Capítulo 2

“Para mim o tempo não é infinito. Ela ainda não compreende... Ainda não”

O tempo foi passando, e Kagamine Rin ainda não entendia. Via seu mestre sorrir, rir, cantar... Tentou lhe ensinar todas as alegrias e tristezas do homem... Mas nada parecia surtir efeito. Agora, já se passara 4 anos desde o nascimento do milagre.

Agora, com 18 anos, Len ainda tentava achar a solução...

Rin POV:

Estava arrumando o sótão, enquanto meu mestre fazia algumas de suas pesquisas. Havia milhões de caixas, cada uma com um abjeto diferente. Ficava pesquisando cada coisa que ele me contava... O amor, a raiva, a inveja, a tristeza, a dor, o sorriso... Mas nada ficava entendido em meus dados. Foi quando lembrei de palavras de meu mestre.

(~^0^)~ Flashback!!!

–Rin-chan! Venha aqui um instante.

–Sim.

–Pegue esta fola. Quer cantar?

–Pesquisando canto... Seria uma música?

–Sim! Escrevi essa música quando estava nos últimos dias para entregar uma pesquisa enorme, e você me trouxe aquelas xícaras de Hot Cocoa. Lembra-se?

–Arquivo encontrado.

–Me imite, quando eu acabar:

“Ochitsu ka nakerya nani mo hajimaranai

Toriaezu nomou ka hotto cocoa

Kigatsuitara

Ato ichinichi

Tsumoru kadai

Konna hazu janai

Genjitsu kara me o sorashi

Mizukara kubi o shimeteyuku

Day by day

Ashita dekiru koto wa

Ashita yaru

Sono mama kyou ni itaru

Ochitsu ka nakerya nani mo hajimaranai

Toriaezu nomou ka hotto cocoa

Mayouwazu susume kako wa furikaeru na

Akaiku kagayaku sekiyou ga nigeru

Kigatsuitara

Hidsuke kawatteru

Heranai kadai

Konna hazu janai

Kibuntenkan shinakya mi ga motanaito asobi hajimeru

No no no!

Soujyuu funou na kono ryoute o

Dareka yamete kudasai

Jikan yo tomare

Dekireba makimodore

Genjitsu ga mienai

Saigo no yoru

Asa ni naru made

Nokori wa roku jikan

Semete sukoshi wa nerareru to ii na

Mou konna no wa takusan da to nando tsubuyaite kita darou

Onaji koto no kurikaeshi

Kyou de oshimai ni shiyou

Ochitsu ka nakerya nani mo hajimaranai

Ni haime o nomouka hotto cocoa

Mayouwazu susume kako wa furikaeru na

Shiroku kagayaku tsuki ga miteiru

Donna ni nagaku tsudzuku monogatari demo

Itsuka wa kanarazu owari ga kuru

Sukoshizutsu demo aruite ikeba ii

Subarashii yoake o mukaeru tame ni

Ochitsu ka nakerya nani mo hajimaranai

Saigo no ippai o hotto cocoa

Mayouwazu susume mirai wa soko ni aru

Akaku kagayaku asahi ga noboru”

(http://www.youtube.com/watch?v=1ADa0Kx7hmY)

–Agora cante!

(Imaginem a Rin cantando essa música de forma desanimada, mas com boa voz e com o ritmo certo, só meio dura)

–B-bom... Tente com mais emoção!

(A mesma coisa, porém menos dura...)

–Ah~Desisto...

–Gomen...

Ele olhou para mim, e afagou-me os cabeços, sorrindo.

–Tudo bem! Sua voz é linda!

~(^0^~) Fim do Flashback!!!

Ele pareceu gostar da música... E se eu tentasse talvez algo? Eu queria entender o que ele sente...

Deixei o sótão, e derrubei alguma caixa, mas como voltaria lá em seguida, não achei importante. Cheguei em meu quarto, onde recarrego minha bateria, e faço testes de funcionamento, peguei uma folha, e uma caneta. Comecei a escrever. Ele disse para usar emoção... Mas como? Vou tentar o ritmo de alguma coisa... Espero que meus dados não se enganem.

Len POV:

Estava fazendo uma pesquisa, quando ouvi algum barulho no sótão. Fiquei preocupado de o sistema da Rin ter dado algum problema, e subi.

–Rin-chan... Está ai?

–Ela deve ter saído por um tempo. Ham? O que ser-?

Olhei fixamente para aquela caixa no chão. Eram fotos da minha família. Meus pais têm muito dinheiro, e sempre davam o que eu queria materialmente. Mas o que eu mais queria, o dinheiro deles não alcançava... Queria o amor deles.

Comecei a mexer nas fotos, e nem pude notar que algumas lágrimas minhas caiam. Sem perceber sua presença, senti uma pequena mão puxar meu jaleco, e me assustei.

–Neeh, por que está chorando, mestre?

Olhei assustado para Rin. Era a primeira vez que ela me via triste. Enxuguei minhas lágrimas, e tentei sorrir.

–Não é nada. O que foi?

–Isso...

Ela me mostrou um pedaço de papel.

–Fiz uma música, pois outro dia você me falou disso. Tentei fazer o máximo possível para ficar igual ao que você me contou.

Arregalei um pouco os olhos, e fiquei emocionado. Olhei em seus olhos... Eu podia me ver neles, uma pessoa solitária, que não consegue sentir o amor. Misturei esse pensamento com meus pais, e sem notar, abracei-a, e perguntei: “O que minha existência significa para você?”

Esperava que ela não dissesse nada, mas começou a cantar sua música, e eu a acompanhei.

Terminada a música, ela olhou para a caixa no chão.

–Desculpe. Derrubei, e não me importei em arrumar. – Ela sentou-se no chão, e começou a juntar as fotos, e as pôs na caixa, guardando-a. Isso me deu uma idéia.

–Rin-chan! Venha comigo, quero te mostrar algo! – Disse segurando suas mãos.

–Sim, mestre. –Falou sem expressão.

Fui arrastando-a até o parque, onde um senhor tirava fotos.

–Senhor, poderia tirar nossa foto?

–Claro Sensei!

–Ah, que isso. Não precisa me chamar assim! Hahaha!

–Vamos, senhorita, sente-se ali no balanço. Sensei, poderia encostar a testa nela? Acho que ficaria uma boa foto!

–Claro! Venha, Rin-chan.

Ela só obedeceu, e sentou-se.

–Vou tirar!

https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1600&bih=732&q=rin+e+len+sorrindo+para+uma+foto&oq=rin+e+len+sorrindo+para+uma+foto&gs_l=img.3...1762.9207.0.9636.45.19.2.24.1.2.262.2415.7j7j4.18.0....0...1ac.1.29.img..29.16.1476.QAzqEldnm1c#facrc=_&imgdii=_&imgrc=7gt7iQOD4-Z05M%3A%3BxLYzwX9EGTWQBM%3Bhttp%253A%252F%252F4otaku.ru%252Fimages%252Fpost%252Ffull%252F128093437648.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Ffanfiction.com.br%252Fimprimir%252Fhistoria%252F327943%3B448%3B311(desculpem o link grande, mas não consigo por imagem aqui TT______TT)

–Aqui está!

–Adorei! Quanto deu?

–É de graça para o cientista que criou a cura para a doença de minha filha!

–Assim fico sem jeito! Vamos, quanto deu.

–Não vou falar! Hahaha!

–Poxa...! Hahahaha! Te devo uma, então! Arigato!

–Iie!

Fomos para casa, e lá, tirei uma cópia da foto, e deu uma para Rin.

–Rin-chan, quero que guarde essa foto. Ponha naquele porta-retrato que eu te dei.

–Sim. –e ela foi para seu quarto. Fui para o escritório, se continuei minha pesquisa. Logo, escuto seus paços.

–Mestre, vou voltar para o sótão. Irei tomar mais cuidado para não derrubar mais as caixas.

–Ah, não se preocupe. Está tudo bem.

–Deseja algo agora?

–Deixe eu pensar... –Virei meu rosto, e vi um papel com uma música. Lembrei que estava numa pesquisa, e rindo, virei para Rin, e pedi:

–Poderia me trazer um Hot cocoa, então?

–Certo, mestre. – E lá se foi Rin, pegar minha bebida.

Fiquei encarando o relógio, e olhei para a pilha de papéis ao meu lado. Comecei a cantar:

“Soujyuu funou na kono ryoute o

Dareka yamete kudasai

Jikan yo tomare

Dekireba makimodore

Genjitsu ga mienai

Saigo no yoru

Asa ni naru made

Nokori wa roku jikan

Semete sukoshi wa nerareru to ii na

Mou konna no wa takusan da to nando tsubuyaite kita darou

Onaji koto no kurikaeshi

Kyou de oshimai ni shiyou”

(Eu tenho que me concentrar

Para poder terminar

Isso logo de uma vez

Se o tempo parasse

Ou girasse ao contrário

Eu poderia terminar na hora certa

Eu estou sentado aqui

Des das 6 horas de ontem

Queria poder apenas poder dormir um pouco...

Isso é chato de mais, quantas vezes eu disse isso?

Acho que nem consigo mais contar

E nessa longa rotina de novo e o dia já acabou)

Por que a faculdade sempre me passa pilhas de pesquisas e deveres, se já sabem que eu faço isso por conta própria? O resultado sou eu cheio de pesquisas em cima da hora, me enchendo de Hot Cocoa.

Suspirei, e voltei a trabalhar, esperando Rin chagar com minha quente bebida.