- Ei, Luffy, acha que o Sanji-kun vai demorar pra perceber? – Nami questionou se aconchegando mais ao seu capitão. Os dois estavam em cima da cabeça do Sunny, escondidos de certo cozinheiro que, desde que declararam namoro, não tirava um olho sequer deles. Nem mesmo por um minuto, quase colocando em risco a comida que preparava.

- Espero que demore. É horrível ficar o dia inteiro com o Sanji te olhando com raiva. – Luffy respondeu e suspirou – E eu mal posso tocar minha namorada. – Ele resmungou possessivo, dando extrema ênfase ao "minha". Ficava extremamente enciumado, palavrinha nova que aprendera com Robin, assim como "ciúmes", quando o assunto envolvia o loiro e a ruiva.

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- Controle seus ciúmes, Luffy. Não queremos um cozinheiro ainda mais carrancudo por culpa de um olho roxo.

- Eu nem bati com tanta força.

- Isso foi há três dias e ainda está vermelho.

- A culpa é toda dele por não ter deixado eu te abraçar. – Replicou, enfezado.

Nami era sua, e poderia abraça-la, beija-la e toca-la a hora que quisesse. Desde que ela deixasse, claro, pois mesmo dois anos não foram suficientes para sequer diminuir a força daqueles braços delicados da mulher que, provavelmente, era a única pessoa que conseguia vencer dele.

A navegadora sorriu com ternura. Amava vê-lo com ciúmes. Era fofo, a seu ver. Lógico que Luffy exagerava às vezes, mas ela não podia falar muita coisa. Afinal, partira para cima de Boa Hancock na última vez em que a Imperatriz Pirata fizera uma visitinha. Na verdade, a morena que começara a briga, já que, num acesso de raiva, puxou o cabelo da ruiva e tentou estapear o rosto da jovem. Oras, Nami simplesmente revidara de seu modo: Dando socos. É, Sanji não era o único com um olho roxo no Novo Mundo. A moça de cabelo laranja sorria vitoriosa cada vez que se lembrava disso.

- Tá rindo do quê, Nami?

- Nada, nada... – Uma ideia surgiu na cabeça dela. O moreno era seu, certo? Por que não tirar proveito da situação? Sutilmente, ela passou a mão para as costas largas do rapaz e foi descendo. Desceu a mão lentamente até...

- Nami, acho que tem alguma coisa na minha bermuda.

- Por que diz isso?

- Não sei, mas tem algo apertando meu traseiro.

- Você é tão inocente, Luffy. – Ela comentou e deixou seus lábios formarem um sorriso malicioso. Com certeza, sua mão gostava do que sentia.

- Hã?

- Nada, não. Acho que ouvi Sanji-kun nos chamar. – E ela estava certa. O cozinheiro berrava "Nami-swan" e "capitão de merda" a plenos pulmões – Vamos almoçar?

- Tá bom, mas depois eu quero saber porque você me chamou de inocente.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.