o momento que eu for obrigado a confronta-lo – o mais novo argumentou, firme.

– Certo, Taylor? – Cassie se virou para o mais velho, que segurou Santanna pela cintura, colocando-a sentada na cadeira enquanto se levantava, encarando a loira.

– Na real? Eu to puto! To puto porque não sei de nada, to puto por ter pensado que aquela mulher poderia salvar meu amigo e não ver nada! To puto por querer ver ele e aquela vampira não deixar, to puto porque você fica me olhando com essa cara e ainda não me contou porra nenhuma. – ele disse com raiva, uma intensidade clara, Ethan tocou seu braço, puxando-o para trás.

– Taylor...

– Ótimo, ótimo. – Cassie comentou balançando a cabeça, em afirmação.

Ótimo? É isso, ótimo? É tudo que tem pra me dizer, não ve falar nada mesmo? – ele brigava, exaltado. Santanna o segurou pelo braço.

– Acho melhor você sentar – a loira recomendou, forçando o garoto para trás.

– Não vou sentar, eu quero meu amigo! Eu quero saber se ele está bem, eu quero ve-lo bem, mas parece que ninguém coopera! – ele gritava. Todos dali mantinham seus olhos fixos no moreno, Ethan sentia as forças recém adquiridas deixarem seu corpo, a tristeza o dominando, a fraqueza, tão familiar, voltando com as palavras do amigo. – Eu quero o bash bem, EU QUERO O BASH VIVO! Vocês me deram esperanças com essa porra de Vampira vindo pra cá e até agora nada, não disseram nada, não teve resultado em nada, porque deram esperanças se nada ia mudar, POR QUÊ? - Taylor brigava em plenos pulmões. – Eu quero saber Cassie, porque isso é cruel! É simplesmente cruel!

– Cruel? – ela perguntou, inclinando a cabeça levemente. – Taylor, acho melhor você se sentar.

– Não vou sentar porra nenhuma! – ele teimou.

– Taylor – Cassie apertava as têmporas tentando se acalmar, o que era quase impossível.

– Ou você fala alguma coisa, ou eu não vou parar de brigar! Eu quero saber, eu cansei de não saber de nada! Eu cansei! – ele gritava novamente e num movimento rápido Cassie se colocou de frente ao garoto, segurando-o pelo pescoço, levantando-o.

– Se eu ouvir mais um grito, eu juro que machuco você, estamos entendidos? – ela ameaçou, vendo-o concordar lentamente – Agora cala a boca porque eu realmente tenho algo a fa-

Duas batidas na porta então foram ouvidas, atraindo a atenção de todos da sala.

Thomas pensou Ethan.

Frida pensou Taylor.

Mas a pessoa que abriu a porta não foi nenhum dos dois.

– Interrompo alguma coisa? – a voz de Bash soou quase inaudível enquanto o mesmo abria a porta do quarto calmo, sorridente, vivo.