Pelo que todos os Legionários sabiam, os Centuriões (os pais dos adolescentes) não haviam falado nem 10% de tudo que sabiam. Isso ficava mais claro a cada dia. Depois de um bom banho quente para acalmar os nervos, Percy resolveu ter uma conversa definitiva com Annabeth. Ele resolveu pentear o cabelo, algo meio anormal considerando que suas madeixas negras sempre foram tão rebeldes quanto Thalia. Colocou All Star vermelho, calça jeans, camiseta lisa de mangas curta branca e uma camiseta verde xadrez por cima. Durante o jantar todos os alunos pareciam estranhos, todos olhavam de um lado para o outro, como se estivessem esperando que alguém de outra casa sentasse à mesa errada. Mas Percy não estava com fome, apenas entrou no salão para ver onde Annabeth estava, mas ela não se encontrava em canto nenhum da mesa da Corvinal, então foi para o lugar onde ele sempre tinha certeza de que iria encontrá-la. A biblioteca. Dito e feito; lá estava ela, sentada lendo um livro gigante.

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– Olá. – ele disse com um sorriso leve.

– Oi. – ela disse ainda lendo.

Percy sentou de frente para ela e ficou quieto, apenas a admirando sua beleza. Ele sempre achou Annabeth sexy enquanto ela lutava por sua vida, mas era ainda mais gostosa quando estava estudando. Pera aí! Pausa! O que estava acontecendo com ele? Era o Percy! Ele não achava mulheres gostosas ou sexys. Se bem que aquela não era a primeira vez que ele pensava assim em relação à Annabeth. Mas só em relação à Annabeth. Teve quedinhas por algumas atrizes como Alexandra Daddario e Emma Watson, via mulheres que achava bonitas e até já havia tido uma quedinha por umas alunas belíssimas do último ano quando ele era calouro, mas o que sentia por Annabeth era diferente. Não era apenas uma admiração pela beleza dela. Claro que ela era gostosa, mas isso não era o que ele mais admirava. Na verdade a aparência dela nem entrava no top 10 dos motivos para Percy ser completamente apaixonado por Annabeth. Sim, ele tinha certeza de que a amava. O Percy amnésico já havia chegado a essa conclusão mesmo estando... bem, amnésico. Depois que recuperou a memória, os sentimentos dele só passaram a aumentar, mas o rapaz sempre achou que a recíproca não era verdadeira.

– Eu falei com os meus primos. – ele disse depois de uns minutos.

– E o que eles disseram? – ela perguntou seca.

– Que você é uma gênia e que eu deveria ter ido para a Sonserina.

Ela abaixou o livro e franziu a testa. Percy explicou sobra a “tradição” da família e do quanto os Centuriões mentiam. Do quanto mentiram para ele a vida inteira.

– Então você está com raiva do seu pai de novo? – ela disse.

– Não. Acho que nada mais do que ele faça irá superar a raiva que eu tive da noite que ele me contou sobre Tyson. Eu sei lá... para o Mundo Bruxo nós somos ricos, poderosos, felizes da vida, com uma tradição inquebrável que eu falhei em manter. Mas a verdade é outra. A verdade é que somos mentirosos, com o coração em pedaços, vivendo uma vida falsa. Não há tradições. Fora essas armas idiotas que são as “Relíquias de cada Casa”. Para ser sincero, ser da Casa dos Jackson é uma droga! Não que seja culpa da minha mãe ou dos meus avós. É tudo culpa do meu pai. – ele explicou.

– Então a culpa é da Casa dos Olympus. – Annabeth disse coçando a cabeça.

– É. A culpa é dos Olympus. Gaia acabou com o Mundo Bruxo uma vez e está para acabar novamente. Cronos... nem é preciso dizer né. As pessoas morrem de medo de sequer falar o nome dele! Aí vem à vaca da minha bisavó para acabar com a paz de novo! Pelos deuses, essa mulher não morre não?! – exclamou.

– É isso! – Annabeth disse com sua famosa expressão de quem acabou de ter uma ideia. – Percy, você é um gênio! – ela sorriu e beijou a bochecha dele.

Os dois coraram e desviaram o olhar. Annabeth se amaldiçoou internamente por aquilo, pois Percy namorava Rachel. As mãos dele começaram a suar.

– Não é algo que me é dito com frequência. Agora me diga o que foi que eu falei de tão inteligente? – ele disse tentando distrair seus hormônios.

– Nunca se perguntou por que Gaia não morreu na Primeira Guerra mesmo ela sendo desmembrada e os pedaços queimados? – parecia que ela havia dito que estavam distribuindo pizzas e sorvete grátis, o que foi meio estranho.

– Foi assim que ela morreu? Esquartejada? – ele disse com nojo.

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– Sério, como foi que você passou no terceiro ano? É foi assim que ela morreu. Mas de alguma forma ela não morreu entende. Tipo, ela morreu, mas conseguiu voltar à vida mil anos depois. Todo mundo sabe que Cronos tomou sangue de unicórnio durante esse tempo e que ele era praticamente uma múmia quando Zeus o matou, mas Gaia nunca tomou sangue de unicórnio e mesmo que tomasse... o que foi feito contra o corpo dela, foi o suficiente para anular a magia do sangue de unicórnio.

– Pacto com o capeta? – ele sugeriu dando de ombros e ela revirou os olhos.

– Não Cabeça de Alga. Algo a mais. Acho que é isso que Júpiter quer que Jason descubra. Afinal, Jason é o único filho homem do filho favorito de Reia. Se tem algum dos netos que ela irá confiar, esse alguém é Jason.

– Teoricamente ela deveria confiar no neto mais velho e esse é Plutão. Depois Katie, Miranda, Thalia, Bianca, eu, Jason, Tyson e Nico. Essa é a ordem.

– Não se trata de ordem. É de afinidade. Zeus era o filho favorito. Jason é o único filho homem dele. Só mudaria algo se Thalia estivesse aqui, mas ela se formou ano passado. Sobrando o filho menor de Zeus. Jason Laurel Grace.

– O segundo nome do Jason é de menininha! – Percy caiu na gargalhada.

– Laurel é louro em inglês, seu idiota. Louro de coroas de louros. E Thalia tem o mesmo segundo nome. – ela o repreendeu.

– Como é que você sabe disso?

– Thalia me contou. Precisa dizer isso ao Jason, assim ele saberá o que procurar. Nossos pais confiam em Júpiter, por tanto eu também confio. Na verdade, eu creio que Júpiter só está pedindo para que Jason descubra como Gaia conseguiu dar uma de Dean Winchester por que a Legião mandou.

– Uma missão.

– Uma missão que pode ser a chave para derrotar Gaia.

– Então porque os filhos de Cronos não se juntam e, sei lá, falam com a própria mãe. Lembrando-a que o destino do Mundo Mágico depende disso. A vida dela e da família inteira depende disso. Parece um bom incentivo para mim.

– É um excelente incentivo. Mas Reia odeia os filhos. Ela realmente amou Cronos, apesar de tudo que ele fez de ruim. Ela tentou matar os filhos quando descobriu que o marido havia morrido; depois de um surto psicótico ela fugiu e nunca mais foi vista. O que o pessoal anda dizendo é que ela ainda é meio biruta, mas ainda assim é uma genia.

– Por que tártaros Reia saberia como derrotar Gaia? Tipo, elas nem se conheceram!

– Eu não sei se ela sabe ou não como derrotar sua bisavó, é apenas um palpite. Júpiter não teve o trabalho de achá-la e levar Jason, o filho do filho favorito dela, se Reia não soubesse de algo grandioso sobre Gaia. Acho que por isso que seus tios e seus pais mentiram sobre a existência de sua avó, eles devem ter ficado arrasados quando a mãe surtou e tentou matá-los em nome de Cronos.

– É oficial, minha família é pior que novela mexicana! – bufou.

– A vida real geralmente é mais dramática ou pior do que imaginamos. – ela desviou o olhar.

Eles ficaram em silêncio por mais um tempo.

– Eu... fiquei surpreso quando vi a Rachel. – ele disse segurando o vômito. – Não sabia que ela ia dar aula para a gente.

– Garanto que não deve ser muito difícil ser melhor que Hal Green. – ela disse seca.

– Acho que até o Octavian poderia ter sido melhor que Hal Green. – ele tentou sorrir, mas a expressão de rancor e dor no rosto dela o fez ficar quieto. – Meus primos me contaram que... hum... bem, foi a Bianca na verdade... ela disse que... você falou... que Dédalo contou para você e Malcolm... que eu estou namorando a Rachel.

– Oh... – ela disse corando. – Sim... Dédalo me contou isso.

– Dédalo é um mentiroso! – exclamou.

– Silêncio senhor Jackson! – disse a bibliotecária.

– Perdão senhora Dodds. – ele fez cara de culpa e abaixou a cabeça.

– Vocês deveriam estar indo para suas salas comunais. Já está tarde, eu irei fechar a biblioteca. – disse a senhora Dodds.

Pelo que Percy sabia ela não era bruxa. Era uma espécie de demônio professora advogada com assas de couro e que podia comer você se atrasasse algum livro. Annabeth guardou o livro que lia, A Odisseia. Sally já obrigou Percy a ler aquele livro quando menor, mas ele não entendeu nada. Os dois caminharam lado a lado para fora da biblioteca junto com outros alunos que haviam ficado lá até tarde estudando, quase todos eram Corvinos.

– Meu irmão não é um mentiroso. – ela disse com raiva.

– Ele pode ser inocente em relação a todas as mortes e assassinados que ele foi acusado, mas ele não é dessa vez, ok. Eu não estou namorando a Rachel!

– Uhm hum. – ela limitou-se a dizer.

Provavelmente iriam brigar novamente, Annabeth sabia disso. Ela conhecia muito bem sua relação com Percy. Sempre que discordavam de alguma coisa tinha briga. Malcolm uma vez disse que eles pareciam um casal que estava junto há MUITO tempo. O pior é que todos os amigos na mesa da Corvinal concordaram.

– Juro pelo rio Estige, não namoro a Rachel! – ele exclamou, já estava cansado de ouvir mentiras.

Annabeth parou e arregalou os olhos. Percy achou que ela tivesse tido uma epifania sobre algum dever de casa, aquela não seria a primeira vez. Ela colocou a mão direita de leve sobre o peito esquerdo dele e deu um grande suspiro de alívio quando sentiu o batimento cardíaco dele. Então Percy entendeu, ela acreditou tanto na mentira de Dédalo que achou que ele fosse morrer.

– Sei que é duro saber que seu irmão mentiu. Principalmente seu irmão favorito, mas eu não namoro a Rachel. Estou mais solteiro e virgem do que nunca. – assim que disse a última frase, ele se arrependeu.

– Eu tenho que ir... meu salão comunal é para lá. – ela apontou, estava com uma expressão estranha, como se estivesse segurando a urina por muito tempo, mas ao mesmo tempo feliz. – Até amanhã Percy.

– Boa noite. – ele conseguiu sorrir.

Ok, Percy admite. Ele não achou que a conversa fosse ter esse rumo. Achou que eles iam brigar, se beijar e depois serem devorados pela senhora Dodds. Ou algo do gênero. Não pensou que fosse terminar com ambos sem ficar mau um com o outro ou muito menos de que eles falariam de Gaia e Reia. Também não pensou que Zeus tivesse tanto mau gosto para segundos nomes. Naquela noite, Percy dormiu pela primeira vez com um sorriso bobo no rosto, ele não sabia o motivo, mas sentia borboletas no estômago. ÓBVIO que Chris, Dakota e Will ficaram zombando da cara dele e Frank só quis saber de tentar entender os objetos de ginástica que os pais haviam mandado. Ele estava determinado a perder peso para que Sherman e Mark parassem de chamá-lo de bebê panda. Hazel não se importava com a gordura dele, ela até o achava fofinho, mas Frank estava determinado. Percy pode ter ido dormir feliz da vida, mas acordou quase tendo um enfarte. Para a sorte dele os meninos não haviam acordado primeiro, por tanto ele teve tempo para usar a varinha e limpar a cama. Havia feito xixi enquanto dormia.

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Mesmo que os amigos não tivessem visto, ele ficou constrangido. Luke e Beckendorf não estavam ali para que ele desabafasse e não iria contar algo assim para Annabeth! Depois do fim das aulas, ele tirou a gravata, a capa e o suéter, dobrou as mangas da camisa social e foi para a floresta atrás de Grover, mas só encontrou Leo no Argo II. Valdez disse que os Underwood foram com os demais sátiros para um abrigo do Ministério, os seguidores de Gaia estavam atacando e matando todas as espécies mágicas, inclusive ciclopes. Isso deixou Percy triste e com raiva. Não iria poder ver o irmão ou o melhor amigo. Terminou indo falar com o único tio que ele realmente gostava. Como sempre, Quíron lhe ofereceu chá e biscoitos. Ele corou enquanto contou o embaraçoso evento.

– Isso não pode ser normal, certo? Tipo, eu tenho dezesseis! Têm uns treze anos que eu não faço xixi na cama! – Percy disse nervoso.

Quíron conseguiu rir. Percy sabia que a situação entre os Centuriões estava meio tensa. A tatuagem do centauro era uma ampulheta. Ele provavelmente havia herdade a cor de cabelo da mãe égua, assim como o traseiro branco, mas os olhos eram os mesmos de Cronos, Hades, Plutão, Nico, Bianca e Hazel. Percy se amaldiçoou por nunca ter notado a semelhança entre ele e os rostos de Héstia e Deméter. Dever ter sido bom para ele poder rir de um adolescente fazendo xixi na cama, já que deveria ter vários problemas em mente.

– Percy, dependendo do sonho ou do pesadelo, uma pessoa pode relaxar a bexiga. Você tem algum conhecimento de biologia não é? – ele disse tentando parecer calmo, mas os olhos mostravam preocupação.

– Sim. Meu pai é biólogo no mundo trouxa e Annabeth meio que me forçou a estudar ciências. – ele deu de ombros.

– Não que eu esteja querendo lhe constranger, mas o quão grande foi a poça? – ele parecia segurar o riso.

– Ah, foi pequena. Como se eu tivesse derramado uns dois dedos de urina. – coçou a cabeça. – Eu juro que não me lembro do sonho.

Ele franziu a testa e fez uma cara de confuso, uma expressão bem normal de ser vista no rosto de Percy. Quíron mentiu dizendo que isso podia acontecer quando a pessoa tinha muita coisa na cabeça. Não ia dizer o que realmente era por ser algo EXTREMAMENTE normal para um menino da idade dele. Na verdade, era algo normal para qualquer adolescente. Hormônios. O ano letivo passou como qualquer outro normal. No natal, todos os Legionários foram obrigados a saírem de Hogwarts e irem para suas casas, pois finalmente receberam a patente de Centurião. Não só pela batalha no Ministério, mas por lutarem contra Juno Cowy. Ela tentou fugir enquanto os meninos estavam no Argo II. Will, Thalia, Nico, Bianca, Katie e Miranda haviam impedido que ela matasse alguém até que Minerva e Plutão tomassem o controle da situação. Percy tento descobrir o paradeiro de Grover e Tyson, mas Marte confirmou que eles estavam em segurança, assim como Hedge, Arco-Íris, Bessie, Juníper e o senhor e a senhora Underwood.

Os Centuriões eram divididos em dois times. Os descendentes de gregos e os descendentes de romanos. Os gregos usavam camiseta laranja com o desenho de um pégaso preto. Os romanos usavam uma camiseta roxa com o desenho de dois louros formando um U. Luke e Beckendorf também haviam sido promovidos pela batalha do Ministério. Os jovens casais pareciam felizes, mas ao mesmo tempo angustiados, já que era muito provável que algum deles fosse morrer logo. Jason ficou meio incomodado com as camisetas, por causa do sonho que ele teve na noite anterior de seu quinto ano em Hogwarts. Gregos: Percy, Annabeth, Leo, Piper, Clarisse, Chris, Beckendorf, Silena, Luke, Thalia, Connor, Miranda, Travis, Katie, Will, Castor, Pólux, Malcolm, Nico, Bianca. Romanos: Jason, Reyna, Hylla, Hazel e Frank. Como Jason e Hazel foram para os roxos e Thalia, Bianca e Nico foram para os laranjas... isso nem Annabeth sabia explicar. Ou como Clarisse tinha descendência grega e o sobrinho dela foi pros romanos.

– Já disse que não sei! – Jason exclamou.

– Nós já entendemos! – Nico revirou os olhos.

– Ainda acho que devemos falar para o resto dos nossos amigos. – disse Bianca.

Di Immortales Bianca! – Nico exclamou. – Pela milésima vez! A missão é para Júpiter porque ele era o melhor amigo de Reia. Ele pediu a ajuda de Jason e Annabeth adivinhou antes mesmo que o loirinho aqui entendesse o que Júpiter queria. Já tem gente demais nessa história. Não é Percy?

– Gasparzinho tá certo. – Percy suspirou.

Eles estavam na ponte coberta, usando o uniforme com os cachecóis. Era fim de inverno, começo de fevereiro.

– Júpiter sabe que vocês sabem e não me repreendeu. Apenas riu e disse com cara de paisagem que Annabeth era muito inteligente. – Jason respondeu.

– Como tártaros Júpiter sabe que foi Annabeth quem descobriu? – disseram Percy e Bianca.

– Não sei. Ele é inteligente. Disse que só quer que eu me aproxime de Reia e é isso que eu estou fazendo. Apenas. E ainda assim, ela não me conta nada. Já perguntei sobre meu pai, meus tios, Cronos... perguntei até qual é a cor favorita dela, mas a mulher sempre me deixa no vácuo. – disse Jason. – Estou começando a ficar irritado!

– Jason Grace? O Jason Laurel Grace irritado?! – Percy segurou o riso e os di Angelo se estouraram de rir.

– Como você sabe meu segundo nome? – Jason franziu a testa.

– Thalia. – Percy riu.

– Tinha que ser Zeus para vir com um nome desses! – Bianca gargalhou.

– Como se os segundos nomes de vocês fossem melhor! – Jason disse com raiva.

– Cara, o meu é Netuno! Não é normal, mas é menos estranho do que ter nome de mulher! – Percy riu.

– Papai nos deu o nome dele. Olympus. Bianca e Nico Olympus di Angelo. – Bianca tentou prender o riso.

– Ah fala sério! – Jason bufou.

– Aí Laurel, já achou seu Oliver Queen? – Nico zombou.

– Ah não, ele é Aurora, a Bela Adormecida! Piper é o príncipe Filipe! – Percy caiu na gargalhada, Jason cruzou os braços e virou o rosto. Estava cansado dessa brincadeirinha.

– Ao menos eu tenho a Piper. E vocês três? Os dois irmãos estão apaixonados pela mesma pessoa e Percy anda tendo sonhos eróticos com a Annabeth! Ao menos eu tenho uma namorada enquanto vocês estão aí, vivendo no pecado! – ele exclamou e pulou da ponte, controlando os ventos e voando em direção ao castelo.

Numa situação normal, eles teriam se surpreendido com o fato de que Jason podia voar. Mas naquele momento, os três apenas tentavam se lembrar de como respirar.