Pedras e bois

Hoje eu comecei minha viagem em busca de pedra. Estou disposto a fazer um tipo de muralha em volta de meu acampamento, para proteger-me mais dos perigos. E pedra não é inflamável.

Foi com muito pesar que abandonei o acampamento, com minha pequena tenda, minhas maquinarias, minha fogueira... Que me protege do frio... Tão frio...

Peguei alguns dos alimentos e chequei minha horta. Não está tão boa, claro, o tempo frio deve estar acabando com eles. Eles crescem tão devagar... Adubei ela, chequei os equipamentos comigo mais uma vez e me pus a caminhar.

Sempre quando saio numa expedição assim eu acabo divagando sobre quando eu ainda tinha esperança de voltar para casa.

Era meu quarto dia neste lugar, eu acho. Eu estava andando por ai quando encontrei um búfalo. Estava num bioma igual onde eu havia achado os coelhos. E depois mais um. Uma manada, de pelo menos quatro ou cinco búfalos, estava pastando naquele lugar. Haviam alguns coelhos pulando em volta. Eu tentei me aproximar mas os búfalos agiram agressivos, então eu me afastei.

Um pouco depois eu havia encontrado algumas pedras. Ora, eu poderia usá-las para fazer muitas coisas! Bem, elas certamente não cabiam no meu bolso. Talvez... Como eu poderia derrubá-las?

Fiz uma picareta e me pus ao trabalho. Tanto no presente como no passado.

Na primeira vez que eu quebrei uma pedra eu me assustei e quase caí no chão. Pelo menos agora eu sei quantos toques com a picareta são necessários para quebrar uma dessas.

Eu consegui sílex, nitrato e pedras. Ainda não sei o que fazer com o nitrato. Sei que posso fazer pólvora com isso, mas não sei como. Até hoje não sei.

Está escurecendo. Eu fiz uma fogueira pequena e comi a refeição que eu trouxe. E mais algumas frutinhas que eu encontrei pelo caminho.

Hoje estou tão cansado da viagem que fiz e das pedras que consegui que hoje talvez consiga dormir.