Capítulo - And we almost, we almost knew what love was

Beggin' on my knees
All I ask is please
Please, love me

Depois que Zac fez a curva no corredor, Lauren levantou-se e correu junto com o filho em direção ao quarto da amiga, queria vê-la logo, só teriam 20 minutos com a jovem.

Entrou no quarto com euforia e recebeu um olhar de repreensão da enfermeira que verificava a pressão de Katherine que estava deitada.

– Lauren! – exclamou a loura quando a viu. Fez um sinal de aprovação para a enfermeira que lhe entregou um copo d’água e saiu da sala.

– Parabéns, tia! – Isaac cortou a mãe e entregou as flores para a recém-mamãe. – Cadê o barrigão? – perguntou, curioso, quando não viu mais a barriga de Katherine.

– Sumiu, querido. – A mãe alisou seu ombro, abaixou-se e sussurrou em seu ouvido. – Deixe-me sozinha com a titia.

No Castelo...

A Condessa acendeu os candelabros e mostrou dois vestidos ao Duque. Estava tentando escolher o melhor para anunciar ao povo a morte do Duque e se deliciar com o dinheiro que receberia. Enfim, livre e saciada.

– Qual o melhor para expressar o luto? - perguntou irônica. Balançou um preto que não passaria dos joelhos e outro da mesma cor que provavelmente arrastaria no chão, tinha diamantes no decote.

– Pretende me matar? – perguntou, ignorando a pergunta. Fazia algumas horas que não bebia água, sua garganta estava seca e sua voz saiu cortada.

– Não, com quem irei fazer amor? – Ela caminhou e se olhou no espelho. Estremeceu ao ver o rosto do marido, que ia se enchendo de pelos e o corpo tomando uma forma monstruosa. O veneno fazia efeito! – Enfim... – Tentou manter o tom firme. – Não iria mais fazer amor com você, está uma fera! Mas gostaria de voltar aqui e ver você, se corroendo por ser egoísta.

– Posso lhe fazer uma pergunta? – ele choramingou. Ela ajeitava os cabelos enquanto examinava se o penteado combinava com o vestido preto e longo, afirmou com a cabeça. – Eu a amo, de verdade, não era isso que me salvaria? Eu te amo!

Ela riu. – Eu não sinto o mesmo. – Indo em direção a porta, sussurrou: - Boa transformação, querido.

Suplicando de joelhos,
Tudo que eu peço é por favor,
Por favor me ame