Death of a Monarchy

Everything is about to change


Vlad não faria isso. E ainda sou sua esposa! Como pode o povo estar descontente? Vlad me ama. Mas e essa Ilona? Quem é ela afinal? Ou talvez seria Radu, blefando?
Deixei aquela carta de lado por um tempo, alguns dias, não dei importância a mesma, pois se fosse algo sério, teriam-me mandado mais cartas ou ainda pedido que eu voltasse a Valáquia.
No entanto, cerca de duas semanas depois, recebo outra carta, o conteúdo é parecido, no entanto era Vlad quem escrevia. Ele pediu-me para tentar conseguir algum apoio da corte.
Preciso voltar a Inglaterra. O mais rápido possível, preciso falar com meus pais, ou ainda conseguir apoio da corte.
Resolvi ir até a Rainha para que ela autorize minha volta a Inglaterra, mas estava me sentindo mal, um pouco tonta, com enjôo.
Senti algo de estranho, uma fraqueza súbita, escorei-me em uma das paredes do corredor e tentei recuperar fôlego. De repente tudo ficou embaçado, e por fim, perdi meus sentidos.
Acordei num susto com compressas de água em minha testa. Levantei meu tronco num impulso, e Catherine segurou meus ombros impedindo que eu levantasse totalmente. Ela me posicionou novamente na cama.
– O que está acontecendo? - olhei para os lados e Henry estava no outro lado da cama, Nostradamus e Catherine procuravam por algum remédio para que eu tomasse.
– Se acalme, criança. - Catherine disse.
– Majestade, o que aconteceu comigo? -
– Tivestes um desmaio. - Nostradamus disse.
– Mas por que? Está tudo bem comigo? -
– Alimentou-se esta manhã? - Nostradamus perguntou e se aproximou
– sim claro. -
– E seus sangramentos estão normais? -
– bom, está um pouco atrasado. Mas em breve irá acontecer.
– Posso examiná-la? - ele ia se sentando na cama ao meu lado.
– Claro. -
– com licença. - retirou os lençóis que estavam sobre mim e começou a apalpar meu ventre, passou um pó metálico azul prussiano, que aos poucos tornou-se vermelho sangue.
– O que é isso? - fiquei assustada.
– Calma. - ele posicionou as duas mãos em meu ventre e fechou seus olhos. Em súbito abriu-os e eles estavam virados.
– ele está tendo uma visão. - Catherine disse.
Nostradamus então voltou ao normal, e retirou suas mãos.
– O que vistes?- Perguntei aflita.
– Carregas em teu ventre uma filha. -
– o que?! -
– Deixe-nos a sós. - Henry disse.
Catherine e Nostradamus deixaram o quarto.
– Ah céus, você está grávida! - Ele ficou desesperado. - Você é casada com um dos princípes mais influentes do mundo! -
–ai meu Deus. -
– Mas fique calma, quando ela nascer a daremos a uma ama e ela cuidará dela. Vlad nunca saberá. -
– Mas a filha é dele. -
– Como assim é dele? e Nós? E aquela noite? -
– Mas duas noites antes daquela eu e Vlad... -
– eu entendo. - cortou minha fala. - Como tem tanta certeza de que essa filha é de Vlad? -
– Não tenho. -
– Então, façamos assim, deixamos-na nascer e decidimos mais tarde o que fazer. -
– certo.
E agora, essa criança?

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