Ele vem para perto de mim e tenta me abraçar, mas eu me afasto, a insanidade de tudo isso me assusta, tenho que me lembrar de que Peeta não apresenta nenhum risco a mim, mas todos os meus instintos de caçadora me dizem que tenho que me afastar dele, ele não vai me deixar fazer o que é necessário. Ele é uma ameaça.

Respiro fundo e tento me dispersar desses pensamentos e lembro todas as coisas boas que vivi com Peeta, mas ideia de me afastar dele não sai da minha mente, mas tento disfarçar meus sentimentos.

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Peeta ainda está me olhando perplexo, por eu ter me afastado dele, ele já estava acostumado a me abraçar quando acontecia algo ruim, mas minha reação foi diferente da habitual. Respiro fundo novamente e faço o maior esforço possível para me conter, vou a sua direção e o abraço.

Metade de mim quer que eu me afaste, que eu saia correndo e me esconda e me proteja, mas outra metade quer que eu fique, porque pra mim aquele é o maior refugio que tenho.

Ele me envolve com seus braços que como sempre exercem seu efeito tranquilizador sobre mim. Tento abandonar todos os pensamentos que ficam voltando a cada segundo, esqueço-me de tudo isso e me entrego aquele abraço.

Não nós falamos muito mais depois de tudo isso, ele sabe que preciso pensar, preciso esquecer-me do que aconteceu com a Prim novamente, ele sabe que preciso desse tempo para mim, mal sabe ele que os pensamentos têm a ver com me afastar dele.

E naquela noite eu tenho o pior pesadelo da minha vida