A Vingança

H a d e s


O grupo saiu do seu acampamento e foi até o centro da cidade, onde decidiram...

– Acho que devemos roubar um carro. – sussurrou Anne, olhando para os carros estacionados ali por perto.

– Calma, filha de Hermes! – adverte Valdez, sorrindo.

– Não, acho que é uma boa ideia. – Nico sorri para Anne.

Os dois olham em volta à procura de um bom carro. Eles batem o olho em um carro que não chamaria muita atenção, um Corsa 2009 branco. Anne fez alguma coisa na fechadura e no alarme do carro, e ele abre sem fazer nenhum barulho.

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– Pronto! Quem dirige? – perguntou.

– Eu! – responde Jôh, com uma aura negra em volta de si.

Anne da a chave improvisada para ela. Todos entram no carro, Nico e Leo atrás e as garotas na frente.

– Vai devagar. – sussurra Nico, perto do ouvido da motorista.

Kratos pula a janela e pousa no colo de Nico, arranhando as calças dele.

Jôh pisou no acelerador, fazendo o pneu fazer aquele barulho perturbador.

A viagem foi longa, muito longa, e turbulenta. Jôh dirige bem, mas só que rápido e imprudentemente.

Todos saltaram do carro, tontos e enjoados.

– Nunca mais entro em um carro. – diz Leo, traumatizado.

– Não seja um bebê chorão! – adverte Jôh, olhando ao seu redor. – Por onde começamos?

Estavam no centro de Tennessee, onde pessoas andavam de um lado para o outro e algumas olhavam para eles.

– Começamos o quê? – pergunta Anne.

– Sei lá... procurar.

– Vamos começar aqui pelo centro, depois vamos para as periferias. Vamos nos dividir, Leo e Anne, Jôh e eu. – explicou Nico. – Nós pela esquerda, vocês pelas direita, damos a volta e acabaremos no mesmo lugar.

– Certo! – os outros concordaram.

Nico e Jôh entraram em uma rua com poucas pessoas. Os dois estavam em muito silêncio.

– O que, exatamente, estamos procurando? – pergunta Jôh, confusa e passando a mão no rosto.

– Um sinal, eu acho. – responde di Angelo.

– Estou cansada disso! É só uma garota qualquer! Deixe-a para trás! Cansei de lutar por ela.

– Como tem coragem de dizer isso? – abisma-se Nico, sem perceber a raiva nos olhos da garota.

– Tendo! – Jôh vira-se para ele. – Estou cansada! Isso está se tornando maior que nós!

Os olhos da garota agora reluziam um violeta elétrico. Nico sentiu que aquilo não era um bom sinal.

Ele coloca uma mecha de cabelo da garota atrás da orelha dela e acaricia sua bochecha, que fica ruborizada por um breve momento e volta ao normal em seguida.

– Vamos continuar. – diz Nico. – E não ache que vou me esquecer tão facilmente o que aconteceu naquela clareira. – diz, se referindo ao que aconteceu, ou quase, antes de Kratos aparecer.

Caminharam por mais algumas horas até encontrar um lugar que talvez pudesse ser o que procuravam.

Do outro lado...

Anne e Leo andavam calmamente, conversando como se nada tivesse acontecido.

– O que está havendo entre aqueles dois? – Anne se pergunta, em voz alta.

– Não sei, mas eles juntos seria como um filme de terror. – responde Valdez, nervoso, não com o novo casal, mas com a situação atual.

– Nico não é tão aterrorizante. – diz Anne, com aquela cara de “estou-te-testando”. – E ele até que é bonitinho.

– Não aguento mais todo mundo falando desse filho de Hades, Nico aqui, Nico lá, Nico é isso, Nico é aquilo. – Leo sussurrou, mas Anne ouviu.

– Está com ciúmes?

– Não! Só não gosto de ouvir você falando tão bem dele.

A garota abraça Valdez pela cintura. – Você sabe que só tenho olhos para um garoto.

Leo sorri.

Anne o solta ao ver que estão se aproximando de Nico e Jôh, que estavam parados em frente a um prédio em ruínas.

– Oi! Acharam algo? – pergunta Anne, animada.

– Não, apenas isso. – Nico aponta para o prédio caindo aos pedaços.

O edifício de dois andares parecia não ser habitado a muitas décadas, e algumas poucas paredes permaneciam em pé. Em um letreiro de madeira estava escrito “Hospital Clínico Mental de Tennessee”.

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– O que vamos fazer agora?! – exasperou Jôh, com os olhos voltando a brilhar.

Ouviram o barulho de várias coisas pesadas caindo. Os quatro se viraram em direção ao som e viram que algumas letras da faixada do prédio caíram, deixando apenas cinco letras:

H A D E S

– Isso é... – diz Jôh, com a voz rouca.

– Um sinal. – Anne e Nico completam.