Se você estivesse no cruzamento da rua 73 com a Quinta, no dia 19 de dezembro de 2013, veria 4 adolescentes caminhando alegremente até o prédio que ficava lá, e subindo até um dos apartamentos ali; uma garota ruiva e peituda, vestindo uma jaqueta de couro verde menta em contraste com as cores da estação, uma garota alta e com pele clara, usando um casaco Lindsay Thornburg cinza extravagante e meias brancas com sapatilha, um garoto baixo e de ar tímido, usando um suéter Fair Isle, e um garoto incrivelmente bonito e forte, vestindo um blazer escuro. Uma visão bem interessante, principalmente se você tiver conhecimento do fato de que quase todos ali já beijaram um ao outro e todos já se odiaram em algum momento. Porém, já fazia quase um mês, eles decidiram esquecer o passado e voltarem a ser próximos, como antes. E até agora, era a melhor decisão que já haviam tomado naquele ano.

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–Ah, esperem- CeCe disse, 1 segundo depois que os 4 tinham entrado no saguão espaçoso do prédio, e seus sapatos caros haviam encostado no tapete persa Bokhara, que por acaso não combinava nada com resto do visual clean do lugar. A garota se soltou do braço de Jill e voltou ao lado de fora, onde puxou da bolsa Hermès Birkin castanha clara um maço de Malboro Lights, sua marca de cigarro favorita, e puxou um cigarro. Usou seu isqueiro para acendê-lo e fumou, encarando a Quinta Avenida fria, com os táxis correndo de forma apressada e as pessoas andando pela calçada do lado do Central Park com seus casacos de frio e seus cachorros com suéteres para cachorros. CeCe se perguntou se eles não tinham vergonha.

O tempo já havia mudado muito desde a festa de Jéssica, a quase um mês atrás. O outono estava no finzinho e o inverno estava praticamente começando; o famoso inverno congelante de Nova York, que irritava os moradores e amedrontava os turistas estava a apenas 1 dia de distância!

–Ei, está fumando um cigarro ou escrevendo um livro?-Jill apareceu atrás dela, e disse tal frase num tom de brincadeira, O clima em geral entre elas e os outros amigos também tinha mudado no último mês; estava tudo mais tranquilo. Depois que voltaram a se falar e passaram a ignorar aquela blogueira irritante, eles se davam muito melhor, e já ia fazer um mês que não brigavam. Alguém arranje uma medalha para essa galera!- Vamos logo, minha mãe está impaciente.

CeCe deu um último trago e jogou o cigarro na calçada cinza, onde pisou e apagou-o com sua bota castanha Jilsen. Deu uma última visão nas pessoas, se virou e entrou no saguão. Os 4 amigos deram boa tarde ao porteiro, que usava seu terno, seu quepe e suas luvas brancas(que ele não tirava nem durante o verão) e foram até o apartamento de Jill.

Quando eles saíram do elevador, o cheiro do natal chegou em suas narinas e o clima natalino deu uma pancada em seus rostos, quando eles viram que o antigo apartamento de Jill, o que eles tanto conviviam e já haviam convivido, estava completamente coberto por decorações natalinas, de todas as formas imagináveis. O sofá azul bebê da Ralph Lauren Home, que era enfeitado por flores douradas na estampa, estava coberto por uma capa vermelha e verde com diamantes Swarovski, que apesar de serem lindos de morrer, não deixava a pessoa que sentava muito confortável.

O piso de mármore estava quase inteiramente coberto por um tapete da Pottery Barn vermelho cereja com pequenas folhas verde musgo espalhadas aleatoriamente estampadas, um tapete caro que eles tinham desde sempre, e sempre estava presente na época do natal. Em cima da lareira, havia velas compradas na Illuminations e abertas somente para a ocasião, um pote de cristal com folhas do outono, pedras e flores coloridas e 4 meias gigantescas e vermelhas com babados brancos na frente, com os nomes dos integrantes da família. Todas as meias eram antigas, e tinham a aparência degastada e a cor menos forte, exceto a de René, que parecia ter sido comprada no dia seguinte. Já que aquelas meias eram sempre usadas e ele era novo na família, Louise teve que mandar fazer uma para ele. Havia uma gigante mesa no centro da sala de estar, que estava cheia de empregados ao redor, a arrumando, colocando a louça mais fina que eles possuíam.

Isso é o que eu chamo de espírito natalino.

–Oh, meus filhinhos!- Louise Johnson, uma estilista de moda muito bem sucedida, olhou para os 4 adolescentes de longe e correu para os cumprimentar. Usava um vestido preto quase transparente Carolina Herrera que mais parecia uma bata, e que flutuava pelo ar enquanto ela andava em direção à eles-Muá, muá- ela fez enquanto manchava as bochechas de Dylan e Matt de batom com seus beijos gosmentos. Depois que largou-os, abraçou CeCe com força- Como está querida?

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–Você sabe muito bem- CeCe sorriu maliciosamente. Ela verdadeiramente gostava de Louise, e elas meio que eram amigas. Louise riu e virou sua atenção para Jill, a quem ela deu dois beijinhos simples nas bochechas rosadas pelo frio.

–Agora que vocês chegaram, as coisas ficarão mais simples- ela disse, se pondo na frente deles. Atrás dela, o movimento de pessoas e objetos era absurdo. Tinha que ser; era o conhecido natal dos Johnson! Feriados eram coisas especiais e simbólicas para a família Johnson, e o mais aclamado por eles era o natal!- Vocês precisam me ajudar a montar a árvore. É a parte mais importe!-ela guinchou, animada. As sandálias Manolo Blahnik de couro escuro que usava eram as mais novas do momento, e a mulher tinha cheiro de Chanel Nº5,para variar.

Jill olhou ao redor, à procura da árvore de natal artificial.

–Cadê ela?- ela perguntou, a boca recheada de gloss labial cor de rosa.

No momento que ela disse isso, a porta do elevador atrás deles abriu e 5 homens de macacão saíram de lá, carregando em seus braços grandes uma árvore de uns 2 metros mais verde que qualquer árvore real, e que parecia extremamente pesada, se você levar em conta as veias saltantes nos braços dos caras que a carregavam. Jill, CeCe, Matt e Dylan deram espaço para os homens passarem, e eles soltaram a árvore no chão, ofegantes. O suor pingava da testa deles.

Um homem careca com uma cabeça de formato de melancia ajeitou seu macacão verde e olhou para a anfitriã.

–Aqui está, madame- ele puxou uma prancheta de madeira desgastada e uma caneta preta para Louise- Assine aqui, por favor- ela assinou- E bem... aqui- ele disse, e ela assinou mais uma vez.

–Muitíssimo obrigada!- ela guinchou novamente, e o careca fez uma cara esquisita para ela. Os 5 homens voltaram ao elevador e sumiram atrás das portas deslizantes- Vou pedir à Ruth trazer a caixa de enfeites lá de cima, só um minuto- ela se afastou deles, indo pelo corredor que levava à cozinha, e eles escutaram ela gritar:-Ruth! Pegue os enfeites de natal e as o resto das velas lá em cima. Agora!

Jill tirou o casaco e o jogou no chão, e se sentou no divã vermelho que ela nunca tinha visto lá; provavelmente um móvel encomendado somente para a cerimônia. Que exagero, teria pensado Jill se ela já não tivesse acostumada com tudo aquilo. O engraçado era que a cerimônia não era uma festa grande, ou algo do tipo, tudo aquilo era feito apenas para a família, e os amigos mais próximos. A garota de cabelos castanhos sempre achou aquilo extravagante demais, e também achava desnecessário fazer aquilo todo ano; todo mundo já sabia exatamente como seria, de cor.

–Ah!- reclamou Jill, cansada. Ela e os amigos tinham acabado de voltar da escola, e estavam exaustos. Ela tirou as sapatilhas de couro e as largou no tapete, sem se importar se ia sujar o tapete com as imundices do piso de Manhattan.

–Levanta, preguiçosa!- disse Louise, retornando ao hall- Vocês tem trabalho a fazer.

–Me sinto uma escrava- disse Jill, colocando as sapatilhas novamente e se levantando.Louise colocou uma caixa que parecia pesada no chão com o carpete. A caixa tinha quase 1 metro e estava transbordando de decorações para a árvore natalina, desde um papai noel sentado numa rena com um nariz vermelho de mais ou menos 5cm até uma bola dourada que devia pesar uns 2kg. Porém, o item mais interessante naquela caixa, e todos ali sabiam disso, era a estrela que ficava no topo; para Louise, ela simbolizava a harmonia que permanecia na família. E o mais importante: era de ouro puro!- Eu penduro a estrela!- exclamou Jill, enfiando a mão ossuda dentro da caixa e puxando a tão importante estrela. Ela a guardou no bolso de trás dos jeans.

–Droga- CeCe riu. Todos que já tinham ido numa dessas cerimônias da família Johnson sabia que pendura a estrela era a parte mais importante da noite, e a mais especial.

–Mas que honra, hein?- disse Dylan.

Jill sorriu, e eles começaram a tirar os enfeites da caixa e penduras nas pontas da árvores, com cuidado, e um por um. Bárbara desceu para ajudar e assim eles ficaram, durante o resto da tarde, pendurando, pendurando e pendurando, até dar câimbras no braço. Lá pelas 23horas, eles pararam, ofegantes, e sentaram no sofá. Era isso todo ano, mas mesmo assim eles não se acostumavam com a arrumação da árvore.

–Caramba, eu preciso ir-disse Dylan, olhando para o Rolex prateado que brilhava em seu pulso. Ele se levantou do sofá num salto, ajeitou as calças jeans e olhou para trás, porque outra pessoa atrás dele levantava. Era Jill.

–Podemos falar em particular?- ela pediu, e ele foram para trás de uma pilastra perto do elevador-Então. Como você sabe, meus parentes vem para esse jantar de natal, inclusive a minha avó, Siena.

Dylan consentiu. Siena McKenzie era a avó de Jill, e havia fundado a ONG “McKenzie Helps”, que era reconhecida internacionalmente. Ela também era grande amiga do falecido avô de Dylan, George, e era por causa disso que as duas famílias se conheciam. Assim, quando Dylan e Jill começaram a namorar, Siena ficou encantada, como se eles estivessem destinados a ficar juntos pra sempre, e todos nós sabemos que isso não deu muito certo...

–E você sabe que ela ia ficar de coração partido– Jill continuou-, se ela soubesse que n´so não estamos mais juntos.

–Como assim ela não sabe?!- exclamou Dylan, com os olhos verdes arregalados- Como você não contou a ela?

–Shh!- fez Jill- Fique quieto! De qualquer maneira, o que eu vou te pedir agora é um grande favor e eu não quero que você se sinta na obrigação de fazer- ela falou, e depois respirou fundo- Eu sei que nas últimas semanas tem sido uma coisa legal, nós 4 amigos de novo e blá, blá, e eu não quero estragar isso de jeito nenhum. Mas, tem como você, por favor- ela implorou, fazendo cara de filhote na chuva-, por favor, fingir que ainda é meu namorado durante a cerimônia?

Os olhos do garoto se arregalaram ainda mais. Aquilo era bizarro.

–Isso é bizarro!- ele exclamou depois de refletir sobre o assunto por alguns segundos. Coçou a cabeça, e continuou encarando a ex namorada. Os olhos dela eram tão claros que ele podia se ver refletido no azul. Hmm, acho que alguém ainda tem uma quedinha...- Quer dizer, tipo- ele continuou- enganar a velhinha?!

–Não quero deixa-la magoada- disse Jill, que estava verdadeiramente preocupada com a avó. Ela sempre nos quis juntos, e sempre achou que ia ser para sempre! Se ela descobrir, eu não sei o que ela pode fazer- Dylan suspirou- Eu também estou cansada de segredos, principalmente de família, Dylan. Mas vai, é so por um dia! Além do mais, vai ser natal, é uma época de favores e amor!- ela disse, sorrindo com os dentes, e se inclinando para frente. Bateu as pálpebras com charme e fofura, tentando usar um velho truque, mas que Dylan, por azar da adolescente, já conhecia.

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–Pare de me enrolar- ele sorriu- Mas tudo bem, eu faço.

–Ah, eu te amo!- ela o abraçou, mas se arrependeu no segundo depois que fez isso, porque percebeu no clima constrangedor que havia deixado no ambiente. Boa, J! Ela se afastou dele e sorriu, nervosa- Muito obrigada mesmo.

Ela se virou e voltou para a sala, enquanto Dylan pegava o elevador para ir embora.

–Que segredinhos são esses?- caçoou CeCe, com malícia. Eles estavam sozinhos na sala agora; ela, Jill, Matt e Bárbara.

–Depois eu conto- Jill deu um sorriso, e se jogou no sofá- Ai!- ela enfiou a mão no bolso de trás dos jeans e tirou o objeto que havia espetado sua bunda- Estrela estúpida- ela falou, jogando a estrela na mesinha ao lado do sofá.

Bárbara se levantou, mexendo ao celular e subiu as escadas, vidrada, deixando os três sozinhos na sala. Faltava menos de uma semana para o natal.

–Vocês dormem aqui?- perguntou Jill, no meio de um bocejo cansado. Matt e CeCe viraram a cabeça ao mesmo tempo e se olharam, sem Jill notar.

–Minha mãe pediu para eu dormir em casa- falou CeCe, mexendo nas pontas do cabelo laranja natural- Sei lá porque.

–Eu também preciso voltar para casa, tenho que terminar uma redação pra amanhã- ele disse- A gente se vê amanhã, beleza?- ele disse. Tirou a bunda do sofá quase ao mesmo tempo que CeCe, e eles pegaram o elevador.

–Tchau-murmurou Jill do sofá, sonolenta, enquanto o elevador fechava.

–E então, ta tudo beleza?-perguntou CeCe para Matt no elevador, virada de frente para ele. O cheiro de couro do elevador se misturava a colônia dele, o que dava a impressão que eles estavam em um bar. Matt tossiu, com nervosismo, para variar, e a respondeu.

–Na verdade, não- ele falou, com uma expressão amedrontada, porque não sabia qual seria a reação de CeCe. Ela bufou.

–Por que não?!- ela exclamou- A festa é daqui a 6 dias! Você disse que ia conversar com ele sobre isso.

–Ora, por que não fala com o Dylan? Ele e Marco são amigos, eu não sou próximo dele- reclamou Matt.

–Ai, Matt, como você é burro!- exclamou CeCe, gritando. Eles já estavam na metade do prédio. Ela abaixou o tom de voz, como se estivesse preocupada que alguém fosse ouvir, mesmo que eles estivessem sozinhos num elevador de 2 metros, mas que parecia ser muito maior pelo espelho com bordas de ouro na parede atrás deles- Não se lembra da festa de centenário da St. Jude, quando Dylan saiu gritando que tinha sentimentos pela Jill? Se eu pedisse para ele falar com o Marco sobre ficar com a Jill, provavelmente não ia rolar porra nenhuma.

Matt revirou os olhos e bufou.

–Mas que merda.

O elevador abriu, e eles caminharam para fora do prédio, e o barulho da cidade a noite invadiu suas orelhas. O cheiro era de borracha queimada, provavelmente dos táxis, de lixo, já que havia uma grande lixeira na esquina, que estava sendo transportada por um homem para dentro da rua 73, e de vários tipos de perfume. Ai, Nova York. Por que tão esquisita?

CeCe puxou mais um cigarro do maço que tinha na bolsa e acendeu, sem pressa, enquanto caminhava ao lado de Matt pela Quinta Avenida.

–Quer um?-ela ofereceu, com a testa enrugada.Matt fez cara de nojo, e a ruiva riu, com vivacidade. Ela de uma forma adorava esse jeito que Matt e Jill compartilhavam; esse jeito certinho, de não fazer nada errado, e sempre ficar na linha. Era algo que ela admirava, de certa forma, mas não conseguia e nem queria aderir para sua vida- Matt, você é uma gracinha- ela falou, sorrindo.

–Cala a boca- Matt riu- Não sei como consegue fumar isso- ele apontou para o maço com a cabeça, enquanto a mesma guardava na Birkin. CeCe precisou tirar o cigarro da boca para falar. Aquele era um cenário incrivelmente familiar; ela e ele conversando pela Quinta Avenida sobre coisas estúpidas.

–São uma delícia. Sabia que existem uns com cheiro de coco?- ela informou- Eles são, tipo assim, que nem camisinhas.

–Bem- falou Matt, formando uma covinha no lado esquerdo de seu corpo enquanto falava-, se existem camisinhas sabor coco, eu gostaria de comprar.

Os dois deram gargalhadas, e CeCe acabou deixando cair o cigarro da boca direto na calçada, mas ela não ligou. Pisou nele e continuou andando, as botas fazendo barulho na calçada. O vento frio batia no rosto deles e fazia seus cabelos voarem.

–Você só transou uma vez, Matt, cale a boca- CeCe caçoou- Aliás, eu nem cheguei a te parabenizar!- ela riu- E ainda com uma gatinha do Upper East?!- ela exclamou, imitando jeito de um garoto pervertido do Brooklyn- Detonou!

Matt riu, meio envergonhado. Falando assim, era meio estranho. Ele conhecia CeCe e Jill desde os 8 anos, e eles faziam tudo juntos desde então. Ele lembrou das corridas que faziam da casa de Jill até o apartamento de CeCe, onde subiam ofegantes depois da corrida para comer sanduíches de manteiga de amendoim e tomar suco de laranja, e de quando, na 5ª serie, eles brincaram do jogo da garrafa numa festa, e ele teve que beijar as duas garotas, durante o jogo inteiro. Era bizarro pensar que ele havia transado com uma dessas garotas, e principalmente perdido a virgindade com ela.

–Agora, seja sincero- disse CeCe, quando eles chegaram no prédio dele, na rua 79. Ela pegou os braços com dele com carinho e olhou profundamente nos olhos dela-, e me diga. Você não sente mais nada por ela, certo?

O estômago dele virou. Ele realmente não sabia, mas sentia que CeCe não ia ficar satisfeita com essa resposta. Tudo estava confuso em sua mente, ele havia passado por muitas coisas durante o ano. Ele começou o ano letivo com a garota que estava na frente dele, depois namorou outra garota que ele depois descobriu ser uma psicopata, e depois transou com a melhor amiga, e não sabia se tinha uma queda pela última depois. Sendo assim, ele realmente não fazia a menor idéia do que sentia.

–Claro que não ele- ele forçou a naturalidade.

–Se você diz, tudo bem- disse CeCe, o soltando. Ela cruzou os braços- É que eu realmente quero que ela dê certo com Marco. Na verdade, não quero nem que eles deem certo, só quero que ela esqueça Dylan, não importa como for. Eu gosto dele, mas ele não faz bem pra ela. Você entende, né?- ela parecia preocupada se estaria passando a imagem que não gostava de Dylan, porque ela gostava dele.

–É- Matt entendia. Já havia 3 meses, o garoto tinha dado um tapa em Jill.

–Ok- falou CeCe- Eu vou pra casa agora, então. Vejo você amanhã. E fala como Marco!-ela gritou, já afastada, e correndo, aparentemente para se aquecer do frio, até sua casa no número 994 da Quinta Avenida., exatamente no instante que os relógios anunciaram que era meia noite.

O inverno chegou!