Rabiscos

Amor clandestino


Por mil estradas passei tentando te encontrar; viajei as orbitas estrelares e não te vi por lá.

Na vida somos cheios de falhas, e amar é encontrar as imperfeições. Se tornar o casal perfeito por tão imperfeitos que somos.

Ao teu lado me sinto bem, pois me faz esquecer os defeitos que tenho.

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Embarco-me nesse amor clandestino, a procura de um destino, percorrendo as estradas da vida, sem rumo e sem bússola.

Encarando o sol, a chuva e o vento, sem nenhum medo pois contigo me sinto forte.

Quem há de dizer o que é certo e o que é errado? Se é pecado amar, sou condenado a você.

Meu corpo teimoso deseja ardentemente o teu, e desconhece a lei da razão.

Percorro cada pedaçinho seu, me perco em seu sabor, no seu cheiro.

Enche-me de ti, do seu toque, suas caricias, me afaga em seu corpo. Nos momentos de cumplicidade, onde nos tornamos réu do nosso desejo.

Nossa respiração se estende no mesmo compasso, e nosso suor se derrama lavando os nossos corpos.

O ponteiro do relógio se acelera, e o tempo se torna o nosso rival.

Hora de pegar a estrada novamente, e largar o nosso ninho encantado em algum quartinho sem vergonha.

Dói a hora da despedida, na incerteza de quando nos encontraremos de novo;

Mas sei que enquanto esse amor clandestino pulsar em nosso peito, sempre daremos um jeito de nos perder de novo no vento da estrada.