Tales of Lost Love

Everything at Once


Caroline voltou pro alojamento com uma sensação de alívio, contudo, quanto mais se aproximava, mais se sentia frustrada. Ainda não sabia como lidar com a situação de Elena, e não estava muito disposta a fingir. Naquele momento, ela só queria deitar a cabeça no travesseiro e descansar um pouco.

Qetsyah entrou no quarto sorridente, havia conseguido informações preciosas com Matt, e por hora, estava satisfeita com o progresso. Enquanto não descobrisse o paradeiro do amado, aquilo que tinha era suficiente por hora.

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Assim que percebeu Caroline deitada, resmungou alguma coisa, que a loira não entendeu e perguntou.

— Oi Elena, você disse algo?

— Perguntei se você está bem. - respondeu. Porém o que tinha feito era mais parecido com um muxoxo do que com uma pergunta.

— Um pouco cansada com essa situação do Klaus. Preciso estudar ainda, mas não tenho cabeça. E você, onde estava?

— Fui almoçar com o Matt, queria saber da viagem. Já que nunca saí da Virgínia, pelo menos posso imaginar com ele contando. - a bruxa respondeu cheia de certeza, com uma animação extra.

Caroline porém, lembrou de quando Elena estava desligada e Damon a levou pra New York, um pouco antes do baile de formatura, e ficou em dúvida se contava isso pra ver a reação da bruxa, ou deixava pra lá. Quanto menos ela soubesse, talvez fosse melhor. Decidiu sorrir e acenar a cabeça positivamente.

De repente, se deu conta de uma coisa. Possivelmente, Damon deve tê-la avistado com Matt, e por isso estranhou. Ou pior, ela teria compelido o amigo em comum pra conseguir informações do passado da hospedeira. A loira ficou inquieta com os próprios pensamentos, e decidiu esfriar a cabeça no chuveiro.

* * *

Stefan e Adrienne ainda estavam no hotel quando Katherine retornou. Subiu sozinha, por via das dúvidas, incapacitada dos seus poderes de vampira, se alguém forçasse entrada ela não poderia impedir, e no atual momento estava desconfiando de todos.

Os dois vampiros tiveram esperança que um dos carregadores a ajudasse, pois já começavam a sentir sinais de fome, novamente. Mas, como não aconteceu, se conformaram.

— Toma, comprei um novo. - Adrienne disse entregando um celular nas mãos dela.

— Hum... será que vou precisar disso aqui dentro? - Katherine se fez de rogada. Sabia que não podia ficar zanzando na cidade, já foi um risco ter ido até a mansão sozinha, mas, antes ela do que eles serem descobertos do disfarce.

— Não seja mal agradecida, Docinho. - Adrienne falou fazendo bico.

Katherine se desculpou pegando o aparelho e já ajeitando a agenda, pra qualquer emergência. Adrienne contou as novidades sobre os companheiros que chegariam em algumas horas, e parecia bastante animada. Os três conversavam sobre os locais do French Quarter que poderiam abrigar os originais sem suspeitas, mas, desconfiavam mesmo de um espaço, fora do bairro, que viram no mapa, que parecia ter vários armazéns.

— Eu tô faminta, vocês vão comer comida, ou posso pedir só pra mim? - Katherine interrompeu quando sentiu o estômago doer.

— Eu acho que a gente pode pedir um bife suculento mal passado pra disfarçar, o que acha, baby? - Stefan falou, esperando apoio.

— E batatas fritas. Muita Batata frita! - ela completou.

Depois de comerem e se saciarem, Adrienne foi mandar a mensagem programada pra Caroline e percebeu que estava quase na hora de buscar os viajantes, e como dali onde estavam daria uns 20 min sem trânsito, decidiram adiantar. Katherine não se importou em ficar no hotel dessa vez. Havia exagerado na comida e ficou com preguiça de fazer qualquer coisa que não fosse dormir e foi se deitar.

O casal, então, se deslocou do French Quarter até quase o outro lado da cidade, pra buscar os três reforços que chegavam pra ajudar na procura de Klaus, Rebekah e Elijah.

No momento que o avião pousou, Danny pegou seu celular em busca de notícias e viu as mensagens de Adrienne. Respirou aliviado por não estarem em perigo, e informou aos companheiros de viagem em seguida. Se dirigiram a esteira de bagagem pra pegar as duas malas que precisaram ser despachadas, onde continham as armas e o sangue pra se alimentarem.

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Bonnie seguiu direto ao portão de desembarque pra ver se encontrava Stefan. Ainda não estava muito satisfeita em viajar com Damon, mas, foi menos pior do que imaginava. Contudo, o Salvatore caçula era sempre mais agradável.

Adrienne estava logo na porta aguardando-os, um pouco impaciente, enquanto Stefan aguardava sentado quase em frente. Ele lia, distraído, um jornal que alguém esqueceu por lá e ela andava de um lado a outro, olhando o tempo todo a saída. Até que avistou Bonnie vindo e ficou mais tranquila. Abraçou-a com tanta tenacidade que deixou Bonnie um pouco sem ar.

Damon e Daniel vinham mais atrás, conversando, e traziam mais bagagem do que o esperado.

— Hey! - Ela disse abraçando o amigo – Quanto tempo você pretende ficar? - perguntou, brincando.

— Armas e alimento. - Daniel respondeu, piscando pra ela.

Stefan se levantou e foi cumprimentar o irmão.

— Você não pensou que ia me deixar de fora dessa festa, né?! - falou assim que abraçou Stefan.

— Espera. - Stefan se deu conta – Essa mochila é minha!

— Não dava pra voltar em Mystic Falls pra pegar minhas coisas, então assaltei seu armário. Salvar sua vida me pareceu mais urgente. - Damon respondeu com um sorriso sarcástico.

— Vamos, vamos! Que bom que vocês vieram! - Adrienne estava contente com o apoio. - Mas, por quê você pensou que tinha acontecido alguma coisa? - perguntou olhando pra Damon.

Ele começou contando que ficou preocupado com o não atendimento do irmão, e depois que descobriu que ele estava numa missão, não pensou duas vezes e embarcou. Em seguida, contou sobre suas suspeitas a respeito de Elena, e terminou contando sobre o almoço com Matt e a enorme possibilidade que ela estivesse hipnotizando ele.

— E aí, uma coisa eu não entendo, porquê ela precisaria fazer isso? Tem algo muito estranho nisso.

Stefan entregou as chaves para Daniel dirigir, e foi no carona. Adrienne veio atrás, separando Bonnie e Damon, que já mostravam sinais de impaciência. Assim que entraram no carro, ela lembrou dos anéis da luz do dia e pediu que fizesse um feitiço de ocultação ou disfarce. Bonnie decidiu transformar as pedras azuis em rubis reluzentes pra quem os olhasse.

Estavam quase chegando no hotel e Damon ainda explicava os motivos que o fizeram desconfiar das atitudes de Elena. Após ouvir todo o relato, Stefan resolveu contar que Adrienne já pesquisava sobre isso há semanas, e que havia uma probabilidade enorme dele estar certo.

— O quê? - Damon deu um grito nervoso – Qual é, ruiva?! E vocês não acharam que seria bom eu saber que estamos lidando com isso?

— Calma, tem mais. - Stefan continuou. Contou sobre as observações da namorada e de Caroline, e, que o ataque a Katherine pode ter sido orquestrado, e como deu errado, acabou sendo Elena, que estava mais fraca.

— Eu desconfiava disso. Não faz sentido ela escolher ficar no corpo de uma vampira sem poderes. - Daniel comentou.

— Desde quando vocês suspeitam isso? A Barbie vamp sabe e conseguiu guardar segredo?! E a Katherine, onde ela está? Como ela está? E por que a Elena estaria mais fraca que ela? Onde estão essas pesquisas? - era tanta duvida que Damon não sabia qual a ordem das perguntas.

Bonnie ouvia absorta nos próprios pensamentos. Pensava que tudo sempre acontece com eles, que nunca conseguem ter paz. Se incomodou por não ter notado nada diferente na amiga, e porquê Caroline não confiou nela, e ficou pensando se teria sido culpa dela, se, quando tentou curar Elena, abriu espaço pra bruxa se apoderar do corpo da amiga.

Enquanto Stefan tentava explicar toda a teoria e desconfianças pro irmão, com a ajuda de Adrienne; Bonnie apenas buscava alguma lembrança sobre o tempo que passou do outro lado, se tinha ouvido alguma história que pudesse ajudar a destruir a bruxa.

— Tem uma faca! Um punhal, uma espada, não sei. - finalmente ela disse – Eu acho que ouvi isso, durante o tempo que fiquei morta. Um objeto que suga a alma das pessoas e as prende numa espécie de inferno.

Todos a olharam um pouco assustados e curiosos. Querendo saber mais sobre o assunto. Como ela soube, onde ela ouviu, cada um perguntava algo, quase ao mesmo tempo.

— Eu não sei. Eu nem tenho certeza se isso é real, mas, se for, precisamos descobrir o que é e onde achar! - disse, com esperança.