... Deixando-me só, no banco do táxi... Inicio o conto em plena ação. Não me leve a mal, caro leitor, isto é coisa desse autor excêntrico, que está sempre a procura de transcender os estilos literários já existentes, uma tentativa de ser épico. Bom, já sabes que fui deixado no banco do táxi, agora falta dizer porque, e por quem. Comecemos pelo ''por quem''.
Cabelos negros como a noite, olhos vivazes de igual tom, lábios serenos e finos, 15 anos de vida e nenhum de experiência; esta era Diana, dona de meus pensamentos e da maioria das minhas ações. Sim, eu era totalmente submisso a ela, não me sentia capaz de fazer algo sem os seus comandos, a não ser que tivesse recebido antes uma permissão para tal, como desperta-la pela manhã, lembra-la de tomar o remédio, etc etc. Ah, como eu amava minha Diana... Ela também dizia me amar. Muitas vezes eu a ouvira dizer: ''eu não posso viver sem ele''. Isto me enchia de orgulho... Mas era da boca para fora!
Bom, agora tu já sabes o ''por quem''. Antes que eu tenha um acesso de raiva e comece a dizer coisas desnecessárias, vamos ao ''porque'' do meu triste fim.

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