A Irmã De Renesmee 1ª e 2ª temp- Fanfic em revisão

2x27 Talvez esteja dando tudo certo


PDV Jacob.

Perfeito. Será que esses dois não poderiam ter esperado para ficarmos completamente fora de vista para tirar o disfarce da sabichona?

– Nessie? – Carlie perguntou, espantada.

– Carlie, é você mesma? – perguntou a minha pequena, completamente chocada.

– Ness... – murmurou Carlie, sua voz falhando nessa pequena palavra.

Pois é. Não havia mais como esconder. Carl se precipitou quando se livrou dos troços do seu disfarce. Nessie viu tudinho. Literalmente não dava mais para esconder.

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Ela se levantou enquanto Renesmee dava passos lentos em sua direção. Seth se afastou para dar-lhe espaço para andar até a sua irmã.

Ele me olhou, furioso. Que? Agora a culpa era minha?

Dei de ombros, como se falasse “Não pude fazer nada”.

As duas se encontraram num longo abraço. Choravam e choravam, emocionadas.

Carlie precisou se fingir de morta por um longo período, e Nessie pensou que sua irmã havia morrido nas mãos de uma vampira sádica, e aqui estão as duas, juntas novamente. Sem segredos nem nada.

– Por que não me disse nada? – Nessie chorou. Meu coração se apertou com isso, mas eu sabia que a partir de agora o pedaço que faltava nela, seria completo outra vez.

– Era para a sua segurança. – Carlie perguntou, entre lágrimas. – Eu precisei fazer isso para que Tifanny pensasse que eu estava morta e deixasse todos nós em paz. Sinto muito pela dor que lhe causei.

– É melhor isso do que você estar morta de verdade. – ela disse, a desculpando.

Elas se separaram, cada uma enxugando suas lágrimas.

– Final feliz para todos aqui. – me intrometi, rezando para que Nessie não ficasse furiosa comigo.

Ela me olhou mal humorada. É, parece que não deu muito certo.

– Perfeito, Jacob. - Carlie rosnou, extremamente furiosa comigo. Caramba, agora tudo que acontece sou eu quem pago o pato?! – Você podia ter sido um pouquinho mais inteligente e arrumado alguma desculpa, não acha?

–Me dê minha filha. – Nessie falou brutalmente e arrancou Sarah de meus braços. Agora eu estava vulnerável a qualquer coisa que Carlie fosse fazer comigo.

– Que? Agora a culpa é minha? – perguntei incrédulo enquanto ela vinha até mim. Eu esperava que não fosse apanhar novamente dela.

– Sim, a culpa é sua. – ela rosnou e socou meu peito. Droga, isso doeu.

– Au! – reclamei, colocando os braços ao redor do mesmo, tentando me proteger dela.

– Use mais a cabeça da próxima vez! – sua voz se elevou, e não sei como Harry não acordou com a sua explosão. – Agora Nessie pode estar correndo perigo se Tifanny souber que estou viva!

Não, não e não! Ela não iria me fazer sentir culpado por talvez estiver colocando-a em perigo. Eu a protegeria de qualquer coisa, nem que eu tivesse que morrer para isso.

– Claro, porque se eu a tivesse puxado a força para que ela não te visse, isso a deixaria desconfiada, não acha, cabeça-dura?

– Cabeça-dura é a sua... – ela respirou fundo. – OK. O que está feito, está feito. Só precisamos tomar mais cuidado do que nunca.

Mas é claro! O que Carlie tem na cabeça? Minhoca?

Assenti, sem querer arranjar mais confusão para o meu lado.

– Nessie, meu amor, tente entender porque eu não te contei sobre isso antes...

– Não quero saber, Jacob Black. – ela me cortou, feroz. Uh-oh. Eu realmente estava encrencado. Mas eu não precisava me preocupar com isso. Ela entenderia mais cedo ou mais tarde. Eu só torcia para que fosse mais cedo.

Ela se virou para a Carlie, pronta para dizer algo.

– Posso saber que roupa é essa, senhorita? – perguntou, com a voz meio brava.

– Bem, isso estava nos meus planos. – ela encolheu os ombros com o seu olhar de reprovação. – Isso tornaria meu disfarce melhor se eu não me vestisse de acordo comigo mesma.

– Você é genial. – Nessie a elogiou, e elas se abraçaram novamente.

Elas ficaram conversando por uns vinte minutos a mais sobre as suas roupas, como foi ficar sozinha no chalé por tanto tempo, sobre a nova música da One Direction, até que a lembrei de que nossa filha realmente precisava de um banho – me perguntei como elas conseguiram conversar tantas coisas em poucos minutos – e de trocar as fraldas.

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– Temos fraldas aqui. – Carlie se apressou a dizer, querendo mais tempo com a sua irmã.

– Temos algumas coisas para conversar também, Carl. – Ness disse se dirigindo a ela, mas seu olhar de poucos amigos ficou em mim o tempo todo. Engoli em seco.

– Boa sorte com a fera. – Seth falou baixinho para mim.

Ela o ouviu e lhe mostrou língua, e fiquei com raiva dele por ela estar de brincadeira com ele e com raiva de mim.

– Tchau, Carl. – Nessie a abraçou. A luz se refletiu no líquido no canto dos seus olhos, que logo desapareceu nas mãos dela.

– Tchau. – se despediu.

– Passe lá em casa mais tarde. – sugeriu meu amor.

Carlie olhou ansiosa para Seth, a procura de uma resposta.

– Não vejo problemas nisso.

Ele pareceu que ia babar a qualquer momento quando um sorriso iluminou seu rosto antes em expectativa.

– Tá bom. – Nessie cortou o clima dos dois.

Veio até mim – fiquei com esperanças de ganhar um beijo da sua doce boca. Mas fiquei cabisbaixo novamente quando ela apenas pegou Sarah do meu colo sem sequer olhar para mim. Péssimo sinal.

– Tchau, pessoal. – ela se dirigiu até a porta. – Vamos, Jacob. – ela me apressou.

– Pensei que estivesse com raiva de mim. – resmunguei atravessando a porta.

– Não comece. – ela ameaçou.

– Tá bom. – falei e me calei no mesmo instante, não a querendo mais brava comigo do que já estava.

Os dois – que estava achando graça nisso tudo – riram. E mesmo depois de fechar a porta, dava para ouvir a irritante risada deles, que cessou. Só não sabia que era com a distância ou eles voltaram a serem melosos como até antes de entrarmos.

– Nessie, amor, não está com raiva de mim ainda, está? – perguntei, com medo da resposta. E esse medo me fez querer não ter perguntado nada.

O seu silêncio denunciou que sim.

Abri a porta do carro para ela entrar com a nossa filha, – e daí que a nossa casa era perto da deles? Nessie preferia assim – e nessa hora que tínhamos sorte de não ter policial por perto para nos dar uma multa pela criança não estar na cadeirinha. O que não seria problema, mas não estava nem um pouco afim de ser importunado por um policial idiota.

Michael Buble - Home

Chegamos em casa e ela continuou com o seu silêncio perturbador. Eu já estava me rasgando de tanta ansiedade. Ela foi dar um – demorado – banho na nossa filha e ficou no quarto mesmo.

Não aguentando mais esperar, fui até o quarto da Sarah. Estava vazio, exceto pela mesma em seu berço, dormindo.

Fui até o nosso quarto. Também vazio. Onde ela havia se metido? Caminhei até a varanda, estranhando seu sumiço repentino, quando a vi se balançando no balanço, com o seu notebook no colo. Aquela cena me incomodou. Ela estava olhando para a tela, sem nada ver. Era assim que ela sempre ficava quando a gente brigava.

Nesse momento, me lembrei das palavras do Seth “Boa sorte com a fera”. Ela não estava uma fera, e sim chateada. E viria um duro trabalho pela frente para poder fazê-la ficar de bem comigo. Mas não me importava nem que demorasse milênios de anos, eu iria fazê-la ficar novamente feliz.

– Hey. – chamei calmamente sua atenção. Ela me olhou surpresa, e logo depois desviou o olhar. – Nessie, por favor, fale comigo.

– Você mentiu para mim, Jake. – ela falou sem ao menos me olhar.

– Eu nunca menti para você! – me defendi, e era verdade.

– É, mas não me disse a verdade. – ela acusou.

– Foi para o bem de todos nós. Da sua irmã. Do seu. – dei ênfase, pois particularmente eu me preocupava mais com ela do que qualquer um.

Ela limpou a lágrima que caiu dos seus olhos antes de continuar.

– Eu sei, mas não posso evitar me sentir traída por vocês. – ela falou. Epa, traída? Eu abri a boca para dizer algo, mas ela não deixou. – Sei que foi para o bem dela, mas é como me sinto.

Aproximei-me casualmente, com medo de ela pedir para eu não chegar perto dela. Mas ela não o fez. Apenas continuou calada, porém ciente de que eu estava chegando perto dela.

– Você sabe que eu nunca quis que você sofresse. – falei, colocando uma mexa de seu lindo cabelo atrás da orelha.

– Eu sei, Jake. Eu sei. – ela suspirou.

– Me perdoa? – pedi, sincero.

Não demorou nem três segundos, e ela balançou a cabeça, me desculpando.

Afastei o cabelo de seu ombro para beijar seu pescoço.

– Que tal se a gente aproveitar que Sarah está provavelmente no décimo sono? – sussurrei contra a sua pele enquanto escorregava uma mão pela sua cintura suntuosa e outra pelas suas costas.

– E o que você tem em mente? – perguntou ela, fingida.

– Hmmmm. Eu não sei... – falei cínico, beijando seu pescoço entre uma ou outra mordida. – Que tal...

Falei besteirinhas em seu ouvido, e ela soltou um riso sem fôlego.

– Ou...

Continuei, mas agora o que saiu de sua boca foi um gemido de prazer.

Ela agarrou meu cabelo e me beijou fervorosamente. Houve um baque no chão, e olhei para ver o que era. Seu notebook havia caído, meio aberto. Mas ela parecia não estar ligando, ou nem ter percebido. Sei lá.

– Nessie, seu notebook caiu. – falei para ver se ela se dava conta de algo, mas ela continuava beijando meu pescoço, já que eu desviara minha boca da sua para ver o que caíra.

– Eu não me importo. – ela falou e subiu em cima de mim. Estava meio desconfortável ficar ali na balança, então a segurei e a levei até o chão.

– Ah, Jake. – eu não consegui distinguir se era um gemido ou um sussurro prazeroso. Eu estava controlando meu peso por cima de seu lindo corpo.

Não demorou a eu arrancar sua blusa, e ela, impaciente, rasgou minha camisa em vez de abrir os fáceis botões. Eu estava ansiando para arrancar aquele sutiã dela, mas a gente tinha vizinhos. Ainda estávamos nos arriscando fazendo amor na varanda com a vizinhança acordada. A única sorte que tínhamos é que a varanda também ficava no segundo andar.

Ela gemeu quando comecei a massagear seu seio por cima do lingerie.

Ela me surpreendeu quando empurrou meu peito e ficou por cima de mim. A alça do seu sutiã tombou de lado, e eu babei por ela.

Ela riu de algo, com certeza da minha cara de abobalhado, e voltou a me beijar.

* * *

– Jake, eu quero te mostrar uma música que eu fiz. – peguei sua mão e o arrastei para fora do quarto, onde estávamos para pegar novos pares de roupas. Peguei meu violão e fomos para a sala.

Taylor Swift - Crazier

– Adoro quando você canta. – ele falou, com um sorriso bobo no rosto.

– Essa eu compus quando a gente começou a namorar. – falei, meio envergonhada com o fato.

– Você seria uma ótima cantora-compositora. – eu ri.

– Obrigada. – estiquei e lhe dei um selinho.

A gente ficou o resto da tarde assistindo Friends.

PDV Carlie.

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– Daqui a pouco vamos a casa da titia. É, vamos sim.

Eu estava conversando com o meu filho que acordara há pouco tempo.

Mais tarde Seth cumpriu o que prometera: levou-me até a casa da Nessie. Era quase tão linda quanto a minha. Dois andares também.

A gente jogou conversa fora enquanto eles assistiam a um jogo de seus times preferidos e cuidavam dos nossos filhos. Conversamos sobre tudo.

Depois tivemos que ir para casa.

Os dias se passavam normalmente. Ainda com a minha morte forjada. Eu já estava completamente casada disso. E falei isso para o Seth, porém isso acabou gerando uma discussão.

– Carlie, é para a sua segurança que estamos te escondendo! – ele falou pela décima vez desde que a discussão começara.

– Eu sei disso! – quase gritei, exasperada. – Mas eu apenas não aguento mais viver assim! – desabafei, meio fora de controle. – Eu estou nessa há quase cinco meses e nada de ameaças contra mim!

– Por enquanto. – ele discordou. – Vai saber que você declara quem realmente é e por acaso, a Tifanny fica sabendo, e aí, como fica?

– Minha família me protegeria! – bradei, sentindo a lágrima de raiva descer pela minha face. – Eles nunca deixariam nada de ruim acontecer comigo!

O choro de Harry interrompeu a gente.

– Tá vendo? Até ele está do meu lado...

– Nada a ver. – Seth me interrompeu. – Ele não gosta de briga, como todos os bebês desse mundo.

– É o seu pai que é um bobão, Harry. – falei, colocando toda a culpa em cima dele, enquanto ele pegava o nosso filho em seu colo, tentando acalmá-lo.

– Eu não sou bobão. – ele discordou. – Só estou tentando ser racional. E parece que sou o único aqui.

Abri a boca, incrédula pelo que ele disse.

– OK. – me rendi, pronta para a chantagem emocional. – Me fazer feliz já não é lá algo tão importante para você, né?

– Não diga isso nem de brincadeira, Carl. – ele me repreendeu, aparentemente furioso por eu ter chegado a essa conclusão idiota. – Você sabe que sua felicidade é tudo para mim.

– Então prove. – tentei mais uma vez, quase sem esperanças. – Se convença de que vai ser bom para mim, ver minha família. Por favor. – minha última frase saiu num sussurro.

Sua feição estava totalmente destruída por em ver assim. Ele pareceu relutante antes de negar novamente.

– Me desculpe, Carl. – ele pediu.

Fiz que sim com a cabeça, sabendo que daria nisso de um jeito ou de outro.

Corri para o meu quarto e me sentei na cama. Que droga! Que bosta de vida! Eu só queria estar agora nos braços protetores do meu pai. Ahh, como eu sentia falta dele. Da sua proteção e ciúme extremos. Da compaixão do meu avô. Da minha avó amorosa. Do meu tio brincalhão. Da minha tia vaidosa. Do meu tio calmo e “emo”, como eu costumava chama-lo apenas para lhe provocar. Da minha tia maluca e compulsiva. Resumindo, de todos.