Riddles Riddles
The Sorting Hat
"Não há nada escondido em sua cabeça
Que o Chapéu Seletor não possa ver,
Então prove-me e eu irei dizer
Para onde você deve ir."
- Harry Potter e a Pedra Filosofal
****
A Plataforma 9 ¾ estava cheia de jovens bruxos e bruxas que embarcavam para Howgarts. No meio de toda a confusão de estudantes se despedindo dos pais, Harry, Ron e Hermione já estavam sentados em um compartimento, olhando para fora da janela.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Sou só eu que estou me sentindo como um primeiranista que nunca pisou em Howgarts? – perguntou o ruivo.
- Nós, supostamente, nunca pusemos os pés em Hogwarts – disse a garota, desviando o olhar da janela e pegando um livro de sua bolsa.
- Será que é tudo a mesma coisa aqui em 1944? – Harry perguntou, vendo os pais que estavam na plataforma acenarem para os seus filhos quando o trem começou a se mover.
- Vocês leram a carta que Dumbledore entregou? – a bruxa ergueu os olhos do livro, encarando os amigos.
- Não muito bem... Era só mais uma carta de Hogwart, sempre recebemos uma – o garoto respondeu – Só li meio por cima.
- Bom, se você tivesse lido com atenção, saberia que tem algumas diferenças – Hermione explicou – Defesas Contra as Artes das Trevas tem duas turmas...
- Por quê? – Ron interrompeu, finalmente parando de olhar para fora da janela.
- Se você me deixar falar, eu explico – o rapaz fez um sinal para que ela continuasse – Uma turma é de aula teórica, "exclusiva para garotas", e outra é aula prática, "não obrigatória para as garotas".
- E os garotos?
- Todos fazem as aulas práticas, Ron.
- Por que diabos as garotas podem escolher e nós não? – o ruivo perguntou.
- Talvez porque as meninas supostamente não devam duelar? Quero dizer, é isso o que aprendemos em Defesas – dessa vez fora Harry quem falara.
- Harry está certo – a bruxa suspirou – Temos que nos lembrar de que estamos em outra década e as coisas são diferentes... Garotas, por exemplo, devem ser boas em cuidar de casa e não em duelar.
- E você vai fazer qual aula?
- A prática, Ron... Não consigo me ver tendo aulas teóricas de Defesas – ela sorriu.
O resto da viagem seguiu tranqüila. Os três ficaram conversando a viagem inteira e acabaram decidindo que, quando fosse apropriado, iriam falar com Dumbledore sobre a verdadeira identidade deles.
***Tom bufou baixinho, vendo o diretor se levantar e ir até a frente da mesa dos professores. Ele não estava com paciência para ouvir Dippet ficar falando palavras bonitas.
- Este ano nós teremos a alegria de receber novos estudantes, vindos da França – o diretor falou, sorrindo - Vamos selecioná-los agora...
Dippet se afastou, deixando que Dumbledore, que ainda tinha a barba e os cabelos ruivos, se aproximasse, segurando o Chapéu Seletor, e lesse o nome do aluno.
- Pevensie, Harry.
Riddle esticou o pescoço para poder enxergar o rapaz moreno sair de uma sala anexa ao Grande Salão e ir até o banquinho, sentando-se nele. O professor de Transfiguração colocou o chapéu na cabeça do garoto e esperou.
- GRIFINÓRIA! – o chapéu gritou e o tal Pevensie foi até a mesa de sua própria casa.
- Purkiss, Ronald.
O segundo garoto foi direto ao banco e, antes mesmo de tocar a sua cabeça, o chapéu anunciou que ele seria mais um grifinório.
- Granger, Hermione.
A bruxa sentou-se no banco, com o chapéu na cabeça, esperou para saber a sua casa. Não demorou muito para que o objeto a declarasse uma grifinória.
Tom encarou os três, que agora estavam conversando com os companheiros de casa. Havia alguma coisa muito suspeita sobre eles, o sonserino não sabia explicar, apenas sabia que havia alguma coisa errada com aqueles três supostos fugitivos da França.
- Era só o que precisávamos – o rapaz ouviu Avery resmungar – Mais grifinórios.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Quando Dumbledore falou o nome da garota eu tinha esperança de que fosse alguma francesa bonita – disse Lestrange, fazendo uma cara de nojo enquanto olhava para Hermione – E esse nome, Granger, não é de família puro-sangue.
- Ela é uma sangue-ruim – falou Tom, olhando para a comida que havia acabado de aparecer na mesa – Agora, será que vocês poderiam ficar quietos?
Os dois rapazes olharam para Riddle, dando de ombros e ficando quietos.
***- O seu dormitório é aqui – a jovem Minerva McGonagall informou, apontando para o dormitório feminino da Grifinória – Eu também fico aqui.
- Obrigada por me mostrar tudo aqui na torre – Hermione sorriu para a sua futura professora – Então... Você é monitora, pelo o que eu vejo... Monitora-chefe?
- Só monitora – a garota respondeu enquanto ia até a sua cama – Me ofereceram o cargo de monitora-chefe, mas eu recusei para ter mais tempo para me dedicar aos estudos... Você sabe... Os NIEMs são esse ano...
- Sim, deve ser difícil cuidar de tudo e ainda estudar.
- E além disso eu jogo no time de quadribol – a grifinória falou, sorrindo orgulhosamente.
Hermione sentiu seu queixo cair...Ela nunca imaginara McGonagall montada numa vassoura e jogando quadribol.
- M-Mesmo? Que posição?
- Artilheira.
- Legal – a bruxa falou – Eu não jogo Quadribol, mas gosto de assistir.
- Que bom! – Minerva riu – Porque aqui na Grifinória todo mundo torce junto nos jogos... É bem divertido.
Hermione conversou com McGonagall mais um tempo até que outras duas garotas pedirem para que elas ficassem quietas para elas poderem dormir.
***- Entenderam tudo?
- Sim, Diretor – Penélope Lynch, uma garota loira da Corvinal, concordou com a cabeça.
- Vocês dois irão dividir o mesmo dormitório. Ele fica no segundo andar, logo atrás do quadro da Morgana – Dippet sorriu para eles.
- A senha é Agnitio – dessa vez Dumbledore falou. O professor de Transfiguração se aproximou do Monitor e da Monitora-Chefe e os encarou por um tempo.
- Vocês podem ir.
Riddle sussurou um “Boa noite” para os professores e deixou a sala rapidamente, seguido pela corvinal, que começou a falar com ele, mesmo que todas as suas palavras passassem totalmente despercebidas pelo rapaz.
- Sr. Riddle? – foi apenas quando a bruxa agarrou o seu braço que ele prestou atenção nela.
- O que foi?
Penelope abriu a boca para falar algo, mas logo parou e ficou observando o rosto do outro.
- O que houve com você?
- Do que você está falando?
- Você tem um hematoma aqui – ela apontou para o rosto dele, onde as marcas já meio apagadas deixadas pelos socos de Erik estavam - O que houve? Alguém bateu em você?
- Acredito que isso não seja da sua conta, Lynch – ele sibilou, percebendo que eles finalmente haviam chegado na entrada do dormitório, e fez uma nota mental para, da próxima vez, não se esquecer de fazer feitiços melhores para esconder os machucados em seu rosto.
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Desenho do cap...
É basicamente a mesma coisa que o desenho antigo, só que esse foi todo feito no computador '-'
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