A História de um Dragão Chamado Spike

Bem vindo ao Reino dos Dragões


A viagem era longa, os dragões voavam alto, após algum tempo Spike se aborreceu de estar triste e começou a observar a paisagem, apesar da altura o pequeno se impressionou com a vista, parecia estar vendo um mapa de Equestria em suas mãos, achava que nem Rainbow Dash se aventurava a essa altitude. Via um trecho da grande ferrovia, que ele mesmo nem conhecia, já haviam passado pelo trecho mais a oeste que conhecia pessoalmente. De repente o desconhecido uma área que nunca havia visto em mapa nenhum, florestas, rios, lagos, montanhas seria um oceano? Percebeu também que dessa vez não havia chance de suas amigas o estarem seguindo, estava a caminho de um lugar onde nenhum ponei havia posto as patas!

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Solaris percebeu a agitação de Spike em suas costas, ele ia de um lado para o outro tentando ver onde estava.

– Fique calmo Spike, logo estaremos em nosso reino, você deve ter percebido o quanto estamos longe dos pôneis, mas lembre-se você terá suas asas um dia também e poderá conhecer muito mais de Equestria se quiser.

– Nunca na minha vida estive tão longe de casa.

– Uma vez pensei como você, mas nada é tão longe assim para um dragão, nosssa migração é um exemplo disso.

– Quanto tempo de viagem.

– Na velocidade que estamos, um pouco mais de um dia, voar a grandes altitudes facilita um pouco.

– Sim, mas também é frio... brrrrr.

Solaris riu.

– Aguente firme logo você vai aprender a controlar esse frio.

Spike não entendeu, porém, estava bem entretido com a paisagem as nuvens flutuando livremente.

– Existem pégasos aqui controlando o clima?

– Não aqui as nuvens geralmente são livres para serem levadas pelo vento. Raramente interferimos nisso.

– Raramente? Raramente... – Spike lembrou-se de Rarity.

– Sim alguns dragões tem a habilidade de controlar o clima, os melhores nisso são conhecidos como dragões da tempestade ou do tempo. Você vai acha-los interessante se os vir eles voam sem ter asas.

– Sem asas? Como é possível?

Solaris sorriu.

– É dificil explicar, digamos que eles se deixam levar pelo vento...

O vôo continuou, Spike fazia algumas perguntas para Solaris algumas ela respondia, outras dizia que eram muito complexas para falar enquanto voavam. A noite caiu Spike cochilou um pouco entre as asas de Solaris, porém, a ansiedade não permitia que dormisse profundamente, ele até que achava as costas da dragoa prateada aconchegante.

O dia começou a raiar e Spike foi alertado por sua carona.

– Acorde pequeno, veja estamos chegando.

Spike abriu os olhos e viu o reino dos dragões, um lugar montanhoso e a primeira vista assustador. Três grandes vulcões podiam ser vistos, vultos de dragões podiam ser vistos voando de lá para cá. Solaris começou a descrever o reino.

– Vê bem ao norte? É a cordilheira branca. O vulcão no meio do caminho nós o chamamos de A Forja, antes dela a floresta escura, não a nada a temer nela só a chamamos assim devido às cores verde escuro de suas folhas. Mais a oeste o pequeno vulcão anão e sua grande muralha, lar de varios de nossos irmãos. E o vulcão maior é a casa real, a montanha no seu flanco sul é a morada de nosso rei.

Spike ficou impressionado todos os vulcões eram ativos a lava descia por suas encostas, mas se desviavam de florestas, correndo todos para o sul e depois formando varios caminhos para Oeste perdendo-se de vista. Era possível ver rios e uma grande coluna de nuvens mais para o norte era bem compacta lembrando Cloudsdale.

– Solaris, iremos até o rei, faça o combinado, e não se atrase sim? – disse Brave.

– Não se preocupe Brave. – respondeu e logo se separou dos seus acompanhantes levando o jovem dragão em outra direção.

– Para aonde estamos indo Solaris?

– Estou levando você a um lugar onde contarei a você tudo o que aconteceu com seus pais, essa será sua primeira lição de nossas vidas.

Spike arregalou os olhos num misto de euforia e receio do que ouviria.