Obliviate

Prólogo


Prólogo

Hermione Granger

— O que faz aqui, Rony? – perguntei, dando passagem para que ele entrasse em meu apartamento.

Após a guerra eu resolvi que seria mais prudente mudar-me para um apartamento simples em Londres na parte trouxa da cidade, já que nasci e cresci nela nada mais justo do que continuar lá até me casar.

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— Como assim “O que faz aqui, Rony?”? – perguntou fingindo estar ofendido – Vi te visitar, não posso mais?

— Claro que pode. – respondi meio constrangida – Só achei estranho aparecer sem avisar, sempre me avisa quando vem...

— Quis fazer uma surpresa. – e erguendo as mãos para o alto enquanto sacudia-as disse – Surpresa!

Tive que rir com aquilo, fazendo-o me acompanhar. Fomos para a cozinha onde eu estava preparando meu café da manhã, porém era um café da manhã trouxa. Cereais e leite, alimentos que eu poderia apostar minha varinha que ele nunca havia provado.

— Me acompanha? – indiquei a cadeira a minha frente enquanto sentava-me.

— Hum... Claro. – ele olhava meio desconfiado para minha tigela de cereais com formatos de estrelas coloridas e pequenas luas azuis.

— Já provou cereais com leite? – perguntei enquanto servia ele, despejando uma boa quantidade de cereais em sua tigela.

— Não... – dava para ver em sua expressão que ele estava com receio de provar.

— Confie em mim, é muito bom. – assim que terminei de colocar o leite, peguei uma colher na gaveta onde guardava os talheres e entreguei a ele – Experimente.

Ele olhou para mim, respirou fundo tomando coragem e colocou a colher cheia de cereais na boca, mastigou fazendo o barulho típico de cereais sendo quebrado e fez uma cara muito boa de aprovação.

— São deliciosos! – sorriu para mim, enchendo a colher novamente.

Sorri de volta e comecei a comer, estávamos conversando tranquilamente quando ele debruçou na mesa e levou o seu dedo até o canto de minha boca.

— Estava sujo. – sorriu limpando o local com o polegar.

Ele me olhou com seus olhos verdes esmeraldas tão intensamente que me perdi na profundidade de sua alma, eu não conseguia desviar o olhar. Era como se algo me prendesse ali, tudo estava parado, o mundo parado... Tudo. Mas, de repente ele sorriu sem graça e voltou a sua tigela, desprendendo-me de seu olhar, deixando um clima constrangedor no ar.

Estava mais do que claro para mim que eu estava perdidamente apaixonada por ele, ninguém poderia mudar isso.