(Im)Possible

Capitulo 4


Alguém acariciava minha mão, e um bip irritante me fazia ter vontade de tampar os ouvidos, queria pedir para desligarem isso, mas minha garganta estava seca, soltei um suspiro e alguém ao meu lado se sobressaltou.

– Bella? – reconheci a voz de Edward, mas estava confusa ele não tinha ido embora com Bruce, puxei minha mão que ele estava segurando. – O que foi? – perguntou preocupado. – Vou chamar um medico.

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Ouvi seus passos se afastarem e minutos depois voltou, não virei meu rosto onde ouvia seus passos, me lembrava da conversa com Bruce e dele me deixando, talvez voltou para caçoar mais de mim. Meus olhos já estavam cheios de lagrimas de novo.

– Olá Isabella, sou Isaac seu medico. Esta sentindo algo? – perguntou e eu franzi o cenho.

– Medico? – perguntei. – Onde estou?

– Você esta no hospital Isabella, chegou aqui com febre alta e delirando. – disse o doutor. – Teve uma convulsão, e não estava reagindo, achei que perderíamos você.

– Nossa. – disse surpresa. – Cadê meu papai e mamãe?

– Eles foram descansar, e deixou seu irmão aqui. Não se preocupe eles irão voltar em algumas horas. – disse e eu assenti. – Irei te examinar agora ok?

– Ta.

Depois de passar por uma bateria de exames fui liberada para o quarto Edward ainda estava lá, como informou a enfermeira, Esme e Carlisle estavam quase chegando.

– Bella não sabe o quanto fiquei preocupado princesa. – disse Edward. – Não faça isso de novo comigo, por favor, eu não agüento.

– Se você voltou por pena pode ir embora.

– Voltei da onde Bella? Pena? Ficou louca. – perguntou confuso. Bufei.

– Não finja de idiota. – disse já chorando. – Vai embora, não quero você aqui.

– Bella o que esta acontecendo com você? – perguntou Edward.

– VAI EMBORA, SAI. – gritei. – ENFERMEIRA?

– O que esta acontecendo? Ela não pode se estressar.

– Tira ele daqui, por favor. – implorei.

– Bella? – chamou Edward.

– Você tem que sair, esta deixando a paciente agitada e isso não pode acontecer.

– O que esta acontecendo aqui? – perguntou papai.

– Eu não sei, a Bella não me quer por perto, eu não fiz nada pai, não fiz nada. – disse Edward com a voz fraca.

– O que esta acontecendo querida?

– Eu não quero ele aqui papai, não quero. – implorei chorando.

– Tudo bem, filho vai para a casa descansar depois vocês conversam direito. – disse Carlisle. – Esme leve ele ficarei com a Bella.

– Ok. – respondeu me dando um beijo na testa.

– Eu te amo nunca se esqueça disso. – disse Edward antes de sair.

– O que deu em você querida? – perguntou papai.

– Nada. – respondi apenas.

– Edward não saiu do seu lado esses dois dias que você ficou aqui dormindo, ele estava super preocupado e você o trata assim? – perguntou indignado.

– É só o remorso depois passa. – sussurrei.

– Remorso de que?

– Ele mentiu para mim, e me deixou.

– Querida, Edward não te deixou. Você estava delirando, ele estava o tempo todo ao seu lado.

– Não estava.

– Estava sim Bella.

– Ta papai, eu quero dormir. – disse emburrada. E claro que ele iria ficar do lado de Edward, não importa o que ele faça ele era o filho dele eu era apenas uma pobre coitada achada na rua.

– Ok querida então durma.

Três dias depois eu estava voltando para a casa, nesses dias Edward não tinha ido ao hospital a meu pedido, Esme não gostou muito disse que ele estava sofrendo, e que eu era a culpada por isso, mas eu não liguei ele tinha mentido para mim e ficado com Bruce.

– Chegamos querida. – disse Esme me ajudando a sair do carro.

– Fico feliz por estar de volta Bella. – se pronunciou Edward. Emburrei a cara e não respondi. – Ainda esta brava comigo?

– Posso ir para meu quarto, mamãe?

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– Claro querida, não que dar um abraço em Edward antes? Tem dias que não se vê. – perguntou amorosa.

– Não quero me deitar.

Subimos as escadas e senti os olhos de Edward em minhas costas, deitei na cama e acabei cochilando estava tomando antibióticos - que me deixava sonolenta -, era só encostar que já estava dormindo. Acordei com alguém fungando e minha mão molhada, me assustei a puxando.

– Desculpa, desculpa não queria te acordar. – disse Edward apressado, ele estava chorando e isso fez meu coração apertar mesmo pelo o que ele fez eu ainda o amava e nada mudaria isso.

– Eu não quero você aqui. – sussurrei.

– Eu sei desculpa, eu já estou indo. – disse, mas não se moveu. – Preciso te perguntar, porque esta me tratando assim?

– Como se você não soubesse. – disse irônica.

– Eu não sei.

– Para de graça Edward. Pode confessar eu sei a verdade. – disse alterada.

– Sabe? – perguntou nervoso. – Bella eu posso explicar. Foi inevitável.

– Não quero saber, sai daqui se não irei chamar o papai. – disse já chorando.

– Como você queria que eu não me apaixonasse? Não sei o que dizer. – disse derrotado.

– Eu sei. – funguei. – Volta para sua namorada e me deixa em paz.

– O que? – perguntou. – Namorada?

– Sim a Bruce.

– Que Bruce?

– Não se finja de idiota Edward. – disse nervosa.

– Espera? Do que você esta falando?

– Você mentiu para mim, disse que iria jogar bola com seus amigos, mas foi se encontrar com a Bruce ela me disse não precisa esconder mais. – disse soluçando.

– Primeiro eu não conheço nenhuma Bruce. – disse pausadamente. - Segundo eu não menti para você nunca. E terceiro eu fui sim jogar bola e não tenho nada a esconder de você.

– PARA DE MENTIR. – gritei tampando o ouvido. - PARA PARA PARA.

– PARA VOCÊ. EU NÃO ESTOU MENTINDO DROGA. – me encolhi na cama ele nunca tinha levantado a voz para mim.

– Não grita. – choraminguei.

– Desculpa princesa, mas você esta me deixando nervoso, eu não conheço nenhuma Bruce prometo. – sussurrou.

– Não beijou ela?

– Pequena se eu não a conheço como iria beijá-la.

– Eu não sei. – ri.

– Esta brava comigo ainda?

– Promete que não a beijou?

– Prometo. – disse ele rindo e me abraçou. – Não a beijei e nem ninguém. – sussurrou mais para ele do que para mim.

– Se você não esta apaixonado pela Bruce, de quem você estava falando? – perguntei confusa.

– Não quero falar disso agora. Não quero outra briga com você. – sussurrou beijando o topo da minha cabeça.

–Eu não vou brigar.

– Promete?

– Prometo.

– De você. – eu estaquei como assim ele se apaixonou por mim?

– O... o que? – gaguejei.

– Eu sei que você só tem onze anos e eu dezesseis, mas eu vou te esperar, e se acontecer de você se apaixonar por mim também estarei aqui.

– É impossível. – sussurrei.

– Só se você acreditar que é.