Malec

Aquela maldita morte que o levara embora


Sempre que o namorado dormia em sua casa Magnus acordava mais cedo. Acordava apenas para ver o amado dormindo.

Ele parecia tão indefeso e fofo.

Para Magnus, aquilo era um costume. Passava quase quinze minutos o observando, até ele também acordar e ambos seguirem para o café da manhã.

Mesmo no período da separação dos dois Magnus acordava mais cedo, apenas para lembrar da sensação de ter o jovem ao seu lado.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Sensação que agora o fazia chorar.

Toda vez que acordava e via a cama fazia as lágrimas teimavam em cair. Não era como quando tinham terminado. Naquele tempo apenas poucas ruas os separavam.

Agora a barreira entre vida e morte os dividia.

Ah, aquela maldita guerra. Aquela maldita espada que atravessou o coração do caçador de olhos azuis. Aquela maldita morte que o levara embora.