Cartas para você - Cato e Clove

Passeio, cachoeira e biquíni


O fim de semana chegou trazendo junto muito sol, a lama que permanecia lá fora já tinha secado e podíamos sair de casa já, mas os trens ainda não estavam circulando.

– Hey Clove. – Cato me chamou enquanto eu arrumava a cama que era de Kriss.

– Hmm? – ele estava parado na porta, sorrindo, ‘pare de sorrir, eu não posso lhe encarar se você ficar me olhando assim! ’.

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– Vamos passear por ai? Quero te mostrar a cachoeira que tem lá no campo.

– Mas eu não trouxe roupas para ir ao campo Cato! – ele levantou uma mochila e jogou em cima da cama, a cama que eu tinha acabado de arrumar!

– Já resolvi isso, pedi para Kaela comprar umas roupas pra você – erguia a sobrancelha. -, ahhh Clove, por favor, vamos.

Cato também pode fazer essa carinha de por favorzinho’ ? Eu estava chocada demais com a cara que ele fez para recusar.

– Ok Cato, ok. Deixe-me tomar banho e trocar de roupa antes tá? – ele fez que sim e saiu da porta e foi para algum lugar, acho que seu quarto. Olhei para a mochila e só de lembrar o ‘pedi para Kaela comprar’ me deu medo de abrir o zíper, ‘vamos lá Clove, você consegue!’, abrir o zíper da mochila e me deparei com as roupas, graças aos céus Kaela não tinha feito gracinhas e as roupas me serviram bem, no fundo da mochila tinha um biquíni – ‘pelo amor de Deus garota, você quer que eu vista isso na frente do Cato?’, quase pude a ouvir rir e dizer “se vira nanica.”- peguei o biquíni, que era azul e as regata e shorts que estavam na mochila e fui para o banheiro, tomei meu banho e pus a roupa, o biquine me serviu bem – ‘Glória!’ -, e fui encontrar Cato jogado no sofá da sala.

– Então, vamos? – ele levantou com uma torrada na boca e parou me encarando com a torrada quase caindo – Ok, a roupa não ficou boa?

– Cara, cara, não, err... Sim, quer dizer FICOU BOA! – ele se enrolou enquanto tirava a torrada da boca – Então, vamos?

– Cato, eu acabei de te chamar para isso mesmo, então é óbvio que vamos!

– Garota irritante! – ok ok, eu devo ser irritante mesmo Cato, mas você também é seu idiota!

***

Enquanto Clove ainda dormia eu chamei Kaela para ir à cidade comigo comprar umas roupas para que nós saíssemos, não, não Kaela e eu, eu e Clove, deixei Kaela comprar as coisas, mas sempre prestando atenção no que ela estava comprando, durante a volta para casa ela resolveu falar.

– Tá namorando a baixinha? – ela olhava para frente ao falar isso.

– É, eu gosto dela e a pedi em namoro ué.

– Namorando, passando dias juntos e indo comprar presentinhos... – nisso ela olhou para mim – Como vai sua vida de casado Cato? – ela começou a rir da minha cara e eu resolvi entrar na brincadeira.

– Vai muito bem, acho que nós vamos adotar um cachorro chamado Bob e ter um casal de filhos.

Kaela olhou para minha cara, e parou de rir, então voltou a olhar para frente.

– Está tão sério assim? Mas não se passaram nem três dias de namoro não é?

– Sei lá, eu gosto dela desde o tempo da arena – ouve uma pausa e Kaela me olhou com a sobrancelha erguida -, não me peça pra explicar isso, só sei que eu gostava.

Nós despedimos na porta da casa dela e eu fui para a minha, Clove tinha acabado de acordar e estava arrumando a cama, dei a mochila com as roupas para ela e fui trocar as minhas roupas e depois desci para a sala.

Eu estava jogado no sofá comendo alguma torrada quando ouço a voz atrás de mim.

– Então, vamos? – Clove estava muito, muito bem naquela roupa, até agora eu só tinha a visto nas roupas que nosso estilista fez, uniforme da arena, roupas de hospital e o vestido verde, mas shorts e regata caíram muito bem, caíram tão bem que até minha torrada queria cair da minha boca – Ok, a roupa não ficou boa?

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O quê? Oi? Hein? Sua roupa tá perfeita Clove!

– Cara, cara, não, err... Sim, quer dizer FICOU BOA! – eu já tava me enrolando com as palavras, cara, que idiota! Tirei a torrada da boca para me concentrar melhor – Então, vamos?

– Cato, eu acabei de te chamar para isso mesmo, então é óbvio que vamos! – ‘desculpa, mas eu só teria prestado atenção se você estivesse usando um saco de batatas, e olhe lá hein.

– Garota irritante! – ela era irritante mesmo, mas eu também era então estávamos quites.

***

Andamos por uma trilha até um campo, e do campo até uma colina, e da colina descemos para uma clareira e...

– Cato quando vamos chegar nessa maldita cachoeira dos infernos? – ele me olhou com olhos arregalados.

– Calma... Só mais um pouco e chegamos lá, não precisa xingar os céus e a terra não nanica. – ele riu e nós andamos um pouco por entre as arvores da clareira e pow! – Chegamos!

A cachoeira caía de modo magnífico, sua água brilhando ao sol do fim da manhã, Cato colocou a mochila de lado, encostada em uma árvore e tirou a camisa, subiu até chegar onde a cachoeira começava e pulou lá de cima, meu coração quase parou – ‘Meu Deus, eu vou ter que pular também?

– Clove? – Cato me chamou, já dentro do lago que a cachoeira formava – Está com medinho de pular?

– Eu? Magina! – comecei a tirar a regata e então o short e subi também, então pensei no “medinho”, ‘avá Clove, você já foi pros Jogos, lutou contra várias coisas perigos e tá com medo de uma cachoeirinha?’ , pulei.

Chegando lá em baixo eu não via Cato em lugar nenhum da água, ‘cadê ele?’,então algo me puxou para embaixo da água, quando eu voltei para a superfície cato estava rindo.

– Você precisava ver sua cara! – ahhh, foi engraçado é?

– E você vai precisar de uma cirurgia na sua se fizer isso de novo! Seu maldito! Espero que fique careca! – e ele ria ainda mais, enquanto se aproximava de mim, envolveu seus braços ao meu redor.

– Você quando fica com raiva me dá medo, mas é uma graça. – ele olhou para o meu rosto e então mais baixo – Hey, onde conseguiu esse biquíni?

– Ué, tava na mochila também.

– Ponto para a Kaela! Melhor coisa que ela comprou.

– Seu idiota pervertido. – ficamos ali abraçados por um instante antes de Cato me beijar, então continuamos nadando até à tarde, então ele pegou a mochila e nossas roupas e voltamos para casa. Enquanto eu andava, ele não tirava o braço dos meus ombros, isso parecia até falar por si só ‘ela é minha’, mas no meio daquele mato todo, não tinha para quem mostrar isso né?