Capítulo 15 - A Perseguição

Os Marotos andavam na escuridão em direção a cabana de Hagrid. Apesar dele gostar das criaturas mais horripilantes e achá-los lindos... O Guarda-caças de Hogwarts era bom, na proporção de seu gigantismo.

- Olha só quem acha que está nos seguindo? – James riu baixinho.

- Eu sei! É o narigudo seboso – Sirius debochou. – Não olha par trás, Petter! Vai dar na cara que a gente sabe que ele está nos seguindo.

- Puder! Vocês não deixam o cara em paz – Remo suspirou exasperado, - Agora chamou a atenção dele para nós, pressinto que ele está querendo se desforrar.

- E não vai conseguir – James riu. – Vamos pegar uma peça nele!

Os Marotos passaram direto pela cabana de Hagrid em direção a Floresta Negra. Eles fingiram entrar na floresta, quando na verdade usaram a capa da invisibilidade. Severo entrou olhando ao redor e seguiu por uma trilha que o levaria para o coração da floresta. Eles esperaram Ranhoso sumir de vista para sair do esconderijo.

- Que otário! – James debochou.

- O cara é louco para seguir por aquela trilha sozinho – Petter disse totalmente assombrado.

- Ele pode ser considerado um louco quando entre nós... - Sirius ironizou – existe um bruxo que tem medo até da própria sombra.

- Nosso amigo... – Remo disse tentando suavizar a brincadeira – só não tem medo de entrar na cozinha.

Os marotos riram, mas o clima de camaradagem acabou quando Remo chamou a atenção dos amigos.

- Acho melhor avisarmos o Hagrid – Remo disse num tom preocupado.

Os restantes dos marotos se fizeram ouvir unânimes e em contrariedade: - Por que?

- Tudo bem que ele é intragável! – Remo iniciou sua campanha.

- Um crápula! – James disse zangado.

- Um verme! – Sirius destilou desdém.

- E Ranhoso! – Petter acrescentou só para fazer coro.

- Tudo isso e muito mais – Remo fitou cada um sem medo de ser repreendido – mas não é correto!

- Ninguém mandou ele vir atrás de nós! – Sirius tentou argumentar contra.

- É verdade, porém essa floresta continua sendo perigosa mesmo numa incursão com nós quatro, quanto mais de uma pessoa só. – Remo foi mais eficaz em seus argumentos – a trilha que ele pegou vai dar direto no ninho daquela aranha tamanho família.

- E ela só obedece ao Hagrid. – James suspirou exasperado – por mais que eu odeie fazer isso, não podemos deixar o Ranhoso morrer.

- É verdade! – Sirius piscou – se ele morrer quem vai nos divertir?

- Então, vamos até o Hagrid. – Remo sorriu ao ver que mesmo pelos motivos errados, eles eram do bem e não conseguiriam ter um sono tranqüilo se forem responsáveis pelo ferimento mesmo que de um inimigo.

Os Marotos correram para a cabana de Hagrid, ele ouviu uma batida e a porta rangeu.

- Ah! Entrem garotos, esperando estava por vocês.

- Hagrid! – James começou – Nós queríamos entrar para conversar, mas..

- Temos um grande problema para resolver – Sirius completou.

- E precisamos de sua ajuda – Remo pediu.

- E você? Nãm tem nada a dizer, pequeninho? – Hagrid fitou o pequeno protótipo de bruxo.

Peter ficou calado, pois o tamanho do gigante o amedrontava e o deixava sem palavras.

- Bom, Hagrid. O Snape da Soserina nos seguiu e para despistá-lo, nós entramos na Floresta Negra e usamos a capa da invisibilidade – James continuou a explicação. – Só que aquele narigudo seboso prosseguiu para dentro da floreta e em vez de voltar para o castelo seguiu para a trilha... a que leva para o ninho da Aragogue.

- Merlim ajuda Hagrid! Eu vou atrás dele e vocês voltar castelo! – Hagrid continuou já com expressão preocupada. – Aragogue mansa não fará mal ao seu amigo. Vocês voltar pra castelo se não pode ganha detenção.

- Tudo bem! – James colocou a capa novamente sobre eles – nós teremos notícias amanhã! Vamos Remo!

- Eu nem conseguirei dormir... – Sirius sorriu irônico antes de sumir dentro da capa – antes de saber o final dessa aventura.