A Vingança

Pulando na água


Todos olharam para a fachada do prédio com receio de entrar no prédio e ele desabar. Os olhos de Jôh estavam cintilando como estrelas. Anne estava batucando alguma coisa com seus dedos nervosa.

– Vamos logo! – Valdez foi o primeiro a dar os passos para dentro do pátio do prédio.

Todos foram atrás do garoto com o mesmo pensamento em suas cabeças “o que me espera lá?”.

Eles andaram para todos os lados a procura de algo que fosse útil, mas só encontraram um poço de elevador vazio cheio de água negra e suspeita. Algo brilhava violeta no fundo do poço. Jôh olhou fixamente para a luz violeta.

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– Vocês estão vendo? – Perguntou feliz por achar algo.

Todos olharam para baixo do poço e conseguiram ver o pequeno ponto violeta.

– Alguém tem de ir lá. – Conclui Nico olhando para o ponto. – Eu vou. – Sussurra.

– Claro que não! – Exclama Jôh ficando de frente para o garoto. – Seu braço ainda não se recuperou, e se alguém deve ir sou eu ou Anne. Os dois já passaram por bastantes coisas.

– Eu sei o que está pensando, e não vou deixar você entrar ai. – A conversa se tornou uma briga. Os dois outros membros do grupo só observavam.

Anne não estava nem um pouco a fim de entrar no poço, pois poços eram apertados e ela tinha claustrofobia.

– Aquele ponto não te lembra de nada?! – Gritou Jôh para Nico.

O garoto olhou para os olhos cintilantes violentas da garota dando por si que o ponto lembravam os olhos dela.

– Podemos tentar abrir pelas portas debaixo. – Diz o garoto ficando nervoso.

– Está trancado. – Responde Valdez. – Me lembro de termos passado pela porta, tem pedras bem pesadas trancando a passagem, e não creio que o prédio vá aguentar a pressão de tanta água.

Jôh estava sentada na berada do poço amarrando os cabelos e tirando os sapatos, o garoto sentou-se do lado dela. Anne e Valdez foram olhar pelo prédio para procurar alguma maneira de chegar no ponto cintilante.

– Então, boa sorte, e volte viva. – Diz Di Angelo sorrindo encorajadoramente.

– Não prometo nada. – Sorri olhando par seus pés balançando para fora da borda. – Sabe, na clareira? Eu não admiti na hora, pois você me pegou de surpresa, mas sim eu gosto de você desde de que te vi dando aula de esgrima, acho que foi por isso que fiquei tão boa na esgrima, queria te impressionar, por que estava apaixonada por você. – Sorri para o poço Jôh.

O garoto se abisma com a declaração, quando abre a boca para responder a garota pula na água negra o deixando apenas com suas palavras e a marca das suas mãos suadas no chão