Kokoro Kiseki

Prólogo


A primeira coisa que vi, foi um menino que devia ter meu tamanho. Ele tinha bochechas de um tom diferente da cor original da pele, nesse momento.

–Está funcionando! Você sabe seu nome?- Ele perguntou, com seus lábios esticados, formando o que tem o nome de “sorriso”.

–Sim. Kagamine Rin.

–Ótimo! Sabe quem eu sou?

–Sim. Meu criador.

–Ande para eu ver.

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Obedeci cada ordem de meu criador, chamado “Kagamine Len”. Ela havia instalado em mim vários programas, que me tornam uma máquina excelente e de bom funcionamento. Porém, havia um problema. Havia coisas que eu não sabia...

–Rin-chan, venha aqui, quero testar uma coisa.

Seu rosto expressava o que era chamado de “preocupação”, e eu fui até ele. Poderia dizer que senti sua mão quente em meu peito, seu eu pudesse classificar isso em palavras de bom uso. Seu rosto parecia ter fazes: de “sorriso”, para “preocupado”. De “preocupado”, para “triste”.

–Rin-chan, há algo que eu não pude por em você, e não sei como fazer.

–O que seria mestre?

–Seu kokoro*... Você sabe o que é um kokoro, Rin-chan?

–Sim. O kokoro é um órgão muscular oco que bombeia o sangue de forma que circule no corpo. Ocorre nos anelídeos, artrópodes, moluscos e cordados.**

–Isso, mas você sabe o que são sentimentos? Me explique, caso saiba.

–Palavra não identificada.

–Certo... Sentimentos são coisas que as pessoas sentem, como amor, ódio, carinho, tristeza, alegria, dentre outros.

–Entendido.

–Quer conhecer a cidade, Rin-chan?

–Sim, mestre.