Baixinha esperta!

Hoje era o grande dia, o dia em que Katherine voltará pra casa e lá fomos nós, eu a senhora Fic e Anna. Cheguei no hospital e minha mãe estava a minha espera. Todos trocamos apertos de mão e levamos a baixinha pra casa. Hoje já era quinta feira e Kath ai estava “grogue” do primeiro dia que ficou lá. Chegamos e minha mãe convidou a senhora Fics pra entrar, ficando lá fora somente eu, Kath e Anna. Katherine puxou assunto.

– Oque aconteceu no cinema que você disse que tinha que me contar grandão? -

– Oque? Quando eu disse isso? - eu perguntei assustado

– Quando me abraçou e sussurrou e disse também “saiba que isso é tudo culpa sua!” -

Troquei olhares com ela até perceber que aquele não era o momento certo para falar sobre isso.

– Atá... não importa, mas que filme assistiram? -

– O terceiro Carrie. Carrie a estranha - disse Anna

– Terror? -

– Sim -

– Thomas! Quero dormir, vou entrar. Tchau! - disse Kath

– Ok. Tchau, boa noite baixinha - Ela me fez abaixar pra me dar um abraço e sussurrou.

– Já que o beijo foi culpa minha, quando começarem a namorar também será minha culpa? -

– Se isso algum dia chegar a acontecer com certeza será tudo culpa sua! - fiquei pensando como ela soube do beijo, mas resolvi não perguntar agora e ela sumiu por adentro.

– Thomas? - disse Anna

– Sim? -

– Chama minha mãe pra gente ir, por favor? -

– Ok senhora do tempo! - eu sorri

– Bocó pare de me chamar assim -

– Ok bocó -

– Tchau, boa noite... bocó -

– Idiota -

– Muito mesmo -

– Eu sei, estou afirmando -

– Ok boa noite!-

– Boa noite, vou lá dentro chamar tua mãe -

– Ok -

Já lá dentro chamei a senhora Fics.

– Oi... senhora Fics, a Anna está te chamando pra irem embora -

– Atá, tchau filho – ela me chamou de filho, tipo, COMO ASSIM “FILHO”?

– Tchau, boa noite senhora – e ela fechou a porta

– Thomas, você gosta realmente dela, né? -

– Da senhora Fics? Não! -

– Não, da Anna! -

– SIM! Como amigo... claro! -

– Atá, então vá dormir, amanhã tem aula! -

– Ok, já vou. Só vou escrever uma coisa e depois eu vou! -

– Que coisa? -

– Um dia você saberá mãe. Um dia...-