A second chance
Capítulo 8
Era uma tarde de novembro como todas as outras, Ed chegava da lagoa onde arrancara a alma da jovem Paralupi. Lá encontrara Meg, sua mais fiel ajudante. Sorriram ao se encontrarem, Meg se aproxima de Ed o agarrando e dando-lhe um beijo daqueles bem safados:
– E ai, conseguiu?
– Ainda pergunta?
– Assim que eu gosto. – diz Meg o puxando para mais perto de seu corpo. – Agora vem que eu quero ser toda sua.
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Um clarão se pôs no céu, nuvens cercavam o sol, fazendo com que ficasse tudo escuro com alguns intervalos de um raio branco. Sarah sentira algo se aproximando, levantou-se e ao se repor, viu junto aos outros a porta se abrindo, uma luz ainda mais forte se aproximando um som completamente irritante aos ouvidos humanos ficando cada vez mais alto. Todos taparam os olhos e os ouvidos, tentando diminuir a dor que aquela luz e aquele som causavam. Sarah continuava em pé curiosa para saber quem seria aquela criatura que se aproximava:
– Revele-se – diz ela já sem aguentar esperar, até que finalmente pode-se ver um homem moreno com lindos e brilhantes olhos azuis.
Finalmente puderam abrir os olhos e vê aquele ser tão bonito, de pele macia e olhar hipnotizante, sem excitar Dean se aproxima com uma de suas armas:
– Quem e o que é você?
– Eu sou Castiel, sou um anjo do Senhor – ele olha para Melany que continua deitada.
– Sabia que o conhecia – diz Sarah se aproximando.
– Sarah Davis – diz o anjo sério, ainda olhando para Melany.
– O que veio fazer aqui Castiel?
– Ela! – diz apontando para a jovem Paralupi – Não pode viver.
Sam se levanta e se aproxima do anjo:
– O que pensa que irá fazer?
– Ela é perigosa para todos vocês.
– Se você encostar a mão nela, eu juro...
O anjo então joga Sammy contra a parede, indo em direção a Melany que já se encontrava sentada encarando o anjo. Dean tenta se aproximar, mas é interrompido, quando Sarah o prende ao chão. Castiel se aproxima de Melany que se encontra com cara de assustada:
– Não a machuque, por favor.
O anjo estava pondo a sua mão sobre a testa da jovem, quando um vento forte penetrou sobre todos os lados daquele pequeno e feio quarto de hotel.
Surgira naquele instante um jovem de sorriso malicioso e um homem baixinho de humor irreconhecível, estavam frente à porta olhando todos, quando seus olhos se encontraram aos do anjo:
– Castiel! Sempre querendo nos atrapalhar.
– Crowley! Vejo que tem um novo amigo, já que da última vez eu acabei com aquele outro.
Crowley dá um sorriso sarcástico:
– Esse é o Marck, ele veio me ajudar a buscar a nossa querida Melany.
– Não tão fácil – diz o anjo pondo a mão sobre a cabeça da jovem que se levanta atingindo o anjo com uma espada angelical.
A jovem Paralupi então vai ao encontro de Crowley e Marck, dando um belo sorriso:
– Acabe com eles – diz a jovem ordenando aos dois.
– Não agora – Sarah se aproxima com seus olhos vermelhos, gerando ‘medo’ nos demônios:
– Vamos embora, oportunidade não faltará. – saem e Sarah solta Sam e Dean que vão para cima do anjo:
– Pode dizendo, quem é você, o que quer e porque queria matar a Melany?
– Já informei que sou Castiel, a Melany deve morrer ou o pior irá acontecer.
– O que?
– O apocalipse. – diz Sarah olhando os irmãos.
Os dois se entreolham, sentindo um arrepio sobre suas espinhas.
– O que podemos fazer para que não seja necessário mata-la, mas que possamos acabar com o apocalipse.
– Nada.
– Como nada?
– O primeiro selo já foi quebrado.
– Primeiro selo?
– Sim, são 67 selos na qual é necessário quebrar somente 10 para que o apocalipse ocorra – diz Sarah se sentando.
– E qual seria o primeiro selo?
– A alma da Melany.
– E se impedirmos de realizar a quebra dos selos?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– São 67 selos, vocês nunca iriam conseguir.
– Mas podemos tentar, você é qual seu nome mesmo? – diz Dean se aproximando de Castiel.
– Castiel.
– Sim, vou chama-lo de Cass. Você deve saber quais são os selos.
– Não todos.
– Já é um começo, vamos acabar com esses malditos – Dean diz confiante.
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Dean sentara sobre o Impala 67 com sua cerveja na mão, observando tudo ao seu redor. Sarah se aproxima do Winchester mais velho, sentando ao seu lado:
– O que você quer?
– Te pedir desculpas, eu devia ter lhe contado a verdade...
– Eu não quero mais pensar nisso.
–Eu te amo, Dean...
– Por favor! - ele se levanta, tomando mais um gole de sua cerveja – Não venha com essa de eu te amo, você é uma aberração, não tem sentimentos.
Uma lágrima cai dos olhos de Sarah, que tenta encontrar palavras, sendo que percebe que não iria adiantar. A jovem então pega uma faca de seu bolso, deixando Dean intrigado:
– Que faca é essa?
– Essa faca é para você, já que irá tentar salvar os selos, terá que ter mais que alguns exorcismos. Essa faca mata qualquer demônio e outras criaturas. - Ele a olha sem saber o que dizer. – Eu quero o seu bem Dean, mesmo que você ache que eu seja uma aberração, eu juro que farei de tudo para te proteger.
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