Magnus Bane tentava, em vão, ignorar o monólogo do lobisomem ao seu lado. O Taki’s não era mais agradável como antes, definitivamente.

Ele estava prestes a fazer um feitiço que calasse a boca do jovem lobo – não permanentemente... Ou talvez... – quando este falou algo que lhe interessou.

– Poderia repetir? – indagou o feiticeiro.

– Ah, claro! Eu disse que realmente acho que estou com pulgas.

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Magnus fez uma careta.

– Depois disso – esclareceu.

– Ah! Eu falei que encontrei três caçadores de sombras do Instituto de Nova York. Eles estavam matando demônios, logicamente. O famoso Jace Wayland e os irmãos Lightwood.

– Lightwood? – Magnus não pôde evitar a expressão de desgosto que certamente passou-lhe pelo rosto. Ele ainda acreditava, lá no fundo, que os Lightwood eram demônios disfarçados de caçadores de sombras.

– Ah, mas agora me lembrei melhor: o garoto Lightwood não estava lutando. Estava apenas cuidando da retaguarda dos outros dois. Tem belos olhos azuis, o menino...

– Olhos azuis, você disse? – O feiticeiro viu-se repentinamente interessado.

– É. E cabelos pretos. Seu nome é... Alejandro, ou algo assim...

– Alexander? – Magnus deu um palpite.

– ISSO! Exatamente! É o menino mais velho dos Lightwood.

– Interessante...

– Mas então, eu acho que vou precisar procurar alguns remédios para...

Magnus fez um gesto elegante com o dedo, levantou-se e saiu, deixando para trás o lobo pasmo e forçadamente calado.

Magnus adorava ser feiticeiro.