Sonhos de Criança

Sonhos Impossíveis


No inicio tudo era escuridão
Porém, os contornos tomavam forma
Vários cinzas, um gigantesco nada
Sua vida.. uma imensa falha

No inicio, aquele era o seu coração.

"No cômodo, a luz apagada
No canto mais distante da porta,
ele se encontrava"

A sua lembrança mais antiga
Não a mais querida, entenda;
Era ali que tudo começava
Uma criança entristecida, esquecida, apagada

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Um não é bom. Um reflete sua solidão.

Quem olhasse, não veria
Como um corpo tão pequeno
Podia exalar tantos sentimentos (?

'O medo no quarto era denso,
Como se a espera de algo,
Sempre tremendo

Marcada a ferro por exigência, sua alma é por si própria perturbada.

A porta é escancarada e entra uma figura alta
Se ouve os passos, se enxerga seus traços
Agitando suas mãos, o dito acende um trago
Fala sobre esse presente amaldiçoado

O cigarro queima-lhe a boca
Mas ele continua até a fumaça o levar
"Você é meu filho, e assim até o fim será
Acredite, é o melhor rumo que tomarás'

A poeira levanta e se assenta
Novamente a escuridão toma conta
Lentamente a realidade é alterada
Revelando a verdade do patriarca

Passos ecoam pelo salão
Sorrisos falsos, olhares tortos
Máscaras de luto ou de paixão
Todos numa dança muda sem emoção

No meio de tudo, ele cambaleava
Ao seu redor, o cenário girava
O sonho se desfazia,
Diante da dor que o garoto sentia

Ele abre os olhos, num rompante
Deitado em uma maca, encara o teto
Avista a enfermeira, delirante
Soluça alto, agraciado pelo término

Os sintomas eram graves
A doença cobria seu corpo inteiro
Como um corpo tão pequeno
Podia reter em si tanto veneno ?)

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.