A Vida E As Bobagens De Uma Nerd Na Merda

The Gajeel is mine, only mine!


O Gajeel é meu, só meu!

Porque estávamos tão próximos? Era para ser um simples abraço, não um beijo! Beijo? Quem falou em beijo?! Kuso...

Levantei envergonhada e ajudei Gajeel a se levantar.

– Estávamos brincando, só isso.

– Tudo bem, irmãzinha, não precisa ficar vermelha.

– Não estou vermelha!

– Okay, okay! Vou indo, tenho que ajudar Hihi a arrumar a casa. Não demorem, ou vamos pensar mal de vocês.

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A vaca azul sai do meu quarto e eu começo a esmurrar a porta.

– Arrrg.. Eu te odeio, Wendy!!

– Hey baixinha, fique calma. – Disse Gajeel, me tirando de perto da porta.

– Como ela consegue ser tão chata??

– É impressão sua, ela estava brincando.

– Você não a conhece, ela é muito maldosa.

– Então vamos descer juntos, para não pensarem que estávamos fazendo algo constrangedor.

Assenti e descemos para a sala onde estavam todos reunidos.

– E então Gajeel, como passou a noite? – Hihi pergunta, sorrindo.

– Muito bem, a cama da Levy é super confortável.

Wendy deu risadinhas. Sua debochada! E você, Gajeel, tinha realmente que dizer isso?

– Está vendo Romeo, logo teremos um casal de namorados por aqui!

– O que??- Eu e Gajeel dizemos juntos.

– Mas se isso demorar acontecer, terei que tomar uma providência e pegar o Gajeel para mim.

Nem em sonho, sua vaca!

– Er... bem... - E você Gajeel, pare de gaguejar!

– Não fique envergonhado, estou apenas brincando. Se bem que pode ter uma pontinha de verdade.

Vou pular em cima de você e vou arrancar suas sobrancelhas!!

– Okay, vamos encerrar esse assunto. Garoto, sente se ao meu lado e Levy, sente-se ao lado de sua Hihi.

O café da manhã foi pacífico para todos, menos para mim. Não aguentava a ideia de ter que ver a idiota da Wendy olhando o tempo todo para o Gajeel, mas também não queria sair da mesa e deixar os dois a sós. Minha mente estava borbulhando de raiva e antipatia por essa vaca de cabelos azuis!!

– Levy, você e o Gajeel podiam me ajudar a fazer o almoço.

– Aye, senhora-mãe-da-Levy.

– Mas hihi, eu não iria te ajudar a arrumar a casa?

– Seu chichi pode te ajudar, não é Romeo?

– Aham.

Alguns minutos depois...

– O segredo é o tempero, senhora-mãe-da-Levy, a comida pode não ter recebido sal, mas se o tempero estiver bom, a comida também estará.

– Vou anotar isso no meu caderno.

Enquanto eu secava a louça, Wendy passava pano na cozinha. Não conseguia conter minha raiva, por isso, quebrei um ou dois pratos.

– Levy, faça o serviço direito!

Tire essa vaca daqui, ora!!

– Quer que eu te ajude, baixinha?

Vai parar de olhar para essa baka quando vier me ajudar??

– Seque os pratos.

– Nem dá, meu punho voltou a doer.

E daí?!

– Então guarde os pratos.

– Onde você machucou o pulso, Gaje?

Gaje? Gaje?! Quem é você para chamar o Gajeel de Gaje???

– É uma longa historia.

– Posso ver?

– Ah, tudo bem...

Então, a "anta-gonista" da historia pegou o punho do Redbull-san e começou a massageá-lo. Agora eu te mato!!

Peguei a vaca pelo braço e levei até a sala. Estava sentindo algo inexplicável dentro de mim, e eu sabia o que era. Era a coragem para enfrentar tudo que estivesse a minha frente.

– Escute muito bem o que vou te falar agora. Você acha que só porque voltou para minha casa toda amigável pensa que eu me esqueci das coisas que você me fez. Não, eu não me esqueci. E se você acha que pode roubar tudo que é meu como antes, não, você não vai roubar.

– Está falando do Gaje?

– Estou falando de tudo, desde minha casa e minha família até meus amigos, incluindo o Gajeel.

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– Então temos uma exceção, o Gaje não é seu.

– É meu amigo!

– Fique despreocupada maninha, não quero o Gaje para mim, porque se quisesse já o teria nas minhas mãos.

– E porque fica o provocando desse jeito?

– Porque é divertido.

– Não estou nem ai para o que você pensa e faz, só quero que guarde bem na sua cabecinha oca que eu não sou a mesma Levy que deixava você fazer o que queria. Sou outra Levy e não vou deixar que você nem ninguém roube o que é meu. Guarde isso também, o Gajeel é meu, só meu.

Wendy revirou os olhos e sorriu debochadamente.

– Está tudo bem, meninas?

– Claro Hihi, Levy está me contando um segredo. Somos tão íntimas...

Me segurei para não socá-la. Estava tão irritada que meu corpo tremia.

– Uma pena ele não corresponder seus doces sentimentos..

Ignorei o que ela disse e comecei a refletir no que havia falado, e quando refleti, tomei um mega susto..

“O Gajeel é meu, só meu”

Odeio admitir esse tipo de coisa porque nem sempre é da boca para fora. Às vezes o coração leva a sério e começa a nutrir sentimentos. E isso não é um bom sinal...