Sam pulou contra o Koom, dando um golpe direto na sua garganta. Ele não tinha a mínima idéia do que estava fazendo, mas não ia deixar Amy ser dilacerada.

Surpreso, Koom errou Amy por centímetros. Quando Sam deu um segundo soco em seu pescoço, ele tossiu e se sacudiu, lançando Sam no chão. Furioso, Koom o atacou rapidamente. Rápido até demais, porque nem os reflexos de Sam ajudaram muito. As garras do monstro penetraram em diagonal na pele do Raccoon, deixando marcas profundas e sangrentas que iam do ombro esquerdo até a parte direita do abdômen. Sam nem ao menos gritou, de tão surpreso que estava.

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- SAM! – gritaram todos, enquanto assistiam o Raccoon ser arremessado e cair sentado numa parede da caverna.

Chegou a hora de retribuir o favor! Pensou Vicky, furiosa. Ela correu até o Koom de uma forma muito felina, se desviando de um ataque do urso; depois deu um salto mortal e aterrissou com ambos os pés no peito do monstro. O golpe foi tão forte que fez Koom perder o equilíbrio. Nisso, ele deixou cair alguma coisa: o diário.

Bill aproveitou o momento para acertar o monstro com o golpe mais forte que já dera, acertando a cabeça do Koom com ambas as mãos juntas como um martelo. A força do golpe foi capaz de enterrar a cabeça do Koom no chão, deixando-o fundo como uma cratera.

O grupo nem se deleitou com a vitória, pois logo foram examinar os ferimentos de Sam. Ele estava muito mal. Os cortes sangravam muito e Sam agonizava de dor.

Ashlee usou toda a energia que restava e até mesmo Kurt ajudou um pouco com a cura. Os feitiços não funcionaram muito, mas pelo menos Sam sentia menos dor e os ferimentos pareciam menos profundos.

- Saiam da frente! – esbravejou Amy, empurrando Bill pelo caminho e tirando de sua bolsa um kit de primeiros socorros.

Amy ajoelhou-se e começou a fazer os curativos. Enquanto isso, o resto resolveu descansar, mas se mantiveram alertas para qualquer ataque.

- Seu idiota... Você poderia ter morrido... E nem é seu trabalho me proteger, então... Por que...? – Amy tentava ralhar com Sam em meio às lágrimas.

- Trabalho não tem nada a ver com isso... Fiz isso porque eu quis. – respondeu Sam, meio ofegante devido à dor. Percebendo uma diferença no tom de voz da Fox, ele olhou-a. – Você está... chorando?

- N-não. É só um cisco no meu olho... – disse Amy, tentando enxugar os olhos. Mas ela acabou chorando mais ainda, e nem sabia o porquê.

- ... Sei. – Sam deu um sorrisinho cansado e colocou sua mão sobre a dela.

Amy apenas ficou olhando para a mão dele sem jeito. Para disfarçar, ela fechou a mão livre em punho e acertou a cabeça dele com muita leveza. – Seu bobo...

- Ai! Você sabia que só um soquinho desses pode abrir todos os meus ferimentos? – brincou Sam.

- Ah é? Bom saber. – disse ela sorrindo, enquanto se abaixava para dar um beijo na testa do Raccoon.

- Ah Amy, você é tão boba... – comentou Sam enquanto acariciava a face da Fox. Cada lugar que ele tocava ficava vermelho. – Como você pode ser assim?

- Assim como?

- Assim... – a mão de Sam foi abaixando conforme seus olhos iam pesando. - ... Apaixonante. – e então ele dormiu.

- Idiota...

O Poppuri Scared agradeceu muito por terem recuperado os brinquedos. New e Amy até os concertaram, pois estavam todos danificados e cheios de marcas de mordida.

- Oh, muito obrigado! Como posso agradecer? – disse Scared.

- Não precisa... – Sam começou a dizer, mas foi logo interrompido pelo Poppuri.

- Já sei! Eu tenho alguns galders guardados porque eu não tenho o que fazer com eles. Acho que vocês podem ficar com isso. Aproveite e cuide dos seus ferimentos. – disse ele, entregando uma bolsa pequena cheia de dinheiro.

- Oh, muito obrigado então. Até mais! – disse Sam, pegando a bolsa.

- Até mais, Scared! – disseram Katy, Vicky e Ashlee ao mesmo tempo, enquanto abraçavam o Poppuri.

- A-até mais... – disse Scared, sem jeito.

Deixando a caverna Poppuri para trás, Kurt aproximou-se de Sam.

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- Tenho a ligeira impressão que tudo isso fazia parte do jogo. – sussurrou ele.

- Concordo totalmente... – disse Sam, que caminhava com o apoio de Amy.

Rosemary e suas amigas encontraram um Poppuri angustiado no meio da floresta.

- Preciso de ajuda! – disse ele em prantos.

- É mesmo? Que pena, vai continuar precisando. – disse Rosemary sem nem pensar duas vezes, fazendo suas ‘seguidoras’ caírem na risada.