Para Sempre

Reencontros


“Mas eu já estava cansada de esperar, me perguntando se um dia você viria até mim. Minha esperança sobre você estava acabando. Quando te encontrei no subúrbio da cidade – Taylor Swift.”

POV – Rose Weasley

Eu estava completamente e inteiramente sozinha, já faltava pouco para eu ter que ir para França e nada de Scorpius, nem sinal dele. Falei para Hugo tentar avisar a Alvo e este avisar a Scorpius e ele disse que fizera isso, mas nem noticias dele. Sinceramente já estava perdendo as esperanças, talvez ele tivesse achado algo melhor, não é? Mas eu não o conseguia tirar da minha mente e muito menos do meu coração. Eu já estava ficando louca com isso, meus pais estão cada vez mais surtados e eu torno a repetir não estou exagerando, eles não falam coisa com coisa mais, iriam acabar em um hospicil se continuassem assim.

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Eu passava a maior parte do tempo ou com Lysa ou com Hugo, ambos tentando descobrir algo para me ajudar.

– Fique calma! – pediu Hugo segurando meus ombros.

– Desculpe – disse abaixando os olhos – Eu só estou nervosa, vou para França semana que vem.

– Por que esta nervosa Rose? – perguntou minha mãe abrindo a porta e eu engoli um seco.

– Fique tranquila – disse ela – Os franceses são bem legais e seu primo Louis estará lá.

– É – concordei sem muito animo e ela saiu do quarto.

– Você não pode falar sobre isso aqui dentro de casa – sussurrou Hugo para mim.

– Tá legal, me desculpe – disse em resposta.

– Tome – disse ele me entregando uma carta e eu olhei para porta semi fechada.

– É de quem?

– Alvito - disse ele rindo e eu olhei para ele e ri também, logo abrindo a carta.

Rose,

Estou morrendo de saudades de você, minha prima.

Hugo me falou sobre a França, mas acredite isso tudo vai acabar bem antes do que você imagina.

Scorpius está tão ou mais nervoso que você priminha, eu to quase o matando.

Meus pais vão ai pedir “desculpas” e pegar o rastreador para vocês poderem fugir, tá legal?

Eu te amo,

– Eles vão vir hoje? – sussurrei para Hugo.

– Daqui a pouco, eu acho – disse ele dando de ombros e se deitando na cama.

– Tudo bem, vou descer – disse escondendo a carta nas coisas dele e saindo do quarto.

Desci as escadas e minha mãe me empurrou um copo de suco que eu tomei sem discutir para não arrumar mais encrencas.

– Está gostoso? – perguntou ela pegando o copo da minha mão quando eu terminei.

– Sim, está muito gostoso – disse forçando um sorriso – Muito obrigada, mamãe.

– De nada, querida – disse ela, a campainha tocou e eu me levantei para abri a porta, mas ela me segurou – Pode deixar que eu abro, meu bem.

– Obrigada? – disse voltando a me sentar e abraçando uma almofada.

Observei minhas pernas e vi algumas cicatrizes ali, que provavelmente nunca iriam sair, respirei fundo e levantei o olhar quando minha mãe derrubou o copo.

– Esta tudo bem? – perguntei soltando a almofada e me levantando. Era tio Harry e tia Gina, sorri disfarçadamente para eles e tia Gina piscou para mim.

– Saia daqui Rose – mandou minha mãe e eu olhei para eles uma ultima vez e subi as escadas correndo.

– Hugo! – chamei abrindo a porta e ele me encarou assustado.

– O que?

– Eles estão ai!

– Nossos tios?

– Não o Papai Noel, claro que são nossos tios!

– Okay, vamos tentar escutar alguma coisa – disse ele se levantando e fomos até o pé da escada e sentamos ali.

– O que vocês acham que estão fazendo aqui? – perguntou meu pai claramente exaltado.

– Meus filhos estão de castigo – afirmou Harry – Eu reconheci que o que eles fizeram acobertando Rose com o garoto Malfoy, foi errado. Rosalie também devia estar maluca quando fez isso!

– Ela foi seduzida! – gritou meu pai.

– Eu sei Rony, eu sei – disse agora tia Gina – Eu queria que vocês perdoassem a gente e também nossos filhos pelo que fizeram.

– Não sei não – disse minha mãe.

– Sempre fomos melhores amigos, não quero que isso acabe, por causa de um Sonserino idiota – disse tio Harry e eu fechei os punhos com raiva, por mais que eu soubesse que era mentira.

– Eles estão certos – era a voz do meu pai – Rose, desça!

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Levei um susto, assim como Hugo e nos afastamos da escada.

– Rose, querida? – gritou minha mãe e eu respirei aliviada, eles não tinham visto a gente ali.

– Oi – disse descendo – Me chamaram?

– Seus tios vieram pedir desculpas – disse minha mãe e eu dei de ombros.

– O que tem?

– O que acha disso? – perguntou ela.

– Acho que deveriam aceitar, eles não sabiam de nada sobre o Sc... Malfoy! – disse me corrigindo rápido – Eles só se assustaram naquele dia, vocês sempre foram tão amigos acho que não deveriam estragar isso por uma burrada minha e muito menos por uma cobra.

– Viu? – disse tia Gina – Ela concorda.

– E sobre seus primos?

– Eu sinto falta deles, mas não sei – disse dando de ombros, não podia ser tão óbvia também.

– Entendo, querida – disse tio Harry – Eles ajudaram o Malfoy, isso deve ser difícil para você!

– Exatamente, tio Harry – disse confirmando com a cabeça.

– Tudo bem, Rose – disse ele – Você só os vera quando estiver preparada.

– Obrigada.

Eles pareciam ter ajeitado as coisas, conseguiram enrolar meus pais e a noite Alvo mandou um bilhete a Hugo.

Eles conseguiram, confundiram os rastreadores.

Sorri com isso e fui dormir mais tranquila.

*****

– Rose tome – disse meu pai me entregando um envelope com dinheiro bruxo e um papel.

– O que é isso? – perguntei abrindo o envelope.

– Você ira as compras do seu material hoje com Lysa, tudo o que precisa esta ai – disse ele apontando para o envelope.

– Tudo bem.

– Ela vira para cá daqui a pouco – avisou ele.

– Okay, irei tomar um banho – avisei subindo as escadas.

Tomei banho rápido e coloquei um short e uma camiseta.

– Onde você vai? – perguntou Hugo.

– Comprar os materiais para escola nova – disse fazendo careta.

– Okay – ele disse com um sorriso torto.

– O que?

– Nada não, maninha – disse ele ainda sorrindo – Nada não.

Ergui as sobrancelhas e desci, depois de uns dez minutos Lysa chegou.

– Juízo meninas – disse ele e entramos na lareira, segundos depois estávamos no Beco Diagonal.

– Você quer mesmo ir para França? – perguntei e ela confirmou com a cabeça.

– Eu estou sendo livre – disse ela sorrindo.

– Fico feliz por ter te ajudado com isso então – disse e sorri fraco.

– O que temos que comprar? – perguntou ela e eu a entreguei a lista.

– Onde esta a sua?

– Minha mãe que vai receber e não estava em casa – ela disse dando de ombros – Então mandou um patrono ao seu pai e disse para irmos juntas essa tarde.

– Entendi – disse e olhei ao redor – Vamos começar?

– Não – disse ela rápido demais – Ainda não, vamos andar um pouco.

– Ahn... tudo bem – disse estranhando mais não discuti.

Andamos um pouco, até eu ficar perdida e parar.

– Onde estamos? – perguntei olhando para os lados. Não tinha muitas pessoas por ali.

– Eu vou sentir sua falta, sabia? – disse ela me olhando com um sorriso fraco.

– Oi? – eu não estava entendendo nada, ela apenas balançou a cabeça negativamente e indicou um lugar mais a frente com a cabeça. Eu segui seu olhar e vi Scorpius a uns três metros de mim – Merlin.

– Vai lá – disse ela sorrindo e eu a abracei – Tudo bem, teremos tempo para isso daqui a pouco.

Não pensei duas vezes, apenas corri sem pensar em mais nada. Empurrava as pessoas a minha frente e ia pedindo desculpas sem nem saber quem era. Praticamente me joguei contra ele quando o alcancei e ele me levantou.

– Merlin, é você mesmo – disse o abraçando o mais forte que podia e deixando as lagrimas de felicidade escaparem por meus olhos livremente.

– Eu disse que vinha – disse ele me abraçando apertado e então se separou de mim e beijou todo o meu rosto, secando minhas lagrimas.

– Eu te amo!

– Eu também amo você – ele sussurrou – Muito mesmo, Rose.

– Vamos embora agora? – perguntei baixinho e com um pouco de medo.

– Sim, mas temos que passar em um lugar antes – disse ele se separando de mim e segurando meu rosto entre as mãos – Vou te levar para rever as pessoas que ama, todas elas, menos seus pais.

– Tudo bem – concordei sorrindo – Um dia ainda os verei?

– Sim – disse ele beijando minha testa – Um dia, tudo ira se ajeitar e então voltaremos.

Olhei para trás e Lysa se aproximava da gente timidamente, me soltei de Scorpius e a abracei com força.

– Eu amo você – confessei em seu ouvido.

– Eu também amo você – disse ela rindo – Você é minha melhor amiga Rose, obrigada por me libertar e por me ensinar o que era o amor.