Riddles Riddles

So you're different


Os dias quentes do verão foram passando rapidamente, deixando todas as crianças do orfanato com um ar de tristeza ao verem que as férias de verão estavam acabando. Harry, Ron e Hermione estavam ficando cada vez mais preocupados, já que não haviam recebido nenhuma mensagem do mundo bruxo até então. A única pessoa que parecia estar mais feliz com a aproximação do novo ano letivo era Tom Riddle.

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- Não sei como ele consegue ficar assim – uma garota loira resmungou, afundando na cadeira da pequena biblioteca do orfanato.

- Você sabe que ele é louco, Amélia – um rapaz que estava sentado junto com ela respondeu, olhando de relance para o alvo dos comentários – Sempre foi.

- Desde quando você o conhece?

- Desde que ele tinha onze anos – o garoto sussurrou – Foi quando chamaram ele para aquele colégio especial... Se quer saber a minha opinião, é um colégio para loucos!

- Erik! Não fale assim!

- Só estou falando o que eu acho – ele deu de ombros, voltando a atenção para o livro que estava lendo.

Os dois ergueram os olhos ao ver a "garota nova" entrando na biblioteca. Aqueles três novatos haviam chamado atenção no orfanato... Talvez fosse pelo fato de que eles não se desgrudavam nunca ou o jeito como eles se comportavam.

- O que você acha dela? – perguntou Amélia, apontando para a menina nova.

- Acho que é estranha – o rapaz deu um risinho – Ela e os amigos. Estão bons para virarem coleguinhas de esquisitices do Riddle.

A menina riu alto, atraindo a atenção dos outros ocupantes do cômodo.

- Ei, Amélia– Erik chamou num sussurro – O que você acha da gente dar uma olhada no quarto do Riddle? Pra ver o que ele tanto faz lá dentro...

- Não! Isso é loucura, Erik! – a garota deu um gritinho – Até parece que você se esqueceu do que você me contou sobre Amy Benson e Dennis Bishop...!

- Você não entende... Ele mudou, depois de ir para esse colégio esquisito – o garoto explicou, olhando de relance para Tom – As coisas estranhas pararam de acontecer com tanta freqüência. Parece até que ele se controla... Como se estivesse se comportando para satisfazer alguém.

- Erik... – Amélia choramingou – Não sei se é uma boa idéia.

- Ora, Mia... Eu não iria colocar você em perigo. E se qualquer coisa acontecer... Eu me responsabilizo!

A menina olhou em volta, preocupada, antes de falar.

- Certo... O que você tem em mente?

***

Hermione entrou na biblioteca, deixando o seu olhar cair sobre Tom Riddle, que estava sentado num canto isolado do aposento. A bruxa olhou em volta, percebendo dois adolescentes conversando baixinho em uma mesa olhando para ela e para Tom, e depois foi até uma das prateleiras cheia de livros velhos e começou a olhar os títulos, tentando achar alguma coisa que lhe chamasse a atenção.

- O que você acha dela?

- Acho que é estranha...

A garota suspirou, desistindo de procurar algum livro naquela prateleira, e foi até outra estante que estava mais perto de Riddle. Hermione encarou os títulos na estante, mas logo perdeu o interesse nos livros e voltou o olhar para o rapaz que estava sentado ali perto.

Para ela, era impossível imaginar que aquele garoto fosse virar o bruxo mais temido do mundo mágico. Ele parecia apenas mais um rapaz qualquer... Certo, talvez não tão normal. Tom era quieto e sério demais para um adolescente de dezessete anos, mas mesmo assim, ele parecia apenas mais um adolescente mal humorado e sem amigos... Não um futuro assassino.

- Será que você pode parar de me encarar? – a voz rouca de Riddle tirou a bruxa de seus pensamentos.

O bruxo estava com os olhos fixos nela, esperando uma resposta coerente por parte da garota.

- Ah... Me desculpe – Hermione sussurrou, sentindo o rosto esquentar – Não queria atrapalhar...

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- Está procurando algum livro específico?

- Na verdade, não. Estou apenas dando uma olhada – ela respondeu, olhando agora para o livro que ele segurava - O Retrato de Dorian Gray... É bom?

-É... Interessante.

- Nunca li... Apenas ouvi falar como a história é mais ou menos.

Riddle deu um leve sorriso para a menina antes de voltar a baixar a cabeça e voltar a ler, ignorando-a completamente.

Hermione não respondeu, apenas se virou e começou a procurar o livro na prateleira. Ela já estava quase desistindo de procurar um livro bom quando Martha, a ajudante do orfanato, entrou na biblioteca, apressada.

- Srta. Granger? – a mulher chamou-a – Sra. Cole que vê-la na sala dela.

A bruxa concordou com a cabeça e foi atrás da moça. Quando chegaram na sala da diretora, Hermione viu que Harry e Ron já estavam ali, junto com a Sra. Cole e mais um outro homem.

- Suponho que a senhorita seja a Srta. Granger – o homem sorriu – Prazer em conhecê-la, eu sou Albus Dumbledore. Sra. Cole, será que poderíamos conversar a sós?

A garota não pode deixar de encarar o professor. Era estranho vê-lo daquele jeito... Mais novo e, acima de tudo, vivo! Ela nem percebera que as outras duas mulheres haviam se retirado em silêncio da sala.

- Muito bem. Creio que os senhores sejam bruxos, estou certo? – os três concordaram com a cabeça – Então, devem ter ouvido falar de Hogwarts?

- Sim, senhor – Harry respondeu.

- Que bom... Pois vocês acabaram de ser aceitos na escola – o professor sorriu – Quero explicar como tudo funciona aqui, mas antes gostaria de saber algumas coisas... De onde vocês são?

- Nós... Vivíamos na França, professor – Hermione falou, novamente tendo que inventar uma história para eles – Mas nunca fomos para Beauxbatons, fomos ensinados em casa.

-E como vieram para aqui?

- Grindelwald – ela respondeu – Atacou nossas famílias... Sabe, eu sou nascida trouxa e, por grande coincidência, sempre morei perto de Ron e Harry, então sempre fomos amigos... Quando eu descobri que era bruxa, os pais deles se prontificaram para me ensinar junto com eles... – a bruxa se amaldiçoou por ter inventado uma desculpa tão ridícula – E um dia os seguidores de Grindelwald apareceram... Não estavam nada felizes pelo fato de que os pais de Harry e Ron se darem bem com os trouxas e...

- Tudo bem, Srta. Granger – Dumbledore levantou a mão, pedindo para que ela parasse – Essa é uma história comum nos dias de hoje, infelizmente... Depois disso, suponho que vocês decidiram vir para a Inglaterra, mas por quê?

- Ouvimos dizer que Grindelwald não está tão poderoso aqui – disse Hermione.

O professor observou-os por alguns segundos, antes de dar um suspiro triste e entregar-lhes suas respectivas cartas de Hogwarts.

- A lista de tudo o que vocês precisarão está na carta, vocês poderão encontrar tudo isso no Beco Diagonal – o bruxo falou, sorrindo – Acho que vocês não devem saber aonde fica...

- A gente... Ai! – começou Ron, antes de ser interrompido por um cutucão de Hermione – A gente não sabe, senhor.

- Não se preocupem com isso... Por sorte há outro garoto nesse orfanato que também atende à Hogwarts – Dumbledore explicou – O Sr. Riddle, creio que vocês o conheçam... Já falei com ele e pedi para que ele fizesse a gentileza de mostrar-lhes o caminho até o Beco – o professor fez uma pausa e consultou um estranho relógio de bolso – Olha a hora! Tenho que ir... Tudo o que precisam saber está na carta, qualquer coisa, perguntem ao Sr. Riddle...

O bruxo deu um breve aceno com a cabeça antes de abrir a porta e sair. O trio ainda pôde ouvir um "Ah, Sra. Cole... Muito obrigada pela bebida!" antes que Martha aparecesse na porta e começasse a falar sobre Dumbledore.

- Estranho ele, não? – a mulher perguntou, dando um risinho – Mas parece que ele é inteligente... A última vez que apareceu aqui foi quando Tom tinha onze anos.

- É, ele pode ser meio... – Harry parou para pensar na palavra correta – Diferente.

Logo que Martha saiu da sala, os três rapidamente abriram os seus envelopes e começaram a ler a carta. Era a mesma coisa que no futuro, a única diferença era que o nome de Dumbledore ocupava o lugar da vice-diretoria, enquanto o nome de Armando Dippet preenchia a linha de diretor.

- Precisamos mesmo ir com Riddle ao Beco Diagonal? – perguntou Ron, fazendo uma careta.

- Vamos dizer a ele que nós sabemos onde é... Tenho certeza de que ele também não quer a nossa companhia – resmungou o rapaz de óculos, mas foi só ele terminar que Tom Riddle apareceu na porta, com uma expressão obviamente irritada.

- Então vocês também são... – o garoto parou abruptamente de falar quando um grupinho de crianças passou rindo por trás dele - Diferentes –o trio concordou – Muito bem, estarei indo ao Beco Diagonal comprar o meu material hoje, se vocês quiserem que eu os leve, é bom ficarem prontos para sair daqui... Quinze minutos.

Falando isso, o rapaz saiu andando esperar a resposta dos outros ou olhar para trás.

- Vamos? – Hermione suspirou.

- Mione, pensei que nós não fossemos com ele!

- Eu sei, Ron... Mas hoje parece um bom dia para sair – ela comentou, olhando para fora da janela – Até agora não teve nenhum alerta... É melhor sairmos agora do que deixarmos para depois e acabarmos não indo por conta de bombardeios e coisas do gênero.

***

LEIAM ISSO AQUI, PELO AMOR DO NOSSO QUERIDO MERLIN!

Já vieram 3 pessoas me perguntar a razão dos outros capítulos terem "sumido" e terem sido substituídos por outras drabbles, vou explicar mais uma vez: eu estou repostando essa fic e, para que ninguém que comece a ler agora pule pro final, pros caps não editados e ruins, eu sumi com o texto dos outros caps. e os substitui com outros drabbles/oneshots para que não ficasse vazio, pq, no Nyah, quando você deleta um cap., você deleta todos os reviews dele também, certo? :3