–Vamos? – ele disse estendendo a mão para me ajudar a levantar. Me levantei sem segurar sua mão, quando ele ia baixa-la a segurei me curvando e beijando seus dedos.

–Você primeiro, alteza. – olhei para ele que tinha uma expressão de duvida, mas está se transformou em um sorriso esnobe.

–Obrigada o senhor é muito gentil. – disse ao passar pela porta e fingindo segurar um vestido invisível. – Você não gostaria de acompanhar-me em um passei encantador?

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–Mas é claro vossa alteza, nada me deixaria mais horado. – disse e enganchei meu braço no seu.

–Serio?

–Sim.

–Nem um beijo meu? – disse sem olhar para mim. Fiquei atordoado por um momento.

–Eu não ficaria horado com um beijo seu. – disse.

–Mas...

–Um beijo seu me faria rei. – o cortei. – Mas um mero cavalheiro inexistente como eu, não pode ter tal ato de vossa alteza.

–E por que você acha isso? – indagou ele fitando a floresta..

–Por que vossa alteza já possui um rei. Que só aceitou ele quando este se tornou um heroi. – olhei para seu rosto vermelho que parecia que ia chorar a qualquer segundo.

–É oque você acha? – indagou ele.

–Sim, vossa alteza. – disse o fitando.

–Muito bem.

Começamos a andar em direção a floresta, não sei por que eu não protestei apenas era levado por ele. Ele olhava ao longe era menor que eu, mas não tanto, o olhava de canto tipo a cada três passos. Olhei para trás e já não avistava mais a aldeia apenas muitas arvores, não sabia para onde estávamos indo, mas ele tinha a certeza no olhar.

Ele soltou meu braço e caminhou em direção a uma rocha que deveria ter o dobro do meu tamanho. Ele se agachou e limpou a neve e um tipo de chão falso os retirou e ali havia uma porta de madeira no chão era pequena. Ele a abriu dentro havia uma escada que descia, ele estendeu a mão.

–Onde da isso? – indaguei.

–Você só vai descobrir se entrar. – disse e sorriu.

Confesso que estava com medo, mas por algum motivo confiava no moreno, segurei sua mão e descemos. Ele ascendeu algumas velas e fechou a porta, era um tipo de quarto as paredes de rocha irregular que tremeluziam no ritmo das velas. Havia uma cama no canto, bem maior que a de Hiccup, mas está não era de madeira e sim um amontoado de peles de animais.

O pai de soluça a acharia pequena, no outro canto havia uma mesa com muitos papeis sobre ela e alguns livros. Haviam casacos e botas pequenas no chão parece que apenas alguém conhece a localização deste lugar, Hiccup. Era um perfeito abrigo feito sobre medida para ele, o jeitinho até combinava com o menor.

–Que lugar é esse? – perguntei.

–Eu descobri este lugar quando era menor, então o ajeitei e quando quero ficar sozinho, bem eu venho para cá. – disse ele.

–Serio? É um lugar legal – disse e me sentei na cama, era agradável.

–Atchiiim. – Hiccup espirrou chamando minha atenção eu não pude deixar de sorrir. – Não acredito, os deuses me odeiam.

Ri e ele me fuzilou com os olhos, mas logo isso se tornou um sorriso doce, seu nariz estava avermelhado e suas bochechas começaram também, ele me olhava com aquele sorriso doce. Abriu a oca, mas não emitiu nenhum som e caminhou até mim se sentando ao meus lado bem devagar.

–Jack? – chamou como se fosse chorar o que me fez fitar suas esmeraldas cintilantes. –Eu preciso lhe dizer algo. – sua voz me trouxe de volta a realidade e ele encarava as mãos.

–Diga eu estou ouvindo. – disse apreensivo. Ele continuou em silêncio e movimentando as mãos de um jeito nervoso acima dos joelhos.

–E-eu. –ele começou , mas sua voz falhava. – J-Jack... Eu estou apaixonado por você!

Como posso explicar aquilo foi um choque, eu fiquei de boca aberta e sentia algo incomodo abaixo dos olhos.

–Você está falando serio? – indaguei o fitando.

–Sim isso é muito serio. – disse exasperado e agora todo seu rosto estava vermelho.

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–Hiccup eu sou um espirito, você não deveria se apaixonar por um espíritos. – disse em um tom serio, eu nem sabia que podia falar serio.

–Mas eu me apaixonei, o que eu faço. – cobriu o rosto com as mãos.

–E por falar nisso você não tem uma namorada? – perguntei cruzando os braços. – Como você está apaixonado por mim se tem ela?

–Astrid, como você mesmo disse, não gosta de mim e sim do que eu fiz. – ele disse agora me fitando. – Sei que você praticamente não existe, mas eu quero você Jack. – e o que eu deveria fazer, explica-lo que sou um espirito não adiantaria afinal.

–Hiccup, eu nunca fico em um lugar por muito tempo mesmo que o inverno daqui seja longo, quando o verão chegar eu vou embora. Você ficaria sozinho e eu também e mesmo acostumado com isso eu acho que seria ruim... – fui calado com os lábios desesperados de Hiccup.

‘Eu queria tanto isso quanto ele.”