Just Justice

Pequenos Grandes Enganos


DISCLAIMER: Eu não sou proprietária ou dona da saga TWILIGHT, todos os personagens e algumas características são de autoria e obra de Stephenie Meyer. Mas a temática, o enredo, e tudo mais que contém na fanfiction JUST JUSTICE, é de minha autoria. Dessa maneira ela é propriedade minha, e qualquer cópia, adaptação, tradução, postagem ou afins sem a minha autorização será denunciado sem piedade. Obrigada pela atenção.
.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

N/A: Oie meus amores!

Tudo bom com vocês? Espero que sim! Desta vez eu não demorei tanto para postar, certo? Felizmente nenhuma surpresa desagradável ocorreu aqui em casa, pelo menos até agora... Obrigada pela compreensão pelo capítulo passado.

Esse capítulo tem uma reviravolta na parte final, que todo mundo irá me xingar, me odiar, mas digo desde já: ISSO JÁ ESTAVA NOS MEUS PLANOS, não é um dos meus surtos comuns, ok? Fiquem tranqüilos eu tenho tudo devidamente esquematizado, mas digo esse final vai ser o ponto crucial da história! *HUAHUAHUAHUA*

Obrigada a todos que leram e comentaram, ou aqueles que leram e não comentaram, é bom saber que vocês tiram alguns minutos do seu dia para ler as loucuras que escrevo. Obrigada também pelas reviews, favoritações, recomendações e alertas, são vocês que me motivam a continuar escrevendo essa história.

AGRADEÇO MAIS UMA VEZ PELO CARINHO IMENSO QUE VOCÊS ME DÃO.
OBRIGADA MESMO, AMO MUITO CADA UM DE VOCÊS!

Boa leitura e nos falamos mais lá embaixo. ;D

.

JUST JUSTICE

capítulo treze
Pequenos Grandes Enganos

.

\"Há enganos tão bem elaborados
que seria estupidez não ser enganado por eles.\"

- Charles Colton -

.

Edward Cullen

.

Eu a via se afastando vagarosamente de mim. Era tão lento, tão sereno, que poderia apostar que meu cérebro estava trabalhando naquele momento em câmera lenta, tudo para que eu pudesse recordar mais uma vez como ela me deixou para trás. Mais uma lembrança terrível no mar de lembranças agradáveis, mas sempre seria a triste que marcaria, como fora da outra vez. Pesadelos me assombrariam por dias, semanas, meses... mas era a sua escolha e por amá-la como amo não poderia interferir, não era justo da minha parte.

Só quando não era mais possível vê-la que decidi sair de onde estava. Não sei de que maneira consegui ir até o estacionamento do aeroporto ou dirigir até meu apartamento, eu me encontrava em um estado de torpor tão grande que só me toquei onde estava quando vi diversas fotos nossas adornando meu escritório.

Sim, eu tinha um local que era dedicado a ela, por mais que há exatos três meses eu odiaria admitir, eu mantinha um santuário em memória há nossos tempos juntos, sempre fora assim desde quando nos formamos em Harvard e passei a morar sozinho. Meu escritório era um lugar sagrado, ninguém entrava nele -, também porque não tinha como, ele vivia trancado, só existia uma maneira de acessá-lo, através da chave que andava comigo constantemente.

Retirei meu laptop de minha bolsa de viagem e o coloquei sobre minha escrivaninha, enquanto procurava pelas gavetas da mesa o cabo para descarregar as fotos que tiramos nos últimos dias. E assim que as mesmas estavam salvas em meu computador comecei a vê-las, uma por uma, relembrando todo o tempo que compartilhamos, momentos que esquecemos as adversidades que nos impossibilitava de ficar juntos e vivíamos o presente, sentindo um a presença do outro, aproveitando cada segundo juntos.

Não tinha como enganar: eu era obcecado por Isabella Swan.

Não sei quanto tempo fiquei ali imerso em lembranças sobre Bella, talvez eu tenha até mesmo adormecido, pois quando me dei conta o sol nascia pelas enormes janelas do meu escritório no horizonte de Washington.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Esfreguei meus olhos com os nós dos meus dedos, tentando – em vão – colocar meus pensamentos em ordem. Afastando minhas mãos observei a aliança que ainda estava no meu dedo esquerdo, gostaria de mantê-la ali, mas devido a circunstâncias que não compreendia não encontrava mais razões para usá-la. Retirei o aro dourado e prata o analisando clinicamente e tudo o que ele representava, um suspiro cansado escapou por meus lábios, antes que eu me levantasse para guardá-lo no seu local de origem: ao lado do anel de casamento que pertencera a minha avó paterna que eu daria a ela quando completássemos seis meses de casados, mas infelizmente esse dia nunca chegou.

Lancei mais um olhar clínico pelo ambiente, antes de sair do mesmo, somente encostando a porta e indo para o meu quarto, onde mal consegui despir minhas roupas, para cair na inconsciência dos sonhos, onde eu poderia tê-la sem nenhuma contestação, sem impedimento, onde poderíamos ser felizes sem pensar em porquês.

XxXxXxXxXxX

Doze horas, este fora o tempo que dormi. Eu não conseguia imaginar que estava tão cansado, mas fora deitar na minha cama e deixar meu corpo e mente relaxarem que senti os reflexos das horas de vôo, de dias buscando informações, de semanas tentando entender Bella. Eu me sentia revigorado com o sono extra, e depois de um café da manhã medíocre – com alguns poucos alimentos que tinha em casa, fui tomar um banho revigorante.

Hoje eu tinha uma missão não tão difícil, mas que exigia um controle sobrenatural da minha parte para que não desse com a língua nos dentes e dissesse tudo o que sabia. Hoje era o dia que eu terminaria tudo com Jane. Eu não suportava sequer pensar ficar mais um dia como o seu noivo de fachada. Eu nunca a amei, e nunca a amarei. Ela foi uma pessoa interessante para se divertir por um tempo, mas agora eu me recusava a tocar em algo tão podre, tão falso, tão nojento como ela.

Liguei para o hotel que ela comumente ficava em Washington para verificar se ela se encontrava ali e se já estava acordada. Felizmente, por assim dizer, ela estava e sem pensar duas vezes sai para ir ao seu encontro e acabar de uma vez por toda com esse noivado ridículo que me submeti, não sei por quê.

No caminho eu pensava em tudo o que essa desgraçada havia feito para mim, e como controlaria meus nervos para não explodir e lhe dizer algo que não deveria. Infelizmente o caminho não fora suficiente para controlar minha raiva, desta maneira tive que me manter trinta minutos dentro do meu carro, controlando minha respiração e meu emocional para que não colocasse nada a perder.

Sendo seu \'noivo\' ninguém da recepção me fez parar ou interfonou ao quarto de Jane, não era necessário, todos os funcionários sabiam que ela estava me esperando, e assim previsivelmente foi quando bati em sua porta a mesma foi aberta por sua hospede vestindo uma camisola – se é que se pode chamar assim – que ajustava perfeitamente seus seios, como um sutiã os deixando apertados mostrando a curva perfeita feita pela intervenção cirúrgica, descendo deste \'sutiã\' um tecido fino e transparente cobrindo precariamente uma minúscula calcinha. Todo o conjunto em dois tons de cor de rosa, um mais escuro e outro mais claro, cheio de lacinhos e frufrus, algo bem tipicamente Jane.

Seus cabelos loiros caiam por seus ombros, enquanto seus olhos azuis me fitavam cheios de luxúria. Em outra época, provavelmente, eu teria avançado para ela beijando, chupando o seu pescoço alvo, tirando com fúria aquelas rendas e cetim que a cobria, levando-a sem hesitar um segundo sequer no caminho para a cama onde a possuiria sem qualquer pudor. Mas hoje não era um desses dias, eu não arrancaria o seu traje, ou a beijaria, ou sequer a possuiria.

Vendo Jane toda ali pronta, me esperando para fazer sexo com ela, me deu nojo. Nojo do que essa mulher fazia para conseguir manter seu status, esconder seu passado, esconder seu noivo italiano me fazendo de idiota na frente de todos como o seu companheiro, mostrando que ela era uma pessoa digna que se casaria com uma pessoa que é um membro da justiça no país.

Entrei em seu quarto sem olhá-la, pegando o seu hobby de cetim da mesma cor escura de sua lingerie e joguei para ela, não queria vê-la de qualquer maneira, ainda mais seminua. Sentei-me desconfortavelmente por estar no mesmo ambiente que ela no sofá que existia na sala adjacente ao quarto, mas fora olhar para a loira que estava ainda próxima a porta, o ódio me consumiu.

- Jane, por favor, vista seu hobby, precisamos conversar e você seminua não é uma opção no momento. – declamei com a voz cheia de tédio. Notei-a fazendo birra como sempre quando era contrariada, mas por fim o vestiu, felizmente.

- Não sei para quê isso Edward, você vai tirá-lo de qualquer maneira em poucos segundos. – disse com um sorriso sacana. Fechei meus olhos, tentando manter a minha cabeça no lugar, para que eu evitasse dizer algo que não deveria.

- Como foram as últimas semanas em Nova Iorque? – questionei apreensivo. Ela sorriu largamente, antes de sentar-se no sofá a frente da poltrona onde me encontrava.

- Exaustivo, fizemos cenas em estúdio, nenhuma externa. O que é terrível, o tempo em Nova Iorque estava tão agradável. – respondeu cinicamente.

- E você não fez nenhuma viagem? – inquiri.

- Óbvio que não Edward, como eu disse, passei o dia trabalhando. Segundo o diretor devemos terminar as gravações antes do prazo estipulado pelo estúdio, assim eu posso ficar mais tempo com você. – disse sorrindo lascivamente.

Falsa. Mentirosa. Dissimulada. Fingida. Da Itália mesmo eu liguei para o estúdio que é responsável pelo seu próximo filme e me informaram que a gravação deste havia terminado há duas semanas. Com certeza estava aproveitando o tempo livre para voar até a Itália para ver seu amante ou ele veio até ela.

- Edward? – a voz dela ao longe me tirou das minhas especulações. A olhei confuso, ela deu um sorriso torto, repetindo, provavelmente, sua pergunta. – Perguntei como foi a sua viagem a Los Angeles, correu tudo bem por lá?

- Los Angeles? – perguntei retoricamente. – Oh sim, minha viagem para LA foi ótima, consegui resolver tudo o que havia deixado pendente por lá, e também consegui concluir a venda do meu apartamento. – disse. Tudo bem, era uma mentira, eu já havia feito isto há quase um mês, mas só uma mentira no meio de tantas que vivíamos não mataria ninguém.

- Hum que bom, apesar de que eu adorava aquele seu apartamento. – ronronou.

- Por favor, Jane, você mal ia ao meu apartamento, sempre nos encontrávamos no seu hotel. – disse irritadamente.

- Mas mesmo assim querido, eu adorava aquele apartamento. – explanou, levantando-se do sofá onde estava e caminhando até onde eu estava onde se inclinou próxima a mim, deixando seus seios na altura dos meus olhos, enquanto suas mãos com unhas perfeitamente feitas deslizavam por minha perna rumo a minha ereção que estava semi-rígida.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Fechei meus olhos sentido o seu toque suave. Minha respiração estava descompassada e dêsritmada. Foi quando senti suas mãos em minha virilha que lembrei o porquê eu estava ali: eu tinha que terminar com ela. Segurei seus pulsos com minhas mãos a afastando de mim.

- Jane, não! – exclamei. Ela me olhou ofendida.

- O quê? Você está recusando sexo? – perguntou descrente.

- Eu não vim aqui para isso. – disse soltando seus pulsos, enquanto ela caia sobre o sofá que estava antes.

- Então para o que você veio? Para conversar? – perguntou laconicamente.

- Sim, para conversar. – respondi concisamente, cruzando minhas pernas e a olhando nos olhos.

- Então vamos ouvir o que você tem a dizer. – devolveu infantilmente, rolando seus olhos.

Respirei profundamente, antes de declamar:

- Acabou tudo entre nós, Jane. – sim é melhor dizer de uma vez. É como arrancar um band-aid, é melhor fazê-lo de uma vez do que lentamente.

- Você está terminando comigo? – perguntou descrente, somente confirmei com um aceno de cabeça. – Você não pode terminar comigo, Edward! – exaltou-se levantando com os punhos fechados do sofá onde estava.

- Sim, eu posso e estou. – disse positivamente. – Não tem como ficarmos juntos mais Jane, isso aqui tudo é uma farsa. – explanei.

- O quê? Farsa? Só se for para você, Edward! – exclamou, vindo até onde eu estava. Rapidamente me levantei, mas ela começou a socar meu peito. – É aquela vagabunda que você tinha um monte de fotos espalhadas por seu apartamento em LA, que você insistia em dizer que era uma prima muito querida que mora longe? Porque eu nunca acreditei naquela história de prima! Seja homem e assuma Edward, é aquela piranha, não é? – provocou.

Respirei profundamente mais uma vez. Se existia uma vagabunda, uma piranha, ou que ela queira chamar não era a pessoa das fotos. Era ela.

- E se for, o que você tem haver com isso? – devolvi com uma pergunta, enquanto segurava firmemente seus pulsos, possivelmente marcando os meus dedos em sua pele clara. – Com quantos co-stars seu você transou? Ou quantos produtores de filmes te foderam para que você chegasse onde está, Jane? – questionei cheio de ódio.

- Eu não sou uma vagabunda! – exclamou, enquanto tentava soltar seus pulsos.

- Sim, você é! Olha como você está vestida como uma prostituta, deixando qualquer um dos funcionários desse hotel te ver praticamente nua. Diga Jane quantos você fodeu para conseguir um papel melhor ou um cachê mais digno? Diga quantos \'noivos\' você tem por ai? Um em cada país? – provoquei jogando-a contra o sofá.

- Você é um cretino Edward Cullen. Um bastardo egoísta, filho de uma puta, desgraçado, você não merece respeito de ninguém, fidelidade de ninguém. Aposto que a sua amada está fodendo com alguém nesse exato momento, gemendo o nome dele, não o seu, porque ela nunca foi e nunca vai ser fiel a você! Ninguém vai ser fiel a você, você não merece isto! – cuspiu cheia de ódio. – E sim! Eu fodi com quantas pessoas eu quis, eu procurei tudo aquilo que você nunca me deu, você é um fracasso em tudo! – exclamou, levantando-se do sofá onde estava.

- Sua vagabunda! – exclamei, indo para cima dela. Sim, eu queria espancar Jane.

- O que, vai me bater? – disse ironicamente, dando uma risada falsa em seguida. – Faça isso Edward, faça! Me espanque! Terei o maior prazer em acabar com sua carreira, deixar você e sua família de merda na miséria, sem nada, e principalmente deixá-lo apodrecer na cadeia. Aposto que sua preciosa Bella nunca irá te visitar. – cuspiu cheia de ódio, mas meus olhos aumentaram com a menção do nome de Bella, como ela poderia saber?

- C-c-como... – comecei, mas não conseguia concluir a pergunta.

- Como eu sei o nome da sua priminha? – perguntou cheia de escárnio. – Você me chamou várias vezes desse nome enquanto me fodia, no começo achei que você queria dizer que eu era linda, já que \'bella\', é linda em italiano, mas depois de um tempo percebi que Bella era a outra, sua parceira hoje em dia, parceira que é noiva de um homem muito mais interessante que você, pelo que eu vi naquele baile, não é a toa que ela prefere ele. – gritou divertida.

- Você não sabe o que está dizendo. – balbuciei.

- Não sei? – questionou ironicamente. – Ah, pode apostar que eu sei, e se eu tivesse dizendo hipoteticamente a sua cara teria te denunciado. Como você é baixo Edward, apaixonado por sua parceira de trabalho, patético. Há quanto tempo você a conhece? Por acaso alguma vez você já a fodeu, a não ser em seus sonhos? – provocou.

- Cala a sua boca imunda, Jane! – explodi. Ela riu em escárnio novamente.

- Oh, oh, oh... todo ofendidinho por causa da sua queridinha, não é mesmo? – perguntou, sem esperar resposta. – Acorda Edward, ela nunca vai ser sua. – disse lentamente. – NUNCA!

- Eu não sei onde estava com a cabeça quando me envolvi com você! Uma mentirosa, dissimulada, falsa, prepotente, que só se preocupa com o próprio umbigo. Você é patética Jane, fingindo ser a atriz mais certinha e perfeita. Você é podre. Pior do que muita atriz da sua idade, pelo menos elas assumem que usam drogas, que são um lixo, você não é capaz disso. Você é mesquinha. – explanei cheio de ódio.

- Não tanto quanto você! – gritou, retirando o anel de noivado e o jogando contra a parede, onde o diamante lascou-lhe a pintura.

- Cuidado Jane, essa vai ser a única lembrança minha que você terá. Lembre, esse anel vale oito mil dólares. – disse em escárnio. – Espero nunca mais vê-la Jane, mas se eu vê-la novamente, pode ter certeza que é para tirar essa sua prepotência e arrogância estampada na sua cara pra em seguida fazer da sua vida um i-n-f-e-r-n-o. – disse a última palavra lentamente.

- SOME DAQUI! – gritou, jogando almofadas em minha direção. Rindo em escárnio eu sai batendo a porta atrás de mim.

Eu me sentia magnificamente mais leve, apesar de uma dor de cabeça chata que começava a me tomar, estava feliz e essa felicidade precisava de comemoração, e nada melhor do que álcool para festejar que enfim estava livre de Jane.

XxXxXxXxXxX

O sol preguiçoso de domingo entrava pela minha janela, incomodando meu descanso. Minha cabeça e meu corpo estavam pesados, tudo parecia rodar. Tentei por em ordem os acontecimentos de ontem: hotel de Jane, discussão com Jane, felicidade por me sentir livre, clube de jazz, muitos e muitos uísques, conversa, uma ruiva... uma ruiva? Abri meus olhos para confirmar que estava sozinho na cama. Quase soltei um grito de alívio quando confirmei que estava sozinho, não poderia trazer uma qualquer para minha casa. Nunca.

Procurei o relógio na cabeceira da cama e vi que já passava das onze da manhã. Carlisle me atormentaria pelo resto dos meus dias se não chegasse no horário combinado. Sentindo tudo rodando a minha volta, consegui ir ao banheiro tomar um banho e depois preparar uma xícara de café forte, para sanar pelo menos um pouco a minha ressaca, e segui para o restaurante onde encontraria meu irmão.

Da mesma maneira que eu imaginava, sempre que almoçava com Carlisle e sua noiva Esme, o assunto era: trabalho. Não que eu não gostasse de falar em trabalho, mas ultimamente além de ligá-lo diretamente com Bella, ligava também a Jane e toda a sujeirada que havíamos descoberto na Itália sobre sua família. Mas infelizmente seria assim até que puséssemos as nossas mãos no seu pai e o enterrássemos vivo em alguma prisão federal. Eu teria um prazer gigantesco em fazer isto.

Aproveitei o tempo agradável que o final do verão proporcionava a cidade para fazer algo que desde quando cheguei nunca havia feito: andar despreocupadamente pelo National Mall (Passeio Nacional), admirando a longa praça com seus jardins, chafarizes, árvores e monumentos.

Optei por não entrar nos museus nacionais do instituto Smithsonian, mas não pude deixar de admirar a arquitetura externa dos prédios e monumentos, desde o Capitólio do Congresso estadunidense até o Lincoln Memorial, era deslumbrante, não é a toa que é um dos cartões postais do país. Me senti terrível por não ter minha câmera fotográfica para registrar como o sol de verão gerava uma iluminação interessantíssima na arquitetura.

O crepúsculo ia despontando ao longe, e a multidão que se encontrava antes no National Mall estava se dissipando, aproveitando que estava à toa e fora de casa, fui até uma livraria-café, aproveitar para buscar alguma literatura interessante e tomar um café antes de retornar a minha casa.

Domingo passou-se dando espaço para uma segunda-feira nublada. Como previsto, as informações que havíamos reunido na Itália entraram em nossa pauta de reunião, felizmente Eleazar não disse como havia obtido as informações. Todas as equipes envolvidas no caso Camorra ficaram felizes com as novas informações e todos começamos a trabalhar em novos planos de ataque.

Bella e eu conversávamos essencialmente sobre trabalho, mas nossas trocas de olhares diziam outra coisa, porém nunca fora dito em voz alta. A semana corria sem qualquer eventualidade, mas como diz o dito popular: quando as águas estão muito calmas, é porque uma tormenta se aproxima; e fora exatamente isso que aconteceu na sexta-feira.

Jane havia dado uma entrevista a uma grande revista dizendo que havíamos terminado o noivado e que o mesmo não fora nada amigável. Óbvio que para se passar de vítima a desgraçada disse que eu havia ameaçado por terminar comigo e até mesmo de agredi-la, por conta desse infortúnio comentário, inúmeras revistas ligaram para o departamento pedindo uma posição minha, até mesmo a polícia local telefonou pedindo esclarecimentos, mas nada se comparava aos fãs malucos de Jane que se aglomeravam na frente do FBI com mensagens ameaçadoras.

Eu me encontrava mais exausto e irritado do que uma sexta-feira normal pediria, tudo por causa daquela infeliz. Girei minha cadeira para olhar o horizonte nublado de Washington pelas janelas espelhadas da minha sala. O clima hoje era praticamente um reflexo do meu humor: frio e acinzentado.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Massageava minhas têmporas tentando conter a dor de cabeça que me tomou desde que acordei, mas parecia impossível quando uma suave batida contra o vidro da porta de minha sala me fez ver quem estava me importunando agora, estava apostando que seria Carlisle me dando outro sermão sobre as mulheres que me envolvia, mas para a minha surpresa era Bella.

- Fiquei sabendo que você teve um dia terrível, talvez precise disso aqui. – disse suavemente levantando um copo com água e uma cartela de aspirinas, enquanto entrava na sala fechando a porta atrás de si.

- Você não imagina o quanto. – respondi com um suspiro cansado enquanto pegava o medicamento e a água que ela me entregava.

- Você está bem, Edward? – questionou apreensiva. A olhei por cima do copo incrédulo. Era impossível que Bella havia acreditado no que Jane havia dito.

- Você acredita no que ela disse. – não era uma pergunta, era uma afirmativa.

- Não! – Bella exclamou rápido demais, a olhei incrédulo. – Talvez. – sussurrou, abaixando seu rosto.

- Bella, eu não seria capaz disso, nunca, por mais que Jane merecesse, eu nunca agrediria uma mulher. – explanei cansado, mais sincero a ela.

- Desculpe Edward, mas a entrevista dela fora bastante convincente. – contrapôs.

- Tenho certeza que sim. Ela é uma atriz Bella, pode fazer qualquer um acreditar no que ela quiser. – disse descansando o copo sobre minha mesa, para depois correr minhas mãos pelo meu rosto e cabelos.

- O que aconteceu? – perguntou acima de um sussurro, minutos depois.

Afastei minhas mãos do meu cabelo e abri meus olhos, que até então não havia notado que estavam fechados, e estudei Bella. Como sempre ela estava muito bem vestida, usando um vestido preto com um decote discreto que permitia mostrar somente suas clavículas, e um blazer cinza chumbo e com detalhes xadrez suave, acompanhado de um colar prata. Poderia apostar que ela estava usando scarpins negros em seus pés.

Seus cabelos estavam presos em um coque irregular, o que deixava alguns fios caírem sobre seu pescoço e nuca. Sua pele de pêssego tinha pouquíssima maquiagem, somente uma sombra dourada claríssima sobre sua pálpebra e um delineador negro, suas bochechas tinham um tom róseo e seus lábios estavam naturais. Bella era linda.

Controlando meus instintos apaixonados por essa mulher, comecei a lhe narrar o que havia acontecido no sábado no hotel em que Jane estava. Evidentemente deixei passar alguns detalhes como o fato de que chamei Jane mais de uma vez com o seu nome e as suas fotografias que tinham em meu apartamento, todavia não pude deixar de expor que Jane sabia que existia algo entre nós, mas na sua concepção era algo platônico de minha parte.

Bella ouviu tudo em silêncio, porém suas expressões com as atitudes de Jane diziam que ela estava morrendo de ódio por dentro. Quando terminei minha narração, caímos em uma quietude obtusa. Eu esperei, porque eu sabia que Bella provavelmente me xingaria por ser indiscreto a respeito do nosso passado, mas incrivelmente ela me surpreendeu:

- Juro que quando colocarmos a mão no papaizinho querido dessa vagabunda, eu mesmo quero interrogá-la, e juro, não ligo em ser suspensa do FBI por bater nela, porque eu irei fazer, ah se irei! – exclamou irritada. Tive que rir de suas palavras.

- Encararia uma suspensão só para satisfazer um desejo pessoal, agente Swan? – perguntei divertido. – O que aconteceu com aquela pessoa que queria fazer justiça acima de tudo?

- É uma exceção, Edward. – disse agitando suas mãos, enquanto suas bochechas coravam. – Será que alguém mais notou o que tem-, digo, tínhamos? – perguntou nervosa, enquanto prendia seu lábio inferior com seus dentes.

- Não. Provavelmente não. Jane só apostou alto demais em suas palavras. – ponderei, mesmo não acreditando na minha afirmativa.

- Bem, assim seja. – disse levantando-se da cadeira em frente a minha mesa. – Espero que sua dor de cabeça tenha passado, e que essa tormenta causada por aquelazinha não dure muito tempo. Só queria realmente saber se estava tudo bem. Bom fim de semana, Edward. – despediu-se com um sorriso tímido em seu rosto, enquanto saia da sala.

- Bom fim de semana, Bella. – disse com um sorriso torto enquanto esta se afastava sorrindo para mim.

Fiquei a observando de longe, como Bella ainda continuava um pouco desastrada. Era fascinante vê-la. Porém um pigarro na minha sala me tirou do meu transe, imediatamente procurei a origem do som e vi Jacob encostado na porta de minha sala.

- Parece que vocês estão próximos. – disse com um sorriso, enquanto fechava a porta da minha sala e caminhava até a cadeira que antes era ocupada por Bella.

- Trabalhamos juntos Jake, temos que ser próximos. – respondi ainda com um sorriso torto.

- Sim, mas se me recordo bem quando você chegou aqui o clima não era nada amistoso entre vocês. O que aconteceu? – inquiriu curioso. Ri da sua curiosidade.

- Não podemos deixar que nossos problemas do passado interfiram no nosso trabalho, Jake. – esquivei-me.

- Ok, Edward, vou fingir que acredito nisto. – disse rolando seus olhos infantilmente. – Agora me diga, Eleazar disse-me que foram vocês dois que conseguiram aquelas novas informações sobre o il dio, como vocês conseguiram? – questionou.

- Hum... pesquisando? – respondi como uma pergunta.

- Oh... vocês foram juntos para a Itália! – exclamou. – Claro, porque outra razão os dois ficariam fora na mesma semana do departamento? Por isso que Eleazar disse semana passada: \"uma equipe na Europa está conseguindo coisas novas para trabalharmos\". – recitou. – Mas e ai Edward, o que aconteceu na Itália? – questionou curioso.

- Jake, por favor. – supliquei.

- Como se eu nunca tivesse ouvido você me contando detalhes sobre as várias vezes que vocês transaram. – disse com descaso. – Vai Edward, diga ai, você e Bella dormiram juntos durante as duas últimas semanas? – inquiriu como se tivesse em uma sala de interrogatório.

Suspirei cansado. Tinha o porquê mentir para Jake ou dizer meias verdades, ele era tanto o melhor amigo meu como também o de Bella, ele que nos apresentou. Fora ele que me incentivou a investir em Bella, pedi-la em namoro, compartilhar minha vida com ela, neste caso ele merecia saber algo. Nem que fosse uma verdade parcial.

- Sim Jake, nós dormimos juntos. – respondi depois de alguns minutos. Seus olhos se arregalaram enquanto sua boca se abria lentamente.

- Por isso que você acabou seu noivado? Será, será que Bella vai terminar tudo com James? – balbuciou.

- Não para as suas duas perguntas. – disse encostando-me no encosto de minha cadeira, e levando minhas mãos a minha nuca. – Terminei com Jane porque ela é... – parei, pensando em uma palavra para exemplificar, mas nada me ocorria. -, simplesmente estávamos em páginas diferentes, sem contar que ela é extremamente volátil. – conclui dando de ombros.

- Mas e a Bella, onde ela entra nessa história, Edward? Pelo que eu saiba ela gosta e respeita muito James, então porque ela foi ceder a você? – questionou perplexo.

Engoli em seco.

Que resposta eu daria? Que nossas mãos não se controlavam? Que tínhamos que fingir ser um casal apaixonado? Optei pela resposta mais segura, e também a mais ridícula.

- Estávamos bêbados. – disse dando de ombro.

- Mas foi só uma vez? – inquiriu.

- Jake, por favor, não me peça isso. – implorei.

- Ok, não está mais aqui quem queria saber. – defendeu-se erguendo seus braços em rendição. – Bem, como você está solteiro e Leah foi para a casa de seus pais em Iowa, vamos fazer um programa de macho? Cervejas, futebol, um jogo de rugby? Topa? – questionou sorridente.

- Claro! Estou precisando disso. – disse com um sorriso.

- Então vamos Cullen, levante essa sua bunda da cadeira; nosso expediente já terminou! – exclamou, levantando-se num átimo, o que rapidamente foi repetido por mim.

XxXxXxXxXxX

O resto do mês de agosto seguido pelo mês de setembro passou em um piscar de olhos. Havíamos feito pouquíssimo progresso no que se diz respeito ao caso Camorra, a não ser algumas prisões de pessoas que tinha vínculos com Aro Volturi, mas que infelizmente não nos forneceu nenhuma informação nova.

Bella estava constantemente irritada, estressada e nervosa, e por mais que não fosse de total interesse meu, me preocupava com sua saúde. Percebi que ela havia perdido peso novamente e que a quantidade de frascos de medicamentos em sua bolsa havia aumentado. Diversas vezes ela saia mais cedo por causa de mal estar, ou chegava um pouco atrasada por estar em algum médico.

Segundo alguns comentários que rodavam pelas secretárias – e maiores fofoqueiras do FBI -, Bella estaria fazendo um tratamento para engravidar, mas Jacob desmentiu dizendo que ela passou a ver mais constantemente seu terapeuta, e me indicou que eu procurasse um para controlar todo o estresse que o caso que estávamos trabalhando repercutia.

Mas eu não queria ver um terapeuta, a prática diária de boxe controlava minha irritação e estresse, porém não controlava a minha necessidade física. Desde que voltei da Itália eu não havia feito sexo, e esse fator realmente estava começando a me incomodar, ainda mais quando toda noite eu tinha sonhos nada inocentes com Bella e acordava com meu pau duro e latejante, fazendo com que eu me masturbasse igual um adolescente: diariamente.

Eu precisava dar um jeito nessa minha situação antes que ela ficasse pior do que já está. Felizmente depois de uma semana tranqüila no FBI sai com alguns agentes de minha equipe para um pub e acabei conhecendo uma loira interessante que foi o suficiente para foder sem nenhum compromisso. Como havia dito: era tudo o que eu necessitava.

XxXxXxXxXxX

Era meados de outubro, e nossas investigações sobre o caso Camorra continuavam andando a passos de tartaruga. Bella e eu estávamos sentados em sua sala planejando maneiras de sermos mais agressivos na prisão de Aro Volturi, como tentar arrastar o infeliz até a embaixada americana na Itália e executar sua prisão ou segui-lo mundo a fora até que estivesse em algum país que nos liberaria para executar a mesma, quando o telefone de sua mesa tocou. Ela apertou o botão de viva voz enquanto analisava o diagrama que estávamos trabalhando.

- Swan. – disse ao telefone.

- Agente Swan, o senhor Campbell deseja ver você e o agente Cullen imediatamente em sua sala. – a voz de Jessica, a secretária geral do departamento, soou pelo telefone.

- Obrigada Jéssica, eu e o agente Cullen estamos indo ao seu encontro imediatamente. – respondeu, antes de desligar o aparelho. – O que será? – Bella me questionou.

- Só indo até ela para saber. – disse dando de ombros, levantando da cadeira em que estava sentado nas últimas duas horas.

- Vamos lá. – disse, levantando-se também.

Caminhamos lado a lado pelos corredores do departamento como sempre fazíamos quando Eleazar nos convocava para reuniões, a relação profissional entre mim e Bella tinha alcançado uma normalidade e conveniência tão confortável que às vezes me assombrava a maneira tão incrível que trabalhávamos, de nada parecia com nosso primeiro tempo juntos aqui, quando nosso maior prazer era foder com a paciência um do outro.

Quando alcançamos à sala adjacente a sala ocupada por Eleazar, Lauren, sua secretária, pediu para que entrássemos, que ele nos estava aguardando. Da mesma forma que foi quando Eleazar informou a mim e Bella que sabia da existência de nosso casamento, encontrava-se somente nós três ali e polidamente pediu para que sentássemos nas cadeiras a frente a sua mesa, e por mais que gostaria de passar mais um tempo sozinho em algum lugar distante com Bella, eu temia o que poderia acontecer.

Tentei manter minha cabeça sobre controle, assim como minhas emoções e respiração. Eleazar ainda tinha Bella e eu em suas mãos, e ir contra ele, ou não acatar suas ordens, poderia resultar a nossa expulsão da corporação. Lancei um olhar para Bella e pela sua postura, apostava que ela estava tão apreensiva como eu.

Eleazar sentou-se na nossa frente, unindo suas mãos e nos estudando clinicamente. Era visível somente de olhá-lo que da mesma maneira que nós ele também encontrava-se estressado. As investigações sobre o il dio haviam dado uma parada brusca, e nada de novo fora acrescentado nos últimos meses, da mesma maneira que a busca pelo infiltrado e pela morte de Thompson continuava sem resolução.

Seus olhos estavam fundos e com profundas olheiras arroxeadas, sua pele que outrora fora viva e brilhante, estava opaca e amarelada, ele parecia estar doente, mas eu sabia que era reflexo do trabalho incansável que vinha realizado na justiça estadudiniense. Não tinha como negar, desde que Eleazar havia assumido a posição de Thompson, conjuntamente com a sua de Secretário de Defesa, ele vinha fazendo um trabalho esplendoroso na segurança nacional.

Ele soltou um suspiro cansado, colocando suas mãos sobre a sua mesa.

- Fui informado de uma nova situação. – disse desinteressado.

- Que situação? – questionou Bella e eu em uníssono.

- Aro encontrou-se com alguns membros da família Dimitrov. – esclareceu.

- Você quer dizer, os chefões da máfia russa Bratva? – perguntei temeroso.

- Exatamente. – respondeu, depois de um suspiro cansado.

- Mas eu achei que existia uma inimizade entre ele e Vladimir e Stefan Dimitrov. – ponderou Bella alarmada.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- E existe. – confirmou Eleazar. – Mas Aro não se encontrou com nenhum dos dois, mas sim com Liam e Amun Dimitrov. – esclareceu Eleazar.

- Os herdeiros mais velhos de Vladimir e Stefan! Por quê? – inquiri confusamente.

Eu sabia algumas coisas sobre a máfia Bratva, pois eles haviam tentando inserir suas atividades criminosas na Califórnia quando era chefe da equipe de crimes organizados em LA, mas felizmente consegui através de uma força tarefa, que durou meses, impedi-los com a prisão de Liam e Amun, mas como ambos tinham imunidade parlamentar por serem membros do senado russo, o governo americano teve que livrá-los das acusações.

- Os dois brigaram com os pais e foram deserdados, e querendo obter o que são deles por direito, o império Bratva se uniu a Aro para destruir seus pais. – explicou concisamente Eleazar.

Bella afundou seu rosto em suas mãos tentando controlar a frustração que nos tomava. Eu me sentia da mesma maneira que ela, a união dos herdeiros da máfia Bratva com os italianos só tornava nosso caso mais complexo e difícil de solucionar. Eu havia conseguido impedir a manifestação dos russos nos Estados Unidos porque era algo bastante precário e inicial, mas vê-los envolvidos com uma organização criminosa que estava extremamente enraizada e forte no país deixava tudo muito mais difícil.

- Eu sei que essa informação nova é frustrante, mas parece que Siobhan e Kebi se uniram a seus pais e estão tentando impedir seus irmãos de se unirem a Aro, mas parece que é totalmente em vão os esforços das duas. – ponderou Eleazar.

- Como conseguiu esta informação, Eleazar? – inquiriu Bella, ainda com suas mãos segurando o rosto.

- Alastair continua executando o seu disfarce de espião para nós, e me informou que Aro havia marcado uma viagem sem o conhecimento de seus irmãos ou capachos para São Petersburgo onde se encontrou com os dois, e como Alastair é chefe de sua segurança pessoal, foi junto. – ponderou Eleazar.

- Mas como não ter certeza que os dois estão tentando derrubar Aro para que seus pais se orgulhem? – perguntou Bella esperançosa.

Eleazar suspirou cansado, mais uma vez.

- Nossa infiltrada... – começou, mas Bella o interrompeu.

- Temos um infiltrado no Bratva? – questionou surpresa.

- Sim. – fora a minha vez de responder. – Bree Tanner Iliev, ela que me ajudou quando os Dimitrov queriam estabelecer suas atividades criminosas na Califórnia. – expliquei.

- Obrigado, Edward. – agradeceu Eleazar com um aceno de cabeça. – Bree é das Forças Armadas da Federação da Rússia, ela mantém o governo ciente das atividades da máfia, mas da mesma maneira que acontece na Itália eles não têm muita sorte. – explanou.

- E o que faremos, Eleazar? Não podemos combater duas organizações criminosas ao mesmo tempo! – pontuou Bella.

- Eu tenho ciência disto Isabella, e não tenho nenhuma intenção de colocar sobre o ombro da equipe de vocês tamanha responsabilidade – disse Eleazar. – mas, ainda assim, irei precisar que vocês dêem uma atenção especial para o quê Liam e Amun estão planejando.

- Teremos que ir para a Rússia e agir da mesma maneira que fizemos na Itália? – inquiri.

- Não vocês, Edward. – especificou. – Depois do seu rompimento com Jane Giordano, Aro agora conhece o sue rosto e qualquer proximidade a ele pode lhe causar sua vida, e não quero colocá-los em tamanho perigo.

- O que pretende então, Eleazar? – perguntou nervosamente Bella.

- Eu preciso que vocês escolham quatro agentes da equipe de vocês para que possam ir até a Rússia e se aproximarem do circulo de amigos de Liam e Amun, conquistando sua confiança e tentando descobrir qualquer coisa sobre a sua ligação com Aro, e principalmente o que estão planejando contra nós. – elucidou Eleazar.

- Para quando e por quanto tempo? – inquiriu Bella novamente.

- Imediatamente Isabella, e por um tempo indeterminado.

- Bem... eu só consigo pensar em dois agentes. – balbuciou Bella. – Agente McCarty e agente Whitlock. – declamou.

- Na verdade eu também tenho mais dois nomes. – disse lentamente.

- Quais? – pediu com urgência Eleazar.

- Agentes Hale e Brandon. – declarei.

- Perfeito! – exclamou Eleazar, batendo em sua mesa. – Peça para os quatro virem até aqui que irei passar as informações para eles, enquanto providencio novos documentos a eles. – disse Eleazar, enquanto pegava o telefone.

Bella e eu nos entreolhamos, mas seguimos as ordens de Eleazar e indo até onde os agentes se encontravam.

Foram exatas duas horas de explicação sobre a missão dos quatro na Rússia. Onde primeiramente eles se aproximariam dos primos Dimitrov em uma festa, gerando o vínculo de amizade.

Sinceramente eu via várias falhas no plano, mas Eleazar, Alice, Jasper e Emmett estavam animados com os possíveis resultados, somente Rosalie assim como Bella e eu via falhas gritantes, mas nenhum de nós o contestou.

Devido ao novo \'plano\', passamos o final de semana trabalhando, executando maneiras para que nada desse errado, e na segunda-feira quando os quatro embarcaram para a Rússia, nos bastava rezar para que tudo desse certo.

XxXxXxXxXxX

Bella estava inquieta, por mais que não gostaria de dizer, eu sabia que ela estava pessimista sobre o resultado dessa missão dos nossos agentes na Rússia, era como se ela previsse que daria algo terrivelmente errado.

A não ser por mim, Bella e Eleazar, ninguém mais fazia idéia onde Rose, Alice, Emmett e Jasper estavam e por isso corriam vários boatos pelo FBI dizendo que os quatro haviam sido exonerados de seus cargos ou então transferidos. Várias pessoas tentaram inquirir Bella e eu, sobre o paradeiro dos dois, mas felizmente conseguimos manter o segredo que nos era destinado a guardar.

As informações que nos mandavam eram vagas e rudimentares. Inicialmente eles tiveram problemas em se aproximar de Liam e Amun, mas Rose e Alice usando seu charme pessoal conseguiram a proximidade esperada, porém sem resultados positivos.

Bella se mantinha em frente a seu computador constantemente esperando qualquer ligação dos nossos agentes, mas parecia um esforço infrutífero. Todavia, usei o tempo extra que tínhamos explicando tudo o que sabia sobre a Bratva e os Dimitrov, como uma boa aluna – por assim dizer -, Bella me questionava sobre tudo o que podia.

Ela ficou surpresa com a quantidade de informações que tinha, e também as inúmeras atividades criminosas em que os russos estavam envolvidos. Estudando junto com Bella sobre as atividades de Vladimir e Stefan Dimitrov, percebi algo inquietante: eles pensavam da mesma maneira que Aro, porém eram mais modestos e não se consideravam um deus, mas sim pessoas destinadas a ajudar aqueles que não tinham determinados recursos financeiros. Ou seja, ajudá-los a entrar para a criminalidade.

Todavia, fora somente numa tarde gélida em meados de novembro que tudo tomou uma forma diferente do que estávamos antes concentrados.

Bella e eu estávamos em minha sala conversando coisas aleatórias – o que era algo muito comum nos últimos dias – quando recebemos um telefonema.

- Agente Cullen? – a voz de Jéssica soou pelo telefone.

- Sim, Stanley? O que posso ajudá-la? – perguntei ironicamente.

- Um telefonema internacional para o senhor. – explanou.

- De onde seria? – inquiri como de praxe.

- Leste Europeu. – respondeu tediosa.

- Pode passar. – concordei. Somente um toque de chamada, antes de uma ligação com bastante interferência preencheu a sala:

- Edward? – eu não podia ter certeza, mas apostaria que era Rosalie.

- Sim. – disse lentamente.

- Sou eu Rosalie, tenho algo para você e Bella, vocês estão juntos? – inquiriu.

- Oi Rosalie, a ligação está um pouco ruim, mas pode dizer, estamos juntos. – expus.

- Está melhor agora? – inquiriu, e felizmente o ruído diminuiu consideravelmente.

- Bem melhor, o que você tem para nós? – pedi esperançoso.

- Não existe Camorra. É uma fachada! – exclamou, antes de a ligação ser cortada e nenhum som ser escutado.

Olhei para Bella e ela estava literalmente de boca aberta, na realidade, eu ainda não conseguia compreender o que Rosalie havia dito. Como assim a Camorra não existia? Que era uma fachada?

Um silêncio pesado caiu sobre a pequena sala em que ocupava desde que vim para Washington, estávamos incrédulos e descrentes. Fora Bella que quebrou o silêncio inconveniente:

- O que isso significa?

.

N/A: Hey meus amores!

Depois desse final, acho que eu tenho que arrumar minhas coisas e ir para a Sibéria na Rússia, certo? *HUAHUAHUAHUAHUA* Vocês devem estar pensando: \"Quase já não é confuso toda a história e essa infeliz da Carol me coloca russos e que a merda da máfia italiana não existe? Onde essa infeliz quer chegar?\" Tudo bem eu deixo vocês me xingarem a vontade depois disso, mas esse era um daqueles meus planos decididos há meses atrás, que estava definitivamente anotadinho no meu caderninho de idéias!

Bem os capítulos agora vão estar cheios de novas informações, então qualquer mínimo detalhe é importante! Sobre quem é o infiltrado? Cada especulação que vocês fazem, me deixa rindo sozinha aqui. Outra coisa que me deixou rindo sozinha foi vocês achando que o James da Victoria é o mesmo da Bella. Lembrem o da ruiva é James Smith e o da morena é James Scott, porém sim eles estudaram na mesma faculdade, mas isso é questão para o futuro! *HUAHUAHUA* ;D

Desculpem o capítulo corrido e um pouco curto, mas é que sei lá... não tava assim conectando. Mas teve algo que muita gente sempre quis: Edward terminando com Jane, e foi super! Adoro ver o Edward sendo filho da puta! *HEHEHEHEHEHE*

Bem, espero que vocês realmente comentem. A escassez de comentários me faz pensar se estou fazendo um bom trabalho nesta história. Para mim ela vem sendo de longe uma das minhas melhores histórias, pelo menos a maneira como venho escrevendo, acho que estou muito mais madura na minha escrita e também muito mais séria, sem levar tanto na brincadeira. Então eu peço, melhor IMPLORO, que vocês me deixam qualquer coisa, se estão gostando ou se estão odiando, um oi, um valeu pelo capítulo, qualquer palavrinha é suficiente, eu só preciso saber que vocês estão lendo, ok?

Eu odeio dar uma de autora prepotente e arrogante, exigindo reviews de vocês, mas eu prometo que se aumentarmos o número de reviews neste capítulo, eu tentarei postar o mais rápido possível e capítulo cheio de novidades. E também quem conhecer pessoas que gostam de fanfics e não lêem essa, indiquem ok? Isso ajudaria demasiadamente essa autora solitária! ;D

Fico aguardando as reviews de vocês, me dizendo o que acharam de toda essa confusão que eu planejei, ok?

OBRIGADA MAIS UMA VEZ POR LEREM.

AMO VOCÊS TODOS DEMAIS! VOCÊS SÃO OS MELHORES!

Beijos,

Carol.

.

N/B: Olá, amados! Empolgados com toooooda essa loucura?

Acho DIGNO DEMAIS! A Carol fica toda com medo de ser esfolada viva... mas PELO QUÊ? Temos que mostrar a ela como é bom ler uma fanfic onde as pontas não ficam soltas, os enigmas vão se misturando, o pano de fundo é tãããão intenso que a gente precisa ler, reler, ler de novo e ainda se pega falando: \"meu, que qué isso?\" Tipo, essa é minha reação como beta, e beta também é fã. Ou vocês não acham que eu fico maluca a cada idéia que vai aparecendo? E quando a Carol vem pedir opinião e eu fico \"precisa mesmo confirmar pra ela que tá foda?\". É, ainda bem que o que ela tem de talento ela também tem de modéstia.

Eu senti falta do romancezinho de Veneza, mas meu coração ficou tão alegre ao ver que os dois estão se dando melhor, que a \"calmaria\" está reinando nessa colméia.

Porém, o Edward-pega-a-Jane-e-desce-porrada-na-loira-vadia FOI ÓTIMO! Vagaba, MERECEU! Muito bem feito pra ela! HAUAHUAHAHAU *odeio qualquer piranha que fica no caminho da felicidade Beward do meu coração*!

Mas o ponto MÁXIMO MESMO foi a Camorra ser FACHADA! GENTE, SÃO 13 CAPÍTULOS DE FACHADA, VOCÊS ENTENDERAM? Não, Carol... não estamos bravos com você, só estamos curiosos! Socou a máfia Russa e tudo mais, vai rolar mais sangue aqui do que JAMAIS a Stephenie Meyer sonhou. Não teve porrada no fim de Breaking Dawn? VAI TER AGORA! Estouremos a pipoca pra ver isso de camarim! *beta empolgada é foda*

Então, delírios meus a parte, tô doida pra ter um tempo útil com a DIVA pra ela me contar o que tem pipocado na cabeça dela pro capítulo 14. E vamos todo mundo ler, dar opinião, fazer suas apostas, fazer macumba pro Edward e a Bella darem certo, chutar mais um pouco a Jane e DEIXAR REVIEWS MERECIDAS. Just Justice é uma obra, gente! Vamos prestigiar, ta?

Até o próximo capítulo com mais crises de fã-histérica-beta-alegre-pra-sempre.

Bjos,

Tod.

.

Quer fazer uma pobre autora feliz? oO

Deixa uma review para mim, dizendo se você gostou, ou se odiou, se você tem alguma sugestão! Pois sugestões e palpites aqui são fundamentais! *.*

Ficarei encantada em ler!

É isso meus amores, obrigada novamente pelo carinho por essa minha fic.

Amo vocês!
.

ps.: novas investigações, novas informações, muitas frustrações, e... um novo assassinato, quer dizer, duplo assassinato... ;D