Coisas estranhas

Isa agora estava entrando em uma grande estação. Que tipo de lugar é esse? Ela pensava levianamente enquanto subia a rampa se escondendo atrás das paredes que podia, para não deixar que Chace a visse.

Vocês acham mesmo que ela aguentaria entrar no refeitório e não saber para onde ele iria? Ela não conseguiu nem por um minuto. Logo saiu e foi atrás dele.

A menina o seguiu e muito BEM por sinal, pois havia tido até grandes dificuldades, para achá-lo e acompanhar seus passos rápidos.

Ela não sabia direito onde estava, por melhor em localização que ela seja, simplesmente não sabia porque não conhecia essa área. Normalmente os caminhos que fazia eram para o instituto, para sua casa ou para o shopping. Não incluía esse lugar estranho cheio de pessoas que não paravam de trombar nela e lhe olhar estranho.

Ah, por que estavam todos com tanta presa? ELA deveria estar com presa. Estava quase perdendo o loiro de vista.

Quando saíram da rampa, ele virou e passou uma catraca. Ela foi atrás dele e tentou passar a catraca também, porém foi barrada. Não estava entendendo porque ele conseguia passar e ela não!

Estava o perdendo mesmo de vista! Começou a perguntar ansiosa para todos que passavam pela catraca ao lado, como eles conseguiam passar e ela não. Até que alguém lhe respondeu que ela deveria comprar o bilhete e apontou para a bilheteria atrás, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

Ela percebeu que na sua pressa se precipitou pergutando-os, sem olhar para como eles estavam fazendo.

Então Isadora os fuzilou com um olhar petulantemente imaturo, enquato dizia que é claro que ela sabia disso, mas o amigo dela tinha passado sem comprar. Deu as costas e pretendia voltar por onde tinha vindo.

Agora Chace já tinha ido embora, provavelmente na pressa que estava já tinha até pego o trem e mesmo que ela quisesse comprar um bilhete, não conseguiria achá-lo nesse lugar estranho do qual ela não entendia nada.

Ela teria que fazer um plano melhor para a próxima vez.